Tenho acompanhado a sua D.O.R.
(Desesperança Ordinária Relacional) e, como bom amigo-irmão-de-letras, prescrevo
uma dose “homoempática” de reflexão:
O Carpinejar que conheço é verbo.
Transitivo. Direto. Intransitivo, às vezes. Mas nunca intransigente. Em transe
exigente. Transitório, talvez. Ele é forte. Hiperativo. Não imperativo. Então é
hora de parar. Outro verbo. Parar de lamentar a perda. De seu outro amor.
Porque seu próprio amor você ainda mantém. E agradeça por isso. É ele quem
dosará o seu dia a dia, sua noite a noite, mesmo que você não queira.
Se seu amor foi insuportável, no sentido
de não ser suportável por alguém – que não você – por ser grande e maravilhoso,
por que se preocupar? Você amou. Única e verdadeiramente. Ofereceu a outra
face. Eis que veio mais uma porrada. E daí? Queira o seu bem. Estar. Ficar.
Ser. Feliz. Independe. Mente, quem diz que não consegue. Talvez falte um pouco
mais de queijo minas, de salaminho, de vinho. A mesa está lá. O sofá. Tudo.
Está. Não é. Está. Esteja triste. Mas seja. Feliz. Felicidade é lâmpada acesa. Que
atrai efeméridas. Não seja vela, que queima a tudo e todos com sua chama
sedutora. Tão pouco, lâmpada apagada, que não atrai nada. Só tropeços.
Sou amigo da Jade Santos, mais um
cidadão do país das dores de cotovelo. Seja bem-vindo, mas não precisa ficar.
Nós mesmos já estamos de malas prontas.
Bon Voyage!
(Guilherme Ramos, 14/08/2013, 23h15.)
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