quinta-feira, 29 de abril de 2010 5 comentários

Um Pouco... (versão em poesia visual)


(Guilherme Ramos, 28/04/2010, 18h30)

Você já deve ter visto essa poesia aqui antes... É, mas não assim. Iniciando experimentos em "Poesia Visual". Em breve, quem sabe, eu não arrisque uma "Poesia Sonora"? Obrigado às inspirações e aos incentivos para meu "eterno recomeçar"!
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Textual

A tez, tua,
Textua
O texto.

Com o texto,
Contesto
O contexto.

Pretexto,
Hipertexto
Do pré-texto.

Subtexto
Sob o texto:
Super-texto.

Sobre o texto,
Intertexto,
Texto dual.

Textualidade:
Texto-dualidade
Pós-textual.

(Guilherme Ramos, 28/04/2010, 18h58)
quarta-feira, 28 de abril de 2010 1 comentários

Editais 2010 da Funarte/MinC


Divulgadas dezenas de premiações para apoiar e estimular a atividade artístico-cultural do país.

Artes Visuais, Artes Circenses, Artes Cênicas, Literatura, Culturas Populares e Tradicionais, Mídia Eletrônica, Música Clássica e Música Popular estão dentre os segmentos contemplados pelos processos seletivos.

Veja mais em:

E então? Vai ficar aí parad@?
domingo, 25 de abril de 2010 1 comentários

Um Pouco...

O Corpo...
Desejado corpo.
Desejável corpo.
Um pouco...
Não é pedir muito.
É sentir-se único,
Por mim.
Para mim.
E a vida que virá.
Um desejo,
De ninguém.
Que ninguém...
Controlará.
Nem quererá.
Questionará.
Um pouco...
Por pouco.
Um louco?
Não. Mesmo.
Mais do mesmo:
DOIS loucos.
UM é pouco.
Sufoco.
Num sopro,
Um solto.
Um corpo
A desejar:
Um pouco...
[E recomeçará]

O Corpo...
(...)

(Guilherme Ramos, 25/04/2010, 18h14)
sábado, 24 de abril de 2010 1 comentários

Pelo Menos (Gramática)


Pelo menos, ao menos.
Melhor que de forma alguma,
Quando nos vemos...

Apesar de tudo, sempre.
Nada de não, nunca, jamais.
Mais uma vez, cada vez mais...

Quem sabe, talvez, pode ser,
Em breve, na próxima, outra vez,
Novamente... Só basta um querer!

Daqui a pouco, um pouco.
Depois... Mais. E por que não?
Ah! Gramática boa, a do coração!

(Guilherme Ramos, 23/04/2010, 17h49)

Imagem: Google.
quarta-feira, 14 de abril de 2010 0 comentários

Abraço

Hoje, aquele abraço (nada escasso) pareceu-me
"Até mais, vamos esquecer tudo e seguir em frente..."
Foi isso mesmo ou foi "adeus...", simplesmente?
Toda dor, rancor, embaraço, desapareceu-me.
Virou: poesia (sem intenção), chamando (minha) atenção,
Palavra, ato, puro contato, falando (mais alto) ao coração.

(Guilherme Ramos, 14/04/2010, 12h33. Arte, baseada em fatos reais. Sim, isso acontece comigo. Mas, só de vez em quando... Rsss...)
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Justa Lei

Não sou, da Lei, profissional, mas acredito na Justiça. Nem que seja a Divina.

Mexendo na(s) ferida(s) nem sempre cicatrizada(s) da segurança pública da “Cidade Sorriso”, rememoro um evento que aconteceu num certo Pátio de Maceió. Faz um tempinho, mas até hoje penso nele, vez em quando... Apesar da minha amnésia seletiva querer o contrário.

Não sou contra ninguém assistir a filmes fora de casa. Até porque, acredito que “cinema é a maior diversão”, mas também é cultura. Agora, analisemos o vídeo abaixo (copiado do blog Contatos Imediatos, de meu amigo Junior Villanova, onde fiz um comentário que vira, hoje, um post aqui):


Agora, vejam esse outro vídeo:


Eu quero acreditar. Mas... vamos pensar. Se estavam (realmente) a serviço, por que, diabos, esses "homens-da-lei-dos-homens" (desculpa a ironia...), não propuseram uma ação “mais inteligente”, quer dizer, alternativa para resolver o caso? Por exemplo, por que não montaram uma guarda na porta do cinema e, após a sessão terminar, não fizeram o “baculejo”, quer dizer, a revista, nos que saíam? Sim, porque acho que eles até sabiam qual a sala de exibição o tal traficante estava, não é? Será que era na do filme "Guerra ao Terror" - vencedor de 9 Oscar? – ou, talvez em outra, mais animadinha?

