Sentir-se “apagado” das lembranças de alguém é, sem mais delongas, difícil de aceitar. Sendo um pouco egoísta, às vezes pensamos que somos tudo na vida de alguém. Como provar que não fomos? Como provar que fomos? A “quantificação do sentimento” é como um cartão de crédito: pessoal e intransferível. E, assim como o admirável objeto de plástico, se bem empregado pode ser a salvação; caso contrário... é furada. E como sair de uma dessas? Saber usar tudo com parcimônia. Não há necessidade de ultrapassarmos os “limites”, sob pena de amargurar em “juros” constantes que tornarão a dívida cada vez maior e impossível de saldar. A dívida - a vontade de estar com alguém que já não tem mais vontade de ficar conosco - pode ter fim. É só nos colocarmos no lugar do outro. Darmos um tempo. E deixar que o outro tenha seu tempo também. Cada um tem sua velocidade; seu começo, meio e fim. É sempre assim. E, assim, será sempre. Algum dia, já estivemos no lugar de quem “esquece”. Mas esquecemos isso. E só lembramos - novamente - quando somos “os esquecidos”. É hora de refletir. Rever alguns conceitos. Evoluir. Melhorar e crescer. E deixar o outro (também) viver.
(Guilherme Ramos, 06/01/2009, 10h03)
(Guilherme Ramos, 06/01/2009, 10h03)
2 comentários:
Difícil, mas, totalmente verdadeiro. Eita menino sabido
beijos
AMEI!!!!!
Cunhs
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