Refletindo muito do que lhe rói.
Sua resposta, das mais simples:
"- Pensar 'nela' (ainda) dói."
Circulava os olhos, afinava o olhar,
Tentando entender o que se passava...
(Na verdade, o que não "queria passar")
Mas nem por isso, bebia; tampouco fumava.
Era difícil, claro, entender
Um sentimento tão teimoso.
(Ah!!!! Que raiva! Que raiva!)
Quando lhe parecia desaparecer
(E o pobre homem, ia esquecer)
Cedo ou tarde, ele retornava.
Tal qual castigo, nesse momento,
Lembrou a face, perdida no tempo.
Dessa perda, sim, se lamentava...
Ergueu-se insano, por não querer
De forma alguma, enlouquecer.
Sobrou-lhe, apenas, voltar p'ra casa.
A este autor reservou-se apenas
Poucas frases; letras amenas.
Atroz, a dúvida, insiste, persiste:
(Talvez, isso, seja o mais triste)
Em todo o tempo que se passou
(Cada qual com a sua dor...)
Seria, o "chorar", do personagem?
Ou, mais ainda, do narrador?
(Guilherme Ramos, 09/09/2008, 21h34)
* * * * *
Depois de um tempinho sem criar algo... "voilá"! Segue mais uma inspiração neo-ultra-romântica! Rsss...
2 comentários:
É um grande requinte intelectual seus textos, amei-os todos, um a um .
Muito bom o poema...ô moço talentoso esse Guilerme...rsrs
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