segunda-feira, 31 de dezembro de 2007 0 comentários

A Cúmplice

É, eu "menti" (rssss...). Essa, sim, é minha ÚLTIMA postagem de 2007.

Feliz 2008!

E que possamos encontrar nossos desejos... em 2008. Fica, aqui, um dos meus. Básico, né?

Fuuuui!


* * *

A Cúmplice
(Juca Chaves)

Eu quero uma mulher
Que seja diferente
De todas que eu já tive
Todas tão iguais
Que seja minha amiga
Amante e confidente
A cúmplice de tudo
Que eu fizer a mais...

No corpo tenha o Sol
No coração a Lua
A pele côr de sonho
As formas de maçãs
A fina transparência
D'uma elegância nua
O mágico fascínio
O cheiro das manhãs...

Eu quero uma mulher
De coloridos modos
Que morda os lábios sempre
Que for me abraçar
No seu falar provoque
O silenciar de todos
E seu silêncio obrigue
A me fazer sonhar...

Que saiba receber
Que saiba ser bem-vinda
Que possa dar jeitinho
Em tudo que fizer
Que ao sorrir provoque
Uma covinha linda
De dia, uma menina
À noite, uma mulher...

Menina! Mulher!
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Ano Novo

Bem, esse texto abaixo (é, eu tô em baixa nesses últimos dias... Não tenho escrito nada...) foi enviado por Gisela Barros (essa é minha IRMÃ de longas datas...). Valeu, Lelinha! E acredito que isso encerra meu 2007.

Pelo menos por aqui. Acho que vou refletir sobre isso.

FELIZ 2008!!!!!!!!!!


* * *

Dentro de alguns dias estaremos no último dia do ano de 2007.... e depois da meia-noite, virá o Ano-Novo....
O engraçado é que - teoricamente - continua tudo igual... Ainda seremos os mesmos.
Ainda teremos os mesmos amigos, alguns o mesmo emprego, o mesmo parceiro, as mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras).
Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida.
Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano...
A diferença, a sutil diferença, é que quando o relógio nos avisar de que é meia noite, do dia 31 de dezembro de 2007, teremos uma ano in-tei-ri-nho pela frente!
Um ano novinho em folha! Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.
Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé...
Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos...
365 dias para fazermos aquilo que quisermos...
Sempre há uma escolha e exatamente por isso, eu desejo que os meus amigos façam as melhores escolhas que puderem.
Desejo que sorriam o máximo que puderem.
Cantem aquilo que quiserem.
Beijem muito.
Amem mais.
Abracem bem apertado.
Durmam com os anjos. Sejam protegidos por eles.
Agradeçam por estarem vivos e terem sempre mais uma chance para recomeçar.
Agradeçam as suas escolhas, pois certas ou não, elas são suas. E ninguém pode ou deve questioná-las.
E eu gostaria de agradecer aos amigos que eu tenho.
Aos que me "acompanham" desde ha muito tempo.
Aos que eu fiz este ano.
Aos que eu escrevo pouco, mas lembro muito.
Aos que eu escrevo muito e falo pouco.
Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria.
Aos que moram perto e eu vejo sempre.
Aos que me "seguram", quando penso que vou cair.
Aos que eu dou a mão, quando me pedem ou quando me parecem um pouco perdidos.
Aos que ganham e perdem.
Aos que riem e choram. Aos que me parecem fortes e aos que são fortes.
Aos que me parecem anjos, mas estão aqui e me dão a certeza de que existe algo de divino neste mundo.
Porque ninguém seria um anjo na vida de outra pessoa, se não tivesse uma centelha divina dentro de si.
Obrigado por fazerem parte da minha história, da minha vida!
Espero que 2008 seja um ano bem mais feliz, amoroso e próspero!
E QUE DEUS LHES ABENÇOE HOJE E SEMPRE!!!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 0 comentários

Passou

Foi um poeta amigo meu (Nilton Rezende) quem me enviou essa crônica. Sim, ele tem razão por adorá-la. Ainda vou escrever assim. Rsss...

E como não postei nada no Natal (e nem sei se farei isso no Ano Novo)...

Lá vai!

