Querida amiga que passa pela minha porta:
Não arranque as flores do pé de jasmim.
Estão do lado de fora; sei que você gosta,
Mas, mesmo assim, ainda pertencem a mim.
Poupe também rosas, violetas, margaridas,
Orquídeas, lírios, cravos e até os girassóis.
Todas me são companhias antigas, queridas,
Que eu partilho a beleza para todos nós.
Mas não lhe autorizo roubar sua presença,
Visto que não faço isso com as de ninguém.
Sente-se sozinha? Tão repleta de ausência?
Poupe as flores, que não tem culpa nenhuma.
Que tal deixá-las de lado e procurar alguém?
Eu faço café. Ou chá. E te mostro uma a uma.
(Ayane Borges e Guilherme Ramos, 19/02/2014, 11h54.)
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