domingo, 27 de dezembro de 2009 1 comentários

Momentos

Falácias...
Audácias...
Favores.

Segredos...
Só medos...
Sem cores.

Andando...
Cantando...
Amores.

Vivendo...
Aprendendo...
Valores.

Momentos...
São ventos...
Inspiradores.

(Guilherme Ramos, 10/10/2009, 17h45)
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Sobre a “morte” das fadas...

Fadas não morrem quando deixamos de acreditar nelas, mas sim, na criança dentro de nós. Assim, se passamos a convencer nossos iguais a fazer o mesmo, tornamo-nos responsáveis por verdadeiros “genocídios faéricos”. Você assume a responsabilidade?

(Guilherme Ramos, ‎21/12/2009, ‏‎18h19)
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Visão

Eu vejo a vida com olhos de briga
A ver navios numa eterna partida
Enfrentando os brios de causas perdidas

(Guilherme Ramos, 14/10/2009, 14h45)

Inspiração crepuscular, não pudia perder. O jeito foi decorar para, somente em casa, escrever...
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Agenda

Somos presente e passado...
Com futuro agendado.

(Guilherme Ramos, 21/09/2009. Era noite, com certeza...)
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Nos Nós

Estarei lá.
E, logo, aí.
(Nos) veremos já.
Aqui e ali.
Saudade... de ti.
Enfim, sem-fim:
Eu-você (nós) assim.

(Guilherme Ramos, 10/11/2009, 1h20, um comentário que virou postagem... Ai, ai, inspiração danada! Rssss...)
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Gozar

O gozo não é uma coisa
Que lhe "preenche".
(Ele lhe "esvazia")
Isso dá uma prosa...
Ou uma ótima poesia!

(Guilherme Ramos, 03/10/2009, 22h50)
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Sintonia

A paixão, amor...
É uma rádio sem locutor.
Toca tudo (sem intervalo)
Para nenhum "comercial" sedutor.

(Guilherme Ramos, 02/12/2009, 13h45)
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Regra

Regra nº 01 do afeto:
Não mexa com quem está... "quieto".

(Guilherme Ramos, 28/10/2009, 23h15)
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Lispector's

Alagoas...
Terra de gente talentosa
(Que aqui nasce e aqui aporta...)
Mas aqui, conhece o 'desvalor'
E pode, mesmo vivendo, parecer morta...

Ainda bem que 'Clarice' se mandou
A tempo de ser quem se tornou...
Pena para nós, que não a conhecemos mais,
Nem pudemos nos apresentar melhor.

(Guilherme Ramos, 25/11/09, 23h05)
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Decisão

Não sei se por medo de outra decepção,
Não teve acordo; não contou história:
Decidiu (simplesmente) ir embora.
E foi. Preferiu... a solidão.

(Guilherme Ramos, 17/11/2009, 9h49)
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Vilania

Fazer o Bem, não lhe faz (tão) bem.
Vivia repetindo (aqui e além):
- Eu sou mau pra caramba!
- Sou "o cão chupando manga"!

(Guilherme Ramos, remoído, remoído... e finalizado em 14/12/2009, 16h37)
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À Deriva

Estava, de fato, perdido...
(Um tanto) à deriva
(Um pouco) em perigo,
Nesse mar virtual.

Feito doido varrido,
Pensando na vida,
No que tinha valido
(Ou não) a pena (é normal)

Assim, fui seguindo
Por vezes, fugindo
Da realidade...

Mas fiquei pouco tempo
Sumi como o vento,
Deixando... saudade.

(Guilherme Ramos, 01/11/2009, 23h00)
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Ultraromântico

Eu lembro, menina...
Lembro sempre.
Mas a vida, amiga,
É tão cruel com a gente...

(Guilherme Ramos, 20/12/2007, 00h03)
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009 1 comentários

Ano Novo, Visual Novo!

Pois é, minha gente!

Decidi mudar o visual... do blog. O "meu" continua o mesmo. Mas os meus cabelos... Rssss...

Bem, 2010 está chegando e esse espaço merecia umas melhorias. Afinal, já são TRÊS anos no ar! (Nossa! Como passa rápido...)

Ah! E meu MUITO OBRIGADO DE CORAÇÃO para a amiga de hoje e sempre, Jacqueline Pinto, que me apresentou ao "template" que vocês estão vendo...

Espero que gostem!

E, antes que o ano termine, aguardem uma "overdose" de posts! Tô querendo superar 2008! Rssss...

Beijos e abraços...

