- ¡Hola!
- Olá! Como você está?
- Muy bien...
- Em português, por favor...
- Ah! Tá. Muito Bem! E você?
- Mais ou menos.
- Ué? Mais ou menos por quê?
- Porque tô na mesma.
- Na mesma? Na mesma o quê?
- Na problemática, na mesma relação...
- Ah! Entendi. Na mesma merda.
- Também não é assim, pô!
- Como não é assim, rapaz? Desde que eu te conheço, você só reclama
da vida!
- Você tá sendo injusto. Minha vida não é um mar de rosas...
- Tá vendo? E como seria, se você nunca faz nada pra mudar?
- Mas eu faço! As coisas é que nunca dão certo!
- Dá um exemplo.
- Um exemplo? Do quê?
- Do que você fez pra mudar o mundo.
- Eu?
- É! Tá vendo outro aqui?
- Tô. Você.
- Deixa de enrolar e responde!
- O que eu já fiz pra mudar o mundo?
- É.
- Eu tentei mudar...
- Mudar o quê?
- Eu tentei mudar.
- Sim, eu ouvi, mas você tentou mudar o quê?
- Quem.
- Quem?
- Eu.
- ...
- É. Não adianta querer mudar o mundo, se você não muda
primeiro.
- E até agora, nada?
- Nada. Só promessas.
- E você é tão difícil assim?
- Sou sim. Não tenho a educação que você tem.
- É. Isso ajudaria.
- Bastante. Mas um dia eu vingo!
- Tomara. Só não dá vacilo pra qualquer “gringo”.
- Valeu a dica, Chile.
- Não há de que, Brasil.
- Até mais ver!
- Hasta la vista...
(Guilherme Ramos, 08/01/2013,
18h15. E esse diálogo até que não é muito difícil de acontecer...)
Imagem: Blog Fragmentos da História da Arte. Todos os direitos reservados.
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