Difícil entender como é mais fácil acreditar em Deus (ou no diabo)
do que acreditar no Amor.
Você sente o amor. Ou pensa que sente. Você quer estar com aquela
pessoa, quer viver uma história com ela, quer sentir prazer com ela, quer ter
filhos com ela...
Você sente Deus. Ou pensa que sente. Você quer estar com Deus,
quer viver uma história com Deus, quer sentir prazer com Deus, quer ter... OK,
isso não. Mas quer Deus com você o tempo todo.
Não há dúvidas que, na Sua infinita sabedoria, Deus nos fez
sua imagem e semelhança. Sendo assim, quando nos amamos, executamos sua ordem
maior que é “amarmos uns aos outros”. Mas, como fazer isso, se algumas pessoas
se recusam a amar? Da mesma forma, há pessoas que se denominam ateus (que não
acreditam em Deus). Esses é que nunca vão amá-lo...
Existem, então, “ateus do amor”, eu poderia deduzir. Aqueles
e aquelas que não abrem mão da desconfiança, do medo da dor (que supostamente vem
com o amor). Mas por que o amor precisa machucar? Acho que não machuca. Não o
amor propriamente dito. Não foi Deus quem o criou? Assim com criou todos os
sentimentos: perdão, tristeza, alegria... Ah! Perdão não é sentimento? Ok.
Frieza também não é. Mas muita gente sente. E se ressente. E perdoa. Mesmo que
doa. Perdão é isso.
O “amor” (bem aspado mesmo) passado decepcionou? E o que tem
o novo amor com isso? Amor é fênix que se renova a cada nova morte. Das cinzas,
transforma-se em algo diferente. Um novo norte. Assim como o amor. Precisamos deixar
que o amor aconteça como fazemos com Deus. As pessoas falam para acreditarmos
em Deus. Eu falo para acreditar no Amor. Deus criou o amor. Fazendo uma coisa,
acontece a outra.
Então, por que não acreditar em ambos? É uma combinação sagrada.
Que faz bem sem olhar a quem.
Mas e o diabo?
Acho que é melhor culpá-lo por uns parágrafos anteriores. Mas,
claro, que ele não fez tudo sozinho. Não tem competência pra isso. Precisou da
ajuda de muita gente. Que, descrente (do amor), fez-se outra imagem e
semelhança...
Inferno mesmo. Não de fogo, devorador. Mas de frieza. Humana.
Pior que a pior madrugada chuvosa. Pior que a neve do sul e sudeste. Pior.
Apenas isso já basta.
Enquanto isso, eu fico aqui, meio ateu, meio crente, mas
totalmente presente. Nos sentimentos que possuo. E que sei, sem nenhuma dúvida
de errar, que não sou o único.
Amar é viver. Melhor. Nem que seja amor próprio. Já é um big
bang de mudança. Criando um mundo melhor. Senão para si, para o próximo. E lá
vem outra máxima:
“Amar ao próximo, como a si mesmo...”
Fazendo a minha parte em 3, 2, 1...
(Guilherme Ramos, 16/12/2013, 2h26.)
Imagem: Google.
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