Poesia e sangue. É assim que funciona comigo.
Violenta aproximação, sanguinolenta violação,
Suspiros, lágrimas e palavras soltas, meu amigo.
Nessa loucura sem rédeas, pouco resta de coração.
Cérebro? Para que? Se nem mesmo ele tem o porquê?
É tanta incoerência gramatical em nossas intenções,
É tanto erro ortográfico, pornográfico, nas poucas ações,
É tanto por enquanto, portanto, entre eu e você...
Dói. Sangra. Infecciona. Gangrena. Amputa. Enterra.
Não se mutila em vão, o que se fere em nossa guerra.
O vulto do avião anuncia bombas, explosivos de rancor.
É tanta incompreensão, tanto medo do que se quer fazer,
Como se isso fosse ameaçar nossas vidas. O que dizer?
O que se fez? O que se faz? Por que se faz? É apenas amor!
(Guilherme Ramos, 07/10/2013, 23h19.)
Imagem: Google.
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