sexta-feira, 30 de janeiro de 2009 2 comentários

Venenos Sutis

Venenos sutis,
Com indícios invisíveis...
Efeitos febris
De verdades incríveis.

(Guilherme Ramos, 20/01/2009, 18h)
terça-feira, 27 de janeiro de 2009 3 comentários

Amor (de) Louco

Ao vê-la, ele pensou:
- É ela!
E, sem perder tempo, aproximou-se.
- Você é o parafuso que faltava na minha cabeça!
Ela, sorrindo, respondeu:
- Ah! Então me dá uns "apertos" de vez em quando. Assim você não me perde jamais...
É. Às vezes, numa paquera, sinceridade é tudo.
Não sei se foram felizes, mas deram muitas risadas juntos depois disso. O que já é um começo...

(Guilherme Ramos, 26/01/2009, umas 23h mais ou menos...)
domingo, 25 de janeiro de 2009 1 comentários

Ciclos em Nossas Vidas

(Fernando Pessoa*)

“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao fim.

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando porque isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que aconteceram conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternos meninos, adolescentes tardios, filhos culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração...

...e o desfazer-se de certas lembranças significa abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não tem data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve um tempo em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa de orgulho, por incapacidade, ou por soberba mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...

E lembre-te:

Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.”

* * *

(*) Bem, nesses tempos de Internet, qualquer um poderia escrever esse texto. Assim, como não tive tempo de "confirmar" se foi Pessoa mesmo que o criou, aviso: se alguém me confirmar isso ou souber o verdadeiro autor, postarei aqui. Obrigado...
terça-feira, 20 de janeiro de 2009 0 comentários

Blog Novo



É isso aí! Estou com outro blog, gente! (Para um outro livro...)


Entrem e fiquem à vontade. Acima, alguns "esboços" de capas para dar um gostinho do que vem por aí... (Rssss...)
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 0 comentários

Sobre a Vodka...

Historiadores e pesquisadores divergem quando o tema é a origem da vodca. A dúvida fica sempre entre a Rússia, a Polônia, e alguns outros países do Leste Europeu, que vez ou outra surgem requerendo a autoria da bebida. O que se pode afirmar é que o nome é russo.

O real significado da palavra vodka é "água" (vodá, em russo), na forma diminutiva (vodka). Ou seja, daqui pra frente, experimente pedir uma "aguinha" ao bartender!

Fonte: Clube da Vodka.
domingo, 11 de janeiro de 2009 2 comentários

Terceira virtude cardinal: amor

Paulo Coelho.

Segundo o dicionário: do Lat. Amores, s. m., viva afeição que nos impele para o objeto dos nossos desejos; inclinação da alma e do coração; afeição; paixão; inclinação exclusiva; graça teologal.

No Novo Testamento: Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor, estes três, mas o maior destes é o amor. (Cor 13:13)

Segundo a etimologia: os gregos possuíam três palavras para designar o amor: Eros, Philos e Ágape. Eros é o amor saudável entre duas pessoas, que justifica a vida e perpetua a raça humana. Philos é o sentimento que dedicamos aos nossos amigos. Finalmente, Ágape, que contem Eros e Philos, vai muito mais longe do fato de “gostar” de alguém. Ágape é o amor total, o amor que devora quem o experimenta. Para os católicos, este foi o amor que Jesus sentiu pela humanidade, e foi tão grande que sacudiu as estrelas e mudou o curso da história do homem. Quem conhece e experimenta Ágape, vê que nada mais neste mundo tem importância, apenas amar.

Para Oscar Wilde: A gente sempre destrói aquilo que mais ama / em campo aberto, ou numa emboscada; /alguns com a leveza do carinho / outros com a dureza da palavra; / os covardes destroem com um beijo, /os valentes, destroem com a espada.(in Balada do Carcere de Reading, 1898)

Em um sermão no final do século XIX: Derrame generosamente seu amor sobre os pobres, o que é fácil; e sobre os ricos, que desconfiam de todos, e não conseguem enxergar o amor de que tanto necessitam. E sobre seu próximo - o que é muito difícil, porque é com ele que somos mais egoístas. Ame. Jamais perca uma oportunidade de dar alegria ao próximo, porque você será o primeiro e se beneficiar disto - mesmo que ninguém saiba o que você está fazendo. O mundo à sua volta ficará mais contente, e as coisas serão muito mais fáceis para você.

Eu estou neste mundo vivendo o presente. Qualquer coisa boa que eu possa fazer, ou qualquer alegria que puder dar aos outros, por favor, digam-me. Não me deixem adiar ou esquecer, pois jamais tornarei a viver este momento novamente. ( in O Dom Supremo, Henry Drummond [ 1851-1897])

Em uma mensagem eletrônica recebida pelo autor : “enquanto guardei meu coração para mim mesma, jamais tive qualquer manhã de angústia ou noite de insônia. A partir do momento em que me apaixonei, minha vida tem sido uma seqüência de angústias, de perdas, de desencontros. Penso que, usando o amor, Deus conseguiu esconder o inferno no meio do paraíso” (C.A., 23/11/2006)

Para a ciência: no ano 2000, os pesquisadores Andreas Bartels e Semir Zeki, do University College de Londres, localizaram as áreas do cérebro ativadas pelo amor romântico, usando para isso uma série de estudantes que diziam estar perdidamente apaixonados. Em primeiro lugar, concluíram que a zona afetada pelo sentimento é muito menor que imaginavam, e são as mesmas que são ativadas por estímulos de euforia, como no uso da cocaína, por exemplo. O que levou os autores a concluírem que o amor é semelhante à manifestação de dependência física provocada por drogas.

