terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ela


Ela me deixa confuso. Às vezes. Nem sempre.
Também me deixa cansado com suas artimanhas.
Talvez eu esteja só despreparado. O corpo sente.
No fim, é mais fácil assumir todas. Minhas. Manhas.

Ela é mais do que demais. Minha. Somente minha.
Ela é um espetáculo. Completa. Absoluta. Real.
Ela me acompanha, mas não só fortalece, definha.
É a mais profunda certeza que guardo. Ponto final.

Se eu a esqueço, vem logo uma cobrança inesperada.
Eu falo sério! Não é tão simples esquecê-la, rapaziada!
Ela é tão presente quanto o ar que respiro. É verdade!

Não tem coroa, ninfeta ou outra que se compare.
Não há diferença que se registre/conteste/depare:
Quando chega, arrasa. Mas eu me refiro à idade.


(Guilherme Ramos, 26/11/2013, 00h31. 41 aninhos... E está tudo bem! Rsss...)

Imagem: Google.

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