FELIZ NATAL!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009 1 comentários

Novidade (Nova Idade)

Acho que sinto (novamente) as contrações do útero. É como se o (meu) mundo inteiro estivesse me pressionando para sair de onde estou. Da zona de conforto. Assim como um corpo à beira de um parto. Poético ou não, escatológico ou não, é o que sinto.

Não sei bem o que sinto. É um bem-estar/mal-estar que me confunde e irrita. Deveria estar feliz, afinal é “mais um ano de vida”. Mas, não estaria eu mais próximo da morte? Da indesejada, como diziam os poetas românticos? Comemorar... o quê?

Comemorar o aprendizado de mais um inverno, as aventuras de mais um verão, as injustiças de mais um outono e (porque não dizer) as alegrias de mais uma primavera: estação na qual escolhi vir ao mundo, às 10h30 de um domingo, 26 de novembro de 1972, sob o signo de sagitário e ascendente em aquário. Destino ocidental. No oriente, sou um sensato e compreensível rato de água. Enfim, uma boa companhia em ambos os casos.

O que vim fazer aqui, pouco se sabe. Mas não foi para ser apenas mais um na multidão. Acho que ninguém quer isso, mas muitos se permitem por inúmeros motivos: medo da solidão, medo da felicidade, medo da miséria, medo do medo...

Bobagem. Até as baratas tem sua utilidade na terra. Por que conosco seria diferente? Se (ainda) não acredita em si, arrisque. E acalme-se. Na terra do stress, quem relaxa é rei. Tenha “sangue de barata”, às vezes. Mas, seja (ao menos) uma barata especial. Assim, como eu. Numa eterna “Metamorfose”.

“Vem cá, ficar comigo!”

(Guilherme Ramos, 26/11/2009, 00h00. 37 anos. Mas tudo parece estar do mesmo jeito...)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009 1 comentários

Profundeza

E se guardou num silêncio tão profundo,
Que, nem que se acabasse o mundo,
Conseguiriam lhe chamar...

(Guilherme Ramos, 16/11/2009, 19h23. Sinto-me meio assim, hoje...)
sexta-feira, 13 de novembro de 2009 4 comentários

Leitura

Tenho 'medo' de lê-la.
(Um 'quase' exageiro)
Fazê-lo a faz tão presente,
Na minha frente,
Numa imaginação (até) carnal
Que a faz 'gente'
Mesmo quando ausente.

Suas letras, suas frases,
Sempre me comprazem (e atraem)
Como, a uma mariposa, a luz:
Você (simplesmente) seduz
Todo e qualquer leitor,
Que se entrega completamente
À sua literatura-torpor.

É assim que este ser se sente,
Estando (ou não) na sua frente.
Palavras do coração;
Sentimentos da mente...
Impossível conter: 'emoção'.
Verdade a dizer: 'razão'.
Assim me encontro. Contente.

(Guilherme Ramos, 13/11/2009, 13h31, coincidentemente... Mais um 'comentário' que virou 'post'. Inspiração: nada mais, nada menos que o último texto de Larissa Fontes. Eita menina 'sabida'! Rssss...)
quarta-feira, 11 de novembro de 2009 2 comentários

Sentir

Não me peçam pra explicar meus sentimentos. Quando (e se) eu souber a resposta, talvez eles já não sejam (tão) verdadeiros. Residem, na inexplicabilidade, meus maiores motivos.

(Guilherme Ramos, 10/11/2009, 10h27, durante uma videoconferência "inspiradora" de incentivo à leitura...)
segunda-feira, 2 de novembro de 2009 2 comentários

Melodia (Partida)

Enfim, nado:
Enfiado na terra,
Confinado ao nada.
(Ou quase tudo)
Ao eterno;
Ao infinito;
Ao absoluto.
(Um absurdo)
'Momentum':
'Memento...
... Mori'.
Sóbrio.
Sombrio.
Só brio.
(Eu acho)
Assovio.
A sós, via.
Sozinho...
Silencio.
Afinada, a melodia
(Há melodia?)
Desafia, desatina,
Desafina, esfria.
Confiada a vida,
Com afiada lida,
Confirmada: a ida.
Afinal,
Ao final...
Parte-se.
Parte se for
(Ou se não for)
Uma pessoa querida.
(Com ou sem dor)
Finada.
Fim.
Nada.

