quarta-feira, 11 de novembro de 2015 0 comentários

Mais um livro meu premiado!


2015 continua um ano super-fértil! Outro livro meu (Minha Fúria e Outros Demônios) foi premiado pelo edital da Imprensa Oficial Graciliano Ramos

Obrigado a tod@s que acreditam em mim, em especial, neste livro: Sara AlbuquerqueJuliana AlvesIslane FrançaCarleane Correia e Nilton Resende (leitores, críticos e revisores - não necessariamente nessa ordem). 

Meus agradecimentos, também, a Déborah Moraes, Arriete Vilela, Carol Teles, entre outr@s, que me incentivam a continuar sonhando... Literalmente.

O prêmio é de vocês!
quinta-feira, 10 de setembro de 2015 0 comentários

Meu primeiro livro!


2015, definitivamente, tem sido muito bom para mim. Dia 09 de setembro recebi a maravilhosa notícia de que um conto meu (Mateu Errante, Mateu Brincante) foi premiado no edital da Coleção Coco de Roda, uma realização da Imprensa Oficial de Alagoas e vai virar livro até o final do ano! Aguardando, agora, para saber quem será o/a ilustrador/ilustradora dessa aventura folclórica!

Feliz. Simples assim.

Obrigado, Sara Albuquerque, obrigado, Islane França pela FORÇA que me deram durante esse processo (inédito) para mim. Foi muita emoção escrever, inscrever e receber o resultado com tanto carinho e emoções envolvidas.

Até o lançamento, gente! Postarei tudo aqui, não se preocupem.

E viva a literatura!
quinta-feira, 9 de julho de 2015 1 comentários

Soneto da Infidelidade*


De todo o seu desamor serei desatento
Agora, sem um apelo, e nunca, enquanto
Que mesmo o impasse de um entretanto
Sele e desencante nosso estranhamento

Quero esquecê-lo em cada não-momento
E em seu calor vou me recolher num canto
E chorar meu choro, e rezar para meu santo
Porque pensar no pesar, é puro sofrimento

E, por mim, quando um dia eu me cure
Depois da morte, tristeza para quem já tive
Ou, talvez, a solitude, que ninguém reclama

Eu possa me arrepender do que não fiz (e revide):
Pois sou humano, repleto de humor e drama
Paciência tem limite: você, sozinha, que se torture.

[Guilherme Ramos, 09/07/2015, 9h40. Perdoe-me, Vinicius (pela paródia*, paráfrase e ousadia), mas poesia também é fundamental...]

Coincidentemente (ou não), acordei com vontade de fazer uma paródia. Essa paródia. Daí, minha amiga Rita Coruripe me lembrou: hoje (09/07/2015), faz 35 anos de falecimento do poetinha. Que coisa, hein? Emoticon grin Viva Vinicius!

Imagem: Google.

segunda-feira, 1 de junho de 2015 4 comentários

Eu quero me apaixonar, mas…


Eu quero me apaixonar. Sério. Mas não quero me apaixonar cegamente.
Porque quero ver você chegar todos os dias em nossa casa. Com um sorriso mais lindo que o nascer do sol. Com um calor (humano) sem igual. Você é única no nosso sistema. Que ele seja solar. Seja interestelar.

Eu quero me apaixonar. Sério. Mas não quero me apaixonar loucamente.
Porque quero ter a razão todas as vezes que acharem que não damos certo. E, com argumentos e ações, provar para todos que nascemos um para o outro. Aliás, nada devíamos provar. Danem-se os outros. Precisamos continuar. Juntos. Por nós mesmos. Pelo que proporcionamos um ao outro.

Eu quero me apaixonar. Sério. Mas não quero me apaixonar como um adolescente.
Porque, apesar da paixão adolescente ser forte, as chances dela acabar não me interessam. Não vou me enganar e querer algo infinito. Mas desejo algo tão longo que até a morte vai cuidar de outros assuntos antes de levá-la. Essa paixão atravessará dias e noites, antes de alvorecer em outro mundo.

Eu quero me apaixonar. Sério. Mas não quero me apaixonar perdidamente.
Porque se for para me perder, quero perder a conta do quanto eu te amo e te desejo a cada dia que passamos juntos. Não era isso o que queríamos? E já que conseguimos, não podemos ter medo. Aliás, tenhamos medo. E usemos o medo como um escudo (para proteção) e não uma muralha intransponível (para contenção). Ele deve ser nosso aliado. As pessoas é que devem ter medo. De nos separar.