Também usando o mesmo sistema de escanear o cérebro, a cientista Helen Fisher, da Rutgers University, conclui que três características do amor (sexo, romantismo, e dependência mútua) estimulam áreas diferentes no córtex; concluindo que podemos estar apaixonados por uma pessoa, querer fazer amor com outra, e viver com uma terceira.

Para um poeta: O amor não possui nada, e nem quer ser possuído, porque ele se basta a si mesmo. Ele irá vos fazer crescer, e depois os atirará por terra. Vos açoitará para que sintais vossa impotência, vos agitará para que saiam todas as vossas impurezas. Vos amassará para deixar-vos flexíveis.

E logo vos atirará ao fogo, para que possais vos converter no pão bendito, que será servido na festa sagrada de Deus (in O Profeta, de Khalil Gibran, [1883-1931]).

Fonte: http://tvtribuna.globo.com/colunas/colunas_ver.asp?idColuna=788&idColunista=19
3 comentários

Fome

Existem pessoas especiais
(Outras, mais). E mais:
Sirva-se do meu pescoço
Para o jantar, lanche ou almoço,
Se assim você quiser.
Não irei resistir
(Talvez, no fim, sorrir)
Pra você (e com você) menina...
(...) Mulher.

(Guilherme Ramos, 09/12/2008, 16h43)
sábado, 10 de janeiro de 2009 0 comentários

E antes que eu me esqueça...

Feliz "ANO TODO".
Porque apenas um ano novo não será o bastante para a felicidade que merecemos.
Vivamos (felizes), pois!
Feliz 2009!... (e 10 e 11 e 12 e...)
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009 4 comentários

À Mulher Linda

Você é linda.

Por mais que alguém diga o contrário, VOCÊ É LINDA.

E não me refiro (apenas) ao rostinho, ao corpinho, à performance...

Falo da "alma", que só os mais sábios conseguem enxergar. E eu, que ainda me esforço (muito) pra ser, pelo menos, "sabido", batalho pra não perder alguém como você de vista.

"Amizade" é um negócio sério. Para mim, é o "Amor" mais sincero (arriscaria o neologismo "sinsério") que pode haver (depois do amor de mãe, claro!), pois amigos de verdade podem até discutir de uma hora pra outra, mas sempre voltarão a se falar, se forem realmente amigos. Às vezes, num simples namoro, talvez as pessoas deixem de se falar - mais simplesmente ainda - para sempre.

Sorte de quem cruzar seu caminho; sorte de quem tiver espaço em seu coração.

Então, seu sorriso será sempre necessário para a felicidade ser completa.

E os "sonhos" virarão "realidade" num piscar de olhos.

(Guilherme Ramos, há algum tempo atrás, atualizado em 09/01/2009, 14h59)
terça-feira, 6 de janeiro de 2009 2 comentários

Apagado

Sentir-se “apagado” das lembranças de alguém é, sem mais delongas, difícil de aceitar. Sendo um pouco egoísta, às vezes pensamos que somos tudo na vida de alguém. Como provar que não fomos? Como provar que fomos? A “quantificação do sentimento” é como um cartão de crédito: pessoal e intransferível. E, assim como o admirável objeto de plástico, se bem empregado pode ser a salvação; caso contrário... é furada. E como sair de uma dessas? Saber usar tudo com parcimônia. Não há necessidade de ultrapassarmos os “limites”, sob pena de amargurar em “juros” constantes que tornarão a dívida cada vez maior e impossível de saldar. A dívida - a vontade de estar com alguém que já não tem mais vontade de ficar conosco - pode ter fim. É só nos colocarmos no lugar do outro. Darmos um tempo. E deixar que o outro tenha seu tempo também. Cada um tem sua velocidade; seu começo, meio e fim. É sempre assim. E, assim, será sempre. Algum dia, já estivemos no lugar de quem “esquece”. Mas esquecemos isso. E só lembramos - novamente - quando somos “os esquecidos”. É hora de refletir. Rever alguns conceitos. Evoluir. Melhorar e crescer. E deixar o outro (também) viver.

(Guilherme Ramos, 06/01/2009, 10h03)
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009 0 comentários

Em "fases"

Em "fases"...
Como a lua:
Minguei, sumi,
Cresci e me enchi
(De muitas coisas.)
Mas estou de volta.
Sem revolta.
Fui dar uma volta
Por mim.
E, a partir de agora,
Sem (muita) demora
Vou fazer (sempre) assim.
E quem quiser,
Seja homem ou mulher,
Pode reclamar.
Não vou achar ruim.
Mas uma coisa é certa:
A porta está sempre aberta
Para começo, meio e fim.
Em "fases", como a lua:
Cuja postura, hora é "não"
E outra hora... (pode ser) "sim".

(Guilherme Ramos, 02/01/2009, 11h08)
 
;