(Guilherme Ramos, 02/11/2009, 19h01. Enfim, nada - quase nada - me preocupa. Sei lá! Não sei mais nada... dessa vida maluca.)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009 7 comentários

Reflexões de Espelho

Tenho me sentido estranho. Vazio. Como se uma pausa espaço-temporal tivesse me envolvido sem perdão. Onde é a saída de tudo isso? Onde podemos realmente ver o que ‘precisamos’ e não o que ‘queremos’? Se soubéssemos a resposta para tudo isso, talvez a situação fosse até mais complicada. É a ‘imprevisibilidade’ que nos faz humanos. É o ‘eterno não saber’ que nos move dia-a-dia. Mas reclamamos disso. Constantemente. Insistentemente. Não nos contentamos com nada a não ser com nossos desejos não realizados. Quando os realizamos, deixam de ser interessantes e tornam-se apenas simples lembranças. Engraçado como outrora foram tão importantes e agora... são só passado. Bem ou mal passado.

Sabemos de tudo isso. Sabemos de algo mais. Mas o que sabemos? O que queremos saber? O que queremos fazer? Ser feliz é a meta universal, mas... o que é ser feliz? O que é felicidade? Precisamos do que (ou de quem) para tal feito? Precisamos? Ser feliz é uma arte ancestral. Nos primórdios, o homem era feliz porque estava vivo. E se mantinha vivo. Fugir das feras, alimentar-se, abrigar-se, reproduzir-se, perpetuar-se... e ser história. Pré-história. Depois, sublimou a tal felicidade em arte (clássica) e nas conquistas mundo afora. Guerra. Guerras. É da natureza humana essa competitividade. É da natureza humana se destruir. Mas também construir. E foram erigidos muitos impérios. O homem queria crescer. Assim, seria feliz.

Mas quis mais. E mais. Ao ponto da felicidade ser desejada através de “liberdade, igualdade e fraternidade”. Irônico ou não, não foi tão fácil. E mais conflitos surgiram. Mais guerra. Sempre ela. Estaria, então, a felicidade ligada à luta (constante)? Há de se refletir sobre isso. A história mostra que sim.

Era após era, guerra após guerra, buscou-se a felicidade. Olhamos para trás e vemos que ela pode ser traduzida em vida, sexo, família, arte, dinheiro, poder... Mas... e o amor? Nos dias de hoje, parece ser o objetivo mais inacessível. Piegas ou não, clichê ou não, esse sentimento é o mais desejado e o mais incompreendido de todos. E por todos. Podemos explicar guerras, justificar brigas, compreender desentendimentos entre pessoas e/ou nações, porém, somos cegos, surdos e mudos diante de algo tão simples (e tão poderoso). Por quê?

Porque desejamos o amor, mas, depois de tantos desgastes, decepções, desavenças (desde que o mundo é mundo é assim, nas devidas proporções...) deixamos que ele pouco se aproxime. Queremos que o amor nos preencha, mas, honestamente, o que fazemos para deixá-lo ficar? Até permitimos uma pequena aproximação, mas, quando ele está (quase) nos convencendo (às vezes é mais fácil acreditar em fantasmas – sobretudo do passado), fugimos e não permitimos sua existência dentro de nós.

Temos medo. Do desconhecido. E da felicidade também. Afinal, o que será? O que seria? Então, arranjamos desculpas para os conflitos. Por isso, as guerras. Entre nações, entre famílias, entre nós mesmos (‘id’ versus ‘ego’ versus ‘superego’). Tudo porque não aceitamos o ignoto, o novo, inovador, renovador, que renova a dor de ser exatamente como somos.

Não mudamos. Talvez uma ou outra palavra; talvez de um lugar para outro. Mas somos imutáveis na essência. As transformações que atingimos (e nos permitimos) são resultado de milhões e milhões de anos de evolução (?), contradição e controvérsias. Somos um carbono-complexo incapaz de aceitar mudanças radicais. Levamos tempo demais para mudar o ‘comportamento’, mas nossa ‘natureza’ é teimosa. Quando (finalmente) a humanidade estiver próxima de mudá-la, muitos já serão poeira cósmica, cinzas de um bando de orgulhosos, que perderam seu tempo negando e se negando amor, disfarçando isso de auto-preservação (culpando traumas e desilusões anteriores).

No fundo mesmo, o que sentimos é medo de sermos felizes. Com nós mesmos. Por nós mesmos. Sem precisarmos de mais nada (nem ninguém) para isso. Talvez sintamos um choque anafilático em nossa consciência. Um vazio. Como se uma pausa espaço-temporal tivesse nos envolvido sem perdão.

