quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Altas Horas

Nestas altas horas
Em que aqui entraste,
Em que procuraste
Os meus tristes versos
Nessas tristes horas
Instantes diversos
Alimentando a alma
Que aqui (se) acalma
Trazendo o encanto
Como um acalanto
Desses simples versos
Encontrando um canto
Singelo, perfeito...
Que da alma brota
Que, se foram feitos,
Tornam-se perfeitos
Só por sua causa.
Por sua calça,
Eu perdi a calma...
Ao vê-la, assim, tão longe,
(Mas, assim, tão perto...)
Quase me escondia.
Quando o seu corpo
Só se aproximava
E o meu tocava
E-eu vi-virava “poesia”
Quanto a “sim-fonia”...
(Em agonia...)
Só, ria...
E você? Sorria.
(Só ria) enfim,
Muda, mudava...
E, na alegria, falava:
"- Olha: não só mulher (ou homem)
Que se entrega a ninguém.
Sou simplesmente alguém
Que quer ser feliz.”
Ou seja, alguém que diz:
“- Basta!”
(E o resto me basta)
Sou o que sou
(E sou igual a você)
Enfim...
O que eu quero
É simplesmente “fazer”.
O melhor de “tudo”;
O melhor “com você”.

(Guilherme Ramos e João Oscar, 06/02/2009, 1h33, Kharuuf)

1 comentários:

Bailarina metafísica disse...

O que eu quero
É simplesmente “fazer”.
O melhor de “tudo”;
O melhor “com você”.
Muito bom isso.

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