Isso.
Faz de conta que eu não existo.
Eu fiz as contas e não insisto.
Porque não dá pra eu sentir sozinho
O que eu sei que não senti sozinho.
Não foi mera troca de carinho, amada,
Não foi só paixão desenfreada,
Não foi pura e simples trepada,
Não foi sonho ou ilusão no caminho.
Por isso, esse samba tocou...
(E me tocou...)
É,
Aqui, a barra tá pesada, amor...
Não adianta ficar afetada e dizer: "- não Sr.,
Eu não sinto mais nada..."
Isso é só mais conversa fiada.
Mas também é lâmina afiada,
Que nos corta o corpo e a alma errante,
Empalha a vida e sela o (nosso) desamor.
Por hoje, por hora, o lamento acabou.
Por isso, esse samba... tocou.
(Mas te tocou?)
(Guilherme Ramos, 31/03/2013, 23h05.)
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