E, assim, as guerras recomeçam...

(Guilherme Ramos, 26/10/2009, 13h20.)
sexta-feira, 23 de outubro de 2009 3 comentários

Inspiração...

Às vezes a poesia se alonga...
Às vezes se encurta.
Às vezes acho 'tá bom!'
Às vezes, 'tá não...'
(Mas é minha culpa)
Às vezes ela não vem...
Às vezes vem; abrupta.
Assim, quem sabe, nunca se acabe,
Fique com gosto de 'quero mais'...
Inspiração (ou não) é assim:
"@#$%&*%@$#%&$#@%#&!"(*)
(*) Tradução: "Vapt-Vupt-Zás-Trás!"

(Guilherme Ramos, 23/10/2009, 19h32. O comentário virou post. Obrigado, Guilherme Herculano e Rafael Araújo! Graças ao comentário no post anterior, a 'inspiração' deste aqui veio rápida! Abração!)
quinta-feira, 15 de outubro de 2009 4 comentários

Precisão

O tempo todo
(Todo o tempo)
É só momento.
Instante...
Constante...
Contrastante...
Comum (o bastante)
Pra ninguém perceber
Que no fim (relevante)
O que está vivo
(E só isso é preciso)
Cedo ou tarde...
Vai morrer.

(Guilherme Ramos, 10/10/2009, 17h32... 17h33... 17h34...)
domingo, 4 de outubro de 2009 3 comentários

Cais

Barco, sem cais,
É deriva.
(Às vezes naufrágio...)
Cais, sem barco,
É solidão.
(Por vezes, tão frágil...)
Assim somos.
Eu. Você.

(Guilherme Ramos, 12/09/2009, 7h30.)
quinta-feira, 24 de setembro de 2009 3 comentários

Gritar

Silêncio...
E só.
Não há palavras.
Há, apenas, gesto.
O gesto mais simples
Rasgando vontades,
Armando bobagens,
Dizendo verdades,
Adicionando sorrisos...
Meus sorrisos.
Isso quando são sorrisos.
Não há o que discutir.
Há, apenas, o sentir.
A incrível necessidade
Volátil, volúvel,
Onde se aprende
Não uma Lei, uma ordem.
Tudo. Todos os autos.
A invencível vontade
De gritar seu nome
E, subitamente, sussurrá-lo.
Muitas vezes, poucas vezes.
Então, por que se preocupar?
Nada importa.
Isso é o que importa.
No (meu) caso, há um porém:
A vontade de te ver,
Te sentir, te sonhar.
Assim, quem sabe, assim,
Te ter só pra mim.
Isso, sim, importa.

(Guilherme Ramos, 20/04/2007, +/-23h...)

É... Hoje eu mexi mesmo no "baú". Rsssss... Mais uma "antiga" pra compor o blog. Singela homenagem a uma amiga, grande apreciadora das letras e melodias...
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Tentação II

É um olhar assim,
Que se mostra sincero...
Que mostra o caminho
Do perigo ou da salvação.
É algo que toca o espírito,
O corpo, o sangue e o coração.
É algo que não existe, mas...
Só quem é (muito) forte resiste...
A esse tipo de tentação.
É preciso falar mais...
Ou não?

(Guilherme Ramos, 02/02/2007, 17h31)

Antiiiiiga... Mas postada agora. É, sou assim mesmo.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009 1 comentários

Palavra Nunca Lida

Amor! Palavra nunca lida,
Mistério para a imaginação.
Amor? Palavra nunca dita.
Resposta? Ou mais uma questão?

Amor! Palavra que não se cala
Ainda que muitas vezes em vão.
Amor? O que você entende?
Lá no fundo do coração.

Amor! Penso que sim (pode ser)
Mas, muitas vezes, penso em vão
Amor? Difícil é tentar (só entender)
Sem cair no clichê (ah! isso não...)

Amor que vem sem que se queira
Duvida-se que seja tão violento
E nega-se se o medo tenta
Amor, quando se traduzirá? (Penso...)

Mistério da terra, da água, do fogo e do ar,
Transcende a razão - afinal é puro sentimento.
Ah! Hum! Sentir não por sentir (mas transfigurar)
Amor. Acima e além: quinto elemento.