Eu quero me apaixonar. Sério. Mas não quero me apaixonar adultamente.
Porque gente grande – também conhecida como adulta – cresceu. Às vezes demais, esquecendo o amor das crianças. Incondicional, infinito e imediato. Não quero ser mais um chato. Que não ama. Ou quando ama, ama com ressalvas. Quero ser meu amor. Próprio. Quero ser seu amor. O próprio. Nunca utópico. Porque não quero utopia. Quero a sua companhia.

Eu quero me apaixonar. Sério. Mas não quero me apaixonar platonicamente.
Porque Platão disse que a perfeição estava no mundo das ideias. E que somos apenas cópias do que seria ideal. Ora! Ideal é o que sentimos agora mesmo. Um pelo outro. E que se dane Platão! Nada conta ele, porque teve muitas ideias boas para a humanidade. Mas nosso mundo somos apenas nós dois. Podemos viver muito bem sem ele. Temos, a nosso favor, Shakespeare, Vinicius, Drummond…

(Depois de um choque de realidade, o texto muda, assim como mudam as estações do ano, a vida, provando que nem tudo é exatamente como queremos que seja…)

Eu quero me apaixonar. Sério. Mas não quero me apaixonar novamente.
(Depois de você, quem são essas outras pessoas?)
Porque o que sinto (por você) ainda é forte. Não quer sair. Não, sem dor. E dor, quando há (ainda) amor, a gente não (apenas) sente. A gente geme, chora e ressente. Como se fosse amputado consciente. Sem anestesia. E pode transformar essa dor em coisa ruim, depois. E isso não quero para você. Para nós dois. Para mim.


(Guilherme Ramos, 31.05.2015, 22h25.)
sábado, 14 de março de 2015 1 comentários

Estou apaixonado...


Estou apaixonado.

Por uma mulher que gosta de ler.

Por uma mulher que é tão linda que não precisa tirar selfies a cada instante.

Por uma mulher que curte filmes, séries, coisas comuns de entretenimento. Mas pode discutir um poema de Leminski ou um filme de Scorsese. Mesmo que nenhum de nós dois entenda disso.

Por uma mulher que é tão divertida que até sua TPM é apenas uma reforma na rotina.

Por uma mulher que é tão inteligente que não se importa com respostas. Apenas com perguntas.

Por uma mulher que é tão compreensiva que descarta qualquer defeito meu (ela também tem os dela).

Por uma mulher que é tão solidária, que divide sua solidão comigo. E eu com a dela.

Por uma mulher que aproveite a vida como se fosse seu último dia. Porque nossos dias são únicos.

Por uma mulher que é tão infantil (tanto quanto eu) se quiser.

Por uma mulher que é poeta, porque sabe fazer da sua vida (e da minha) uma eterna poesia.

Por uma mulher que é ela. Apenas ela. Sem querer ser mais ninguém. Nem antes, nem depois. Só na cama. Ah! Na cama a gente pode tudo. E mais um pouco.

Por uma mulher que acredita num mundo melhor. E não estou nele. Ela é seu próprio mundo ideal. Eu cheguei para somar.

Por uma mulher que é tão mulher, que não se preocupa em se provar. Ela é a prova viva disso. E pronto. Para que mais?

Estou apaixonado.

Por ela.

Ela também.

Por mim.

Só precisamos saber.


(Guilherme Ramos, 14/03/2015, 13h.)

Imagem: Google.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015 0 comentários

Guilherme Ramos na Revista Obvious




Oi, gente! 

A boa notícia é: agora, eu faço parte da equipe de colaboradores da revista eletrônica Obvious!

 Clique aqui e vá até meu espaço na Obvious!

Estou muito feliz, porque comecei 2015 com FORÇA TOTAL! Rssss...

Alguns textos serão escritos exclusivamente para lá, por isso, favoritem a Obvious e acompanhem minhas criações!

Clique para ler o artigo!

Conto com vocês! E com seus comentários, curtidas e compartilhamentos!

Abração,

Guilherme.



 
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