Ah! Se querem assistir a filmes de graça, vão arranjar uma vaga de lanterninha! (é, mas acho que essa função está extinta...). Ou, então, por que não vão assistir à versão alagoana de "Guerra ao Terror" na periferia de Maceió? Onde deveriam fazer o seu trabalho dia-a-dia? Onde se mata e se morre por nada? Onde a Lei-local coloca o rabo entre as pernas e soca o abuso de poder no rabo? Onde o “crime organizado” não é só força de expressão?

É muita sacanagem mesmo. Só rindo. E esperar que a Lei mesmo, a Justa Lei apareça. Mas acho difícil. Acho que, cedo ou tarde, haverá outro escândalo que nos fará esquecer esse. E depois, haverá mais outro escândalo, que nos fará esquecer o que nos fez esquecer o anterior e, pra variar, haverá outro escândalo... E mais outro... E mais outro... E nós vamos nos esquecer do... do... de... de... de que mesmo?

(Guilherme Ramos, iniciado em 11/03/2010, 21h01 e concluído em 14/04/2010, 5h33)

Quero ressaltar que RESPEITO o trabalho (sério) feito por muitos policiais. Não é por causa de meia dúzia de “maçãs podres” que vamos deixar de apreciar o restante da safra. Tenho amigos policiais e sei o que passam para fazer a Lei acontecer diariamente, em plantões surreais. A esses, com seus “trabalhos hercúleos”, mas, diferentemente do herói clássico sem poderes divinos (mas com uma paciência de Jó em seus trabalhos de Sísifo), meu sincero respeito e admiração. Acreditem na Justa Lei.

Quando fiz esse comentário, ainda não tínhamos as notícias “pecaminosas” de Arapiraca, um caso de Influenza H1N1 numa maternidade, a greve da saúde (durante a campanha de vacinação contra a H1N1), enfim... Não é preciso ser parente de Nostradamus pra esboçar uma profecia como a do último parágrafo, não é? Por falar nisso, qual será a próxima a estampar as manchetes do amanhã? Aguardem. Ela virá.


E depois outra... e outra... e outra... e...
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A Arte da Decepção (e da Reflexão...)

Aceite:

1) Alguém vai decepcionar você.
2) Você vai decepcionar alguém.

Querendo ou não, cedo ou tarde, isso acontecerá. E ninguém precisa morrer por causa disso. Outra coisa:

1) Você vai sofrer.
2) Você vai fazer sofrer.

Mas todos vão sobreviver. Sofrimento não mata. Dor só relata que estamos vivos. Então, para que se preocupar (tanto)? Somos resultado de milhões de anos de evolução. De tentativas e erros da natureza. De seleção natural. Não seria natural aceitar o que somos? Por que exigir tanta “perfeição” um do outro? Por que debater o “sexo dos anjos” diariamente? Por que não ouvir (apenas) nossa natureza interior? Não tenho as respostas. Seria muita pretensão. Caberia, então (só) a mim fazer perguntas? E você? O que tem feito a respeito?

Sabemos que “falar é fácil”. Mas, em todo caso, nossa experiência de vida pode nos ajudar (e nos poupar):

Olha para trás...
Veja o que fez e o que faz.
Fez muito ou pouco?
Acha normal ou louco?
Sente-se preso ou solto?
Preenchido ou oco?

Então, reflita. Não como um espelho, que só reflete o que vê. Pessoas devem refletir com o que vêem:

O espelho não reflete o que somos,
(Somente, o que vê...)
Se nunca somos o que somos,
Quando deixaremos de ser?

Poesia ou prosa, a mensagem é a mesma: pare de se preocupar com os problemas; concentre-se nas soluções. E, ao passar por alguma provação, faça o contrário do que normalmente tem feito (só para variar). Quando precisar resolver algo realmente crítico, não fale:

- Tenho um problema para resolver!

Diga (e acredite nisso):

- Eu preciso de uma solução.

Assim, as coisas já começam a fluir melhor, positivamente. A tendência é melhorar. Experimenta! Não custa nada e pode ser (de fato) o início da solução para o seu problema!

Boa sorte!
Para mim e você:
Eu, que escrevo...
E você, que me lê.

(Guilherme Ramos, 13/04/2010, 13h30)
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M'Água

Mágoa,
Má água,
Magôa.

Lá, “agôa”,
Alaga
A lagoa.

Lagoa-mar:
Lá, amar,
Agoura?

Magôa, amar,
Agora o mar
Largou-a.

Lagoa, mar,
Amar, agora:
Largar o mar,
Alargou-a?

