Eu queria abraçar o sol, a lua, as estrelas...
Pois não me contento (apenas) em vê-las.
Queria alcançar as nuvens, os céus, os universos...
Não aceito (somente) transpor-lhes em versos.
Voltar no tempo, surgir no futuro, eu tento.
Vou e volto e volto e venho num breve momento,
Na eternidade de te ter e não ter para sempre:
Não precisa ser “olho por olho, dente por dente”.
Voando nas asas de uma borboleta perdida,
Quero alcançar os braços da pessoa querida.
Isso é fato, farto, prático – consumado ou não.
Mas sonetos não cabem o que quero mostrar,
Tão pouco preenchem o que não cabe num mar:
Sentimento, certo ou errado, por todo um coração.
(Guilherme Ramos, 23/12/2011, 16h50, no tempo de um café... com leite.)
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