domingo, 11 de junho de 2006 2 comentários

12 de junho

Esse conto veio como um relâmpago em minha mente já há alguns dias. Coisas de escritor. Irresistível. Incontrolável. Foram só as minhas férias se aproximarem e a mente começou a colher dados do cotidiano. Não é uma história real, mas bem que poderia ser. Inspirada em duas cenas que presenciei semana passada: um singelo acidente e uma cena que se repete quando volto do trabalho para casa - aí, já viu, né? Experimentei juntar as peças e deixar a criatividade rolar. Deu no que deu. Só tive tempo de colocá-lo no papel (e na Net) hoje. Que bom, fica como homenagem ao Dia dos Namorados!

Todos os dias ele a via. Devia estudar por ali.
Era sempre sandália de dedo, saia acima dos joelhos, blusa de alça fina no ombro. O cabelo, sempre penteado, impecável. Maquiagem discreta, como quem não quer chamar atenção.
Mas chamava. A dele.
Foi então que o destino (ou seja lá o que for) deu “uma forcinha”. Por um descuido, uma pedra no meio do caminho, ela perdeu o equilíbrio. Sua reação foi rápida – boas pernas – não caiu. Mas seus livros, bolsa e demais “etceteras” foram abaixo. Uma ótima oportunidade para ele que, num gesto rápido, correu ao seu auxílio.
- Posso ajudar? – perguntou docemente e, mesmo sem uma resposta dela, partiu para recolher o que estava espalhado.
Ela não respondeu. Ficou impressionada com a gentileza do rapaz, coisa incomum, nos dias de hoje. Mas deu um sorriso. E que sorriso.
Ele foi realmente rápido. Em poucos segundos estava de pé, frente a frente dela, com tudo arrumado e limpo.
Os dois se olharam por segundos, em silêncio, até que ela resolveu quebrar o impasse.
- Obrigada. Não sei como posso agradecer.
- Me dá seu telefone.
Ela riu. Arrancou um pedacinho de papel de seu caderno, pegou uma caneta bem colorida e anotou os oito dígitos tão desejados. Entregou.
Ele também deu uma risadinha.
- Você não entendeu. Eu quero o celular. E a bolsa também. Isso é um assalto.
terça-feira, 6 de junho de 2006 1 comentários

No início (ainda) era o caos...

Bem, é isso aí.

Eu resisti, resisti... mas, aos poucos, fui "voltando" ao mundo virtual.
Sim, voltando, porque...
No passado era um vIRCiado.
Agora, depois de tanto tempo, voltei a fazer sites...
Aí, veio o ORKUT... (e eu passei muuuuito tempo para entrar nele)
Agora, passo muuuito tempo nele (que sacanagem...)
Se vocês ainda soubessem "quem" me apresentou ao ORKUT, não acreditariam...
E essa, agora dos blogs?
Bem, acho que é a tendência mesmo.
E isso foi por causa de uma necessidade minha.
(Re)descobri que nasci para escrever. Não tem jeito. É isso mesmo.
Agora, estou escrevendo um livro. Já fazia isso, mas em partes. Histórias isoladas; sonhos partidos; coisas soltas...
Eu preciso me comunicar com o mundo. Preciso mostrar um pouco de mim e de minhas idéias.
No início (ainda) era o caos...
Esquecendo a religião (e de que hoje é 06.06.06), achei que o título era bem apropriado afinal, do caos vem a ordem... Já a recíproca... se for como meu quarto, ai, ai, ai, ai, ai...

Bem, sejam bem-vindos ao meu humilde lar (de escritor). Aqui vocês conhecerão meus mundos, personagens, histórias...
Quem sabe, um dia, elas não "vingam" e alcançam as estrelas?

Obrigado a todos por tudo (tudo mesmo).

E que venham os Filhos do Sempre!
 
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