Boa leitura!

PASSOU

O ano passou. Não sei se vós, leitor amigo, ou vós, distinta leitora, o passastes bem. Eu, como já passei muitos, os tenho passado de todo jeito, e ainda hoje esse segundo que vem depois da meia-noite me perturba. Já passei ano só, em terra estranha, ou, o que é mais amargo, na minha; ou andando como um tonto na rua ou afundado num canto de um bar ruidoso; tentando inutilmente telefonar; dormindo; com dor de dente. E quando digo de todo jeito estou dizendo também de jeito feliz, entre gente irmã ou nos braços de algum amor eterno - braços que depois dobraram a esquina do mês e da vida, e se foram, oh! provavelmente sem sequer a mais leve mágoa nos cotovelos, apenas indo para outros braços.

Passam os anos, passam os braços; mas fica sempre, quando a terra dá outra volta em si mesma, essa emoção confusa de um instante. Conheço pessoas que fogem a esse segundo de consciência cósmica, afetando indiferença, indo dormir cedo - como se não estivessem interessadas em saber se esta piorra velha deste planeta resolveu continuar girando ou não. É singular que entre tantas festas religiosas e cívicas nenhuma chegue a ser tão emocionante e perturbe tanto a humanidade como esta, que é a Festa do Tempo. É como se todos estivéssemos fazendo anos juntos; é o Aniversário da Terra.

Se a alma estremece diante do Destino, o espírito se confunde; reina uma tendência à filosofia barata; vejam como eu começo a escrever algumas palavras com maiúsculas, eu que levo o ano inteiro proseando em tom menor, e mesmo o nome de Deus só escrevo assim para não aborrecer os outros, ou para que eles me não aborreçam.

Já ao nome do diabo, não; a esse sempre dei, e dou, o “d” pequeno, que outra coisa não merece a sua danação. A ele encomendamos o ano que passou e a Deus o Novo. Que vá com maiúscula também, esse Novo; fica mais bonito, e levanta nosso moral.

E se entre meus leitores há alguma pessoa que na passagem do ano teve apenas um amargo encontro consigo mesmo, e viveu esse instante na solidão, na tristeza, na desesperança, no sofrimento, ou apenas no odioso tédio, que a esse alguém me seja permitido dizer: “Vinde. Vamos tocar janeiro, vamos por fevereiro e março e abril e maio, e tudo que vier; durante o ano a gente o esquece, e se esquece; é menos mal. E às vezes, ao dobrar uma semana ou quinzena, às vezes dá uma aragem. Dá, sim; dá, e com sombra e água fresca. E quem vo-lo diz é quem já pegou muito no sol nos desertos e muito mormaço nas charnecas da existência. Coragem, a Terra está rodando; vosso mal terá cura. E se não tiver, refleti que no fim todos passam e tudo passa; o fim é um grande sossego e um imenso perdão.”

(Rubem Braga, em “A borboleta Amarela”. Rio, Janeiro de 1952)
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 1 comentários

Tempo e Vento

O Amor só vem com o tempo.
Paixão? Ah!... Se vai com o vento!

(Guilherme Ramos, 19/12/2007, 22h25)
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007 0 comentários

T.P.M.

Uma "homenagem" às Têpêêmicas fêmeas amigas minhas e suas "terríveis" fases minguantes...

(sem machismos, tá? Pedi ajuda a uma amiga minha, Nadja Waleska, que sabe muito bem do que estou falando...)

VALEI-ME!
(Rsssss............)


* * *

Ela, hoje, vai bater em alguém...
eu sinto.
muito sinto,
se você não quiser entender.
tem pra quê?
ou porquê?
sendo assim é melhor você
não estar no seu caminho
(você pode se ferrar sozinho)

Não insista, não repita,
Não contrarie essa condição
Não cobre nada disso,
Nem peça satisfação...

Quando ela CHEGA, a Terra toda treme!
Eu falo sério, amor! Tá TPM!
Quando ela FALA, a Terra toda treme!
Eu falo sério, amor! Tá TPM!
Quando ela SURTA, a Terra toda treme!
Eu falo sério, amor! Tá TPM!
Quando ela SANGRA, a Terra toda treme!
Eu falo sério, amor! Tá TPM!

