segunda-feira, 14 de julho de 2008

Se Fosse...

Se fosse praia – era pouco.
Se fosse lágrima – nem morto!
Se fosse mar – apagava o fogo.
Se fosse choro – esborrava um poço.
Se fosse oceano – afogava o moço.
Mais que isso:
Feito feitiço, vem o sonho
(Mais que um sonho)
Para Jussara.
Momento-tara...
De mulher, de puta,
De quem não te escuta.
(E labuta, labuta, labuta...)
Mas não foge à luta.
Por que fugiria?
Porque fingiria?
Tristeza, alegria...
“Muito grande”.
Falares, falares,
Têm-se aos milhares:
Com o sol, se vai o sonho...
Com o calor, evapora o sono...
E sobra a foto
Talvez um fato.
Fim do ato.
Aplausos?
(Ou ocasos?)

(Guilherme Ramos, 23/04/2008, 10h37)

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