(Guilherme Ramos, de 20/03, 17h20 a 14/04/2010, 4h54)
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Prima Vera

Após outonos e invernos, ela se sente em plena primavera. E eu, tão verão, a aguardo a cada nova estação.

(Guilherme Ramos, 13/04/2010, 12h38)
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(D)Escrito

No que escrevo,
Há pura verdade:
A pura verdade
Apura a verdade.

(Guilherme Ramos, 13/04/2010, 12h36)
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PAZ

"PAZ": é só o que eu quero. Mas minha paz não é igual a de outras pessoas. É MAIS. Muito mais... Ajude-me a tê-la, que a partilharei com você, no melhor estilo. Se não puder fazer isso, faça-me apenas um favor: deixe-me "em paz".

(Guilherme Ramos, algum dia, no Orkut. Está em um de meus álbuns mais antigos. Esse pensamento também é antiiiigo... Mas acho que vale pra vida toda, né? Rsss...)
terça-feira, 6 de abril de 2010 1 comentários

E-mail a uma amiga, após uma mensagem de Páscoa (Seria uma “carta” em outros tempos...)

Mana,

Não sou o que chamam de "religioso", mas acredito em uma força criadora e positiva (a mesma que denominam Deus). Sou um pesquisador, um estudioso do sobrenatural, do oculto, do misterioso...

Páscoa, para mim, já teve muito significado. Hoje, um pouco mais “adultecido”, talvez nem tanto. Percebi em 2010, que não comprei ovos de páscoa para os meus “chegados”. Preciso rever esses conceitos, pois na fase que se aproxima (paternidade), terei que ensinar muitas coisas à pequena Hannah.

Por isso, sua mensagem foi uma espécie de “benção”. Algo para me lembrar que Papai Noel (ainda) deve existir, coelhos são responsáveis por ovos de chocolate, fadas povoam as terras mais distantes e desconhecidas... enfim, que há um mundo dentro do nosso mundo que devo lutar para manter vivo. Senão por mim, mas por Hannah. Isso é uma “ressurreição”, ao meu ver. O renascimento de crenças para minha criança interior e, a posteriori, para as crianças que estão por vir e conviver comigo. Com você. Com todos nós.

Assim, fica meu amor incondicional por você, amiga-irmã-de-artes e sonhadora, apesar da formação acadêmica realistico-cética que a acompanha. Queira você ou não.

É isso. Vamos sonhar.

Mas vamos realizar também.

AMO você, amiga.

Sim, descobri que o AMOR também existe. Ele se fantasia de paixão para testar as pessoas. Se forem merecedoras dele, estas serão gratificadas. Isso se chamará "FELICIDADE". Esteja (ou não) acompanhado de outrem. A felicidade é sempre de quem sente. Parceiros são meros detalhes.

E por aí, vai...

Seu amigo,

Realista fantástico,

Guilherme.
(O pai da Hannah)

(Guilherme Ramos, 06/04/2010, 18h10. Recebi um e-mail simples, mas maravilhoso de minha amiga, Nadja Rocha. Sem comentários. Suas poucas palavras me inspiraram – mais uma vez – a fazer um post. Que bom ter amigos, hein? Rssss...)
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Rascunho de Páscoa

Poderia escrever muito e dizer pouco.
Água salgada, para a sede de um morto.
Soubesse eu, feito um poeta torto,
Comer palavras, beber frases (seria louco?)
Oscular estrofes, lamber rimas (algumas cretinas!)
Até digerir coisas (nem tão) pequeninas:
Escritura, criatura, sepulcro caiado;
Menino, homem, cordeiro imolado.
Num rascunho de Páscoa incomum,
Olvidar o passado é repetir no futuro.
Só o presente, mesmo ausente, em comum,
Será ausente (mesmo presente) e escuro.
Assim, o escrito, não saiu como previ.
Enfim, escrevi, não previ o que sairia.
Realmente servir, serviu, como servi
À conclusão da esfomeada poesia.

(Guilherme Ramos, 04/04/2010, 22h30 e 06/04/2010, 16h25)

Não é algo muito "religioso" (afinal eu mesmo não sou assim) mas, atualmente, um sentimento me angustia: a falta de fé (ou "ciência da fé", se me permitem o trocadilho). Fé não apenas em Deus e/ou seus santos, mas Fé nas pessoas, Fé no que elas fazem a cada dia, para melhorar esse mundo já tão descaracterizado... Fé. Aquela que remove MONTANHAS. Fé em si mesmo, para se poder ter Fé no outro. Enfim... Talvez seja essa a resposta que não se quer ouvir. Fica a crítica, poética crítica, para a interpretação múltipla, como a Arte deve ser. Pelo menos, a minha tenta. Tenho Fé nisso.
 
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