Não havia motivo para se despir assim,
Perder a calma, como quem arranca a pele.
Por que duvidar do que sentiu (por mim!)
Quando a repulsa atrai e o tesão repele?
Nus nos entendemos mais. É mais que demais!
Não há como explicar essa incrível relação.
Quando nos vemos, faísca, o fogo se faz...
Ao nos tocarmos, o mais leve, é explosão.
O corpo treme, sua, recua, arrepia, goza,
Numa terapia, estado de alegria, poesia-prosa,
Como se nunca tivéssemos conhecido nada igual.
Assim somos: eu, você, o tesão e a libido,
Traçando um ao outro, tal qual fruto proibido,
Num pecado perdoável, tão bom, de tão mau...
(Guilherme Ramos, 11/12/2012, 18h37.)
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