Poesia, vinhos e cigarros. Eis a razão de ser.
Cuspe, saliva, escarros. Erros cometidos, a saber.
O problema, muitas vezes, fica (apenas) no ar.
É simples: não basta “estar junto”, tem que “amar”.
Mas o amor é muito mais do que uma troca de favor.
É troca de sentimento, é como construção sem
cimento:
Não tem consistência, não tem lógica de ação, minha
flor,
O que vale é o seu, o meu (o nosso, mais puro)
sentimento.
Porque o que cada um sente – e não desmente – é forte.
O que se faz, joga-se a cargo da sua (mais pura)
sorte.
É o que se pode chamar de destino, alma gêmea,
amor.
Por mais que teimemos em não aceitar, brigar,
relutar...
O que, de fato, importa é convencer o outro e amar.
É se fazer de tolo, relaxar, entregar-se, sem
cobrar o favor.
(Guilherme Ramos, 23/03/2013, 2h50.)
Imagem: Google.
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