Quando me dá vontade de escrever, é assim:
Baixa a pressão, aumenta a tensão, enfim,
Não adianta teimar, evitar, nada melhora,
A menos que eu registre as palavras na hora.
Na verdade, tudo independe da minha vontade.
É uma comichão incontrolável por todo o corpo,
Só para se eu escrever ou se eu estiver morto!
E, para sobreviver, há palavras em celeridade!
Desespero não adianta, porque tudo vai se perder!
Memória não guarda a palavra que quer lhe vencer.
Isso é uma guerra. Interna, porém... necessária.
Ao invés de lutarem, armem-se com as palavras certas,
Rabisquem, digitem, registrem as suas ideias, poetas!
Porque inspiração, feroz assim, não é arbitrária...
(Guilherme Ramos, 14/02/2013, 18h18, num ataque massivo de inspiração feroz, cavalar! Afffff... Como se pode escrever DOIS poemas ao mesmo tempo??? Coisa de doido... ou de artista. O que é - quase - a mesma coisa. Rssss...)
Imagem: Google.
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