Nunca fui um mero exemplo de amante,
Pelas qualidades (quase) ausentes
De firulas amorosas, supérfluas, diante
Dos que fazem do amor, meras armas decadentes.
Tão pouco fui (ou sou) um frígido errante,
Na busca infinita pela parceira ideal.
Até porque isso não existe, mas é constante
Quererem mudar a minha opinião, pessoal:
Corações reticentes, de sexo requentado,
Pouco amor, poluentes, num teor amargurado
De libido traiçoeira, beirando a podridão.
Quase sempre incoerente, visado, mal aproveitado,
O cérebro, incongruente, por vezes desrespeitado,
Só tenta entender os melindres da multidão.
(Guilherme Ramos, 03/07/2012, 18h33, inesperadamente, depois de um "frio" dia no trabalho...)
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