terça-feira, 16 de janeiro de 2007

SEGUNDO CONDICIONAL

Se eu soubesse...
Uma maneira de trazer você de volta,
Sem medir esforços para achar a porta
Que leva ao seu coração,
Poderia sonhar (inteligentemente)
Em estarmos juntos novamente
Com mais amizade, paciência e união.

Se eu soubesse...
Que a “distância” no amor importa,
Não teria deixado morta
Nossa vontade de “se entender”.
Sua vontade seria a minha,
Mesmo quando quer ficar sozinha.
(É! O que é que eu posso fazer?)

Se eu soubesse...
Ser um mago e, com um passe mágico,
Por fim em tudo o que parece trágico,
Poderia mudar o nosso futuro.
Mudaria o que fosse errado,
Não pensaria apenas no passado
E em me livrar desse véu escuro
Que um dia me cobriu
Só porque não quis aceitar
A verdade de alguém não me amar.
Sofrimento assim todo mundo já sentiu.
Não choro, claro, para ninguém saber
Que por mais que ame (outro) alguém
Não consigo (simplesmente) te esquecer.
(É difícil, algumas situações, entender)

Se eu (realmente) soubesse...
Não diria nada do que foi dito
Nenhuma palavra teria escrito
E não mais falaria:
Se eu soubesse...


(Guilherme Ramos, 16/01/2007, 16h16)

4 comentários:

Anonymous disse...

Ó aí... dei uma olhada!
Comentários? São tantos agora a fazer... q prefiro não comentá-los... rsrsrsrs
Aninha

Gisela disse...

Leo! Esse condicional me lembra outro hem? heheheh To gostando! Saudades... Bjão da Leo

Anonymous disse...

ei,
que caminho é esse que tua poesia tá seguindo?
tô buscando...
tainan.

Profª. Mônica disse...

dos poemas seus que eu li... esse foi o que mais gostei.
talvez por querer (também) saber corrigir erros já cometidos.
talvez por acreditar que saber seria o suficiente...
beijo
Mônica

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