De onde vem, oh! marinheiro? Da cidade além–mar,
Do povoado corrompido, da sua angustia urbana,
Do núcleo rural, esquecido ou de nenhum lugar?
Dia louco, sem você, me fez a insana das insanas!
Aqui, na minha canção, eu ofereço… a paz,
Ofereço meu corpo, quase sem alma, de solidão.
Ofereço o amor que nunca teve e ofereço mais:
Eu me dou para você, caso ainda tenha coração.
Vem! Vem para meus braços, desconhecido amigo,
Nas ondas da minha paixão e da sua libido!
Eu quero apenas você, assim, junto de mim…
Serei sua mulher, sua companhia na areia,
Não serei mais triste (e faminta) sereia.
À deriva, à espera de um apaixonado “sim”…
(Guilherme Ramos, 26/03/2013, 23h25. Poema resultante do - excitante - Desafio da Sereia!!!! Muito feliz com os resultados! Vida
longa ao blog DESCOBRINDO ESCRITORES! E obrigado pela oportunidade, Juliana Lopes!)
Imagem: Juliana Lopes. Todos os direitos reservados.
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