E, assim, o tempo se vai...
Vai sem tempo, vai com o vento.
Vai. Deixando tudo. Ao relento.
Cai. Um cento. Outros tantos,
Milhar. Milhão. Sem vida. Sem noção.
E fica aberto o buraco.
Na vida. Na terra. No chão.
Pra que tanta vida, sofreguidão,
Entorpecida. Esquecida.
Entra dia, sai dia, inexatidão.
Sempre a mesma guerra. Fria.
Esfria. Morre. Sem perdão.
Mais que isso.
Mais que tudo.
Mais que nada.
Solidão.
(Guilherme Ramos, 26/08/2013, 13h25)
Imagem: Google.
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