Aos homens, um interessante exercício
de sensibilidade, é esse momento observar.
Se ela não te atender, relaxe, dê uma volta.
Mas não tente o “rediscar”.

A natureza não lhe permite estar
No tempo de um instante, da fibra ótica,
Mas numa outra – e mais alta – conexão...
Se você insistir (ihhhhhh...) em conversar
Não é uma idéia – em nada – ótima!
É mais seguro bater em um carro na contramão!

Quando ela CHEGA, a Terra toda treme!
Eu falo sério, amor! Tá TPM!
Quando ela FALA, a Terra toda treme!
Eu falo sério, amor! Tá TPM!
Quando ela SURTA, a Terra toda treme!
Eu falo sério, amor! Tá TPM!
Quando ela SANGRA, a Terra toda treme!
Eu falo sério, amor! Tá TPM!
Tá, tá, tá, tá... tá TPM!
Tá, tá, tá, tá... tá TPM!
Tá, tá, tá, tá...
Tá, tá, tá, tá...
Tá, tá, tá, tá...
Tá TPM!!!!!
(Tá, Tá Puta Mesmo...)

(Guilherme Ramos/Nadja Rocha, 01 a 07/02/2007)
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Encontro

É, estou nostálgico hoje... Rssss...
Mas é bom.
Pelo menos estou alimentando meu blog (como faz tempo que não faço).
Espero que você, leitor(a)... aproveite, porque não sei até quando vai durar essa "inspiração transpirativa"!


* * *

Para seu desejo, morangos
Para mim, alegria
Para seu sono, meias (com dedinhos!)
Para seu coração, poesia

Para sua alma, música
Para aquecer você, chazinho
Para proteger você, Santa Bárbara,
Todo o meu carinho

Para o almoço, restaurante chinês
Para o jantar, vinho francês
Para nós dois, relógio sem hora

Fica, então, encontro marcado
Nada pode (e nem vai) dar errado
Que esperamos? Vamos embora...


(Guilherme Ramos, 22/11/2006, 09h47)
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Estranho

Só publiquei hoje, mas... Faz um teeeeeempo que isso aconteceu...
Evoluí, hein?
EVOLUÍ!
(Tá vendo? A gente sempre ri do que nos acontece... Bem ou mal... Ri! Ri! Riiiiiiiiiiiiii!... Rssss.....)

* * *

Hoje eu acordei estranho.
Não sei se “estranho” é a palavra certa.
Mas não acordei normal.
Bem, pelo menos não para os padrões de “normalidade”...
Humor instável, sujeito a trovoadas aqui e ali.
Foi um dia difícil. Não conseguia me concentrar em nada.
E, por mais que tentasse, não parava de pensar em...
Em... Em... Hein? Ah!
Bom, isso é outra coisa.

(Guilherme Ramos, 12/12/2006, 00h23)
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Pra Sempre

O que houve conosco foi como um sonho... que vem.... e vai. E a única coisa que podemos fazer... é lembra-lo para sempre. E só.

(Guilherme Ramos, 05/11/2007)
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Quinzes

Ela desceu "do 15"
E voltou "aos 15".
(Quisera poder fazer isso sempre que tivesse vontade...)

(Guilherme Ramos, 13/12/2007, 21h)
domingo, 9 de dezembro de 2007 0 comentários

A Bússola de Ouro

Bem, todos sabem que adoro filmes de fantasia. Fica aí uma dica!

Clique aqui e assista ao trailer (playarte.com.br). A definição não é lá essas coisas, mas dá pra ter uma idéia legal da história.

Clique aqui e veja algumas imagens do filme (interfilmes.com).

Clique no poster e visite o site oficial. Acredite: vale a pena!

Abraços!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 1 comentários

Apenas Mais Uma de Amor

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Let's music...
Let's feeling...

* * *

Apenas Mais Uma De Amor
(Lulu Santos/Nelson Motta)

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito
Isto de ser abstrato baby
A beleza mesmo tão fugaz

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
E eu vou sobreviver...
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber
 
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