(Guilherme Ramos e Larissa Fontes. Começou em março/2009... e não lembro quando foi concluído. Desafio peculiar: fazer um poema sobre "amor", o sentimento; não sobre seu efeito nas pessoas - como é tão comum, sobretudo, nas músicas. Bem, fica nossa humilde contribuição. E que venham outras inspirações/parcerias!)
sexta-feira, 11 de setembro de 2009 1 comentários

A Vida Inteira

Quero ouvir
O rangir
Do teu sapato
Estampado
Pisando nas pedras
Até à porta chegar.

Cante um samba,
Dance uma ciranda
E vista pedrarias.
Eu visto saudade
(Também sei brilhar)
(Laiá-laiá...)

Passou um vento
Na minha roseira
(Mas que bobeira)
A cama se encheu de flor.
Chegue. Chegue...
Pois tudo o que eu faço agora
É te chamar.
(Laiá-laiá...)

Nada mais sou...
Do que te chamar.
A vida inteira...
A vida inteira...
A vida inteira...

(80% "inspiração" Larissa Fontes e 20% "ousadia" Guilherme Ramos. É. Deu no que deu. Depoimento lá, que virou postagem, aqui. Uma "quase música". Simples assim. Valeu, Lari!)
domingo, 23 de agosto de 2009 2 comentários

Amortização

Não fosse a morte,
Minha sorte,
Pouco faria caso
Do acaso forte
Que nos faz voltar atrás,
Até perder o norte.
(Assim como um punhal, o corte.)
Amortizar a ação
E sublimar a emoção
Do frio que faz
Nessa noite assaz,
De norte a sul,
De leste a oeste.
Num puro vórtice,
Há um algo mais...
Que não se desfaz
Nessa chuva cafajeste.

(Guilherme Ramos, 21/08/2009, 1h26.)
sábado, 15 de agosto de 2009 4 comentários

Escrever

"Escrever é igual foder. Só os amadores se divertem. Ou você já viu uma puta dando risadinhas por aí?" (Hunter Thompson)

* * *

É. Que é "foda", isso é... Rssss... Mas eu nunca tinha pensando desse jeito. HUAHAUHAUHAUHAUA... Thompson botou pra f... (uia!)

P.S.: "esquentando" as coisa por aqui, já que estão tão "frias"... Rsss...
terça-feira, 11 de agosto de 2009 1 comentários

A2 - O Espetáculo...


Encontrei parte do texto abaixo na Internet. Desconheço o autor. Daí, analisei o “repertório” (constatando a involução musical...), fiz algumas modificações e/ou atualizações e ousei continuar até 2009, transformando-o num texto teatral. O resultado pode ser assistido no espetáculo “A2” (uma comédia inteligente sobre relacionamentos - o que você vai ler é apenas UMA das cenas), em breve, num teatro perto de você!

CENA IV – CASO
(NINGUÉM É DE NINGUÉM)

NARRADOR - (Gravação) Quando a “cantada” dá certo, a paquera dá certo. Voilà! E depois do primeiro “amasso”, ela já vira um “caso”, um “cacho”, um “lance”, um “esquema”... você pode passar horas falando os nomes que dão ao segundo estágio do relacionamento. Aliás, grande estágio! Você pega aqui, o outro acolá, os dois mexem e mexem e mexem... (Pausa breve) pode até rolar um “sexozinho” básico, mas nada muito adiantado. Básico mesmo! No máximo um sexo oral, afinal “você não é qualquer pessoa”... (Pausa breve) Daí já pinta aquele negócio de ligar um pro outro a cada quinze minutos; sair mais constantemente... Ainda é bom, mas já começa a ter uma certa “cobrança”. Afinal de contas, “vocês dois não são como as outras pessoas”, não é?

(Tocam-se músicas das décadas de 30 até 2009. A melodia deverá ser tocada ao fundo, permitindo uma narração de SRA X e um playback de SR Y. À medida que os anos vão passando e o texto vai sendo falado, o casal usa e abusa de adereços representativos de cada época).

SRA X - Década de 30... Ele, de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta...

SR Y - (Cantando) “Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa! Do amor por Deus esculturada. És formada com o ardor da alma da mais linda flor, de mais ativo olor, que na vida é a preferida pelo beija-flor...”

SRA X - Década de 40... Ele ajeita seu relógio Pateck Philip na algibeira, escreve para a Rádio Nacional e manda oferecer a ela uma linda música...

SR Y - (Cantando) “A deusa da minha rua, tem os olhos onde a lua, costuma se embriagar. Nos seus olhos eu suponho, que o sol num dourado sonho, vai claridade buscar...”

SRA X - Década de 50... Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpretação de uma bela bossa...

SR Y - (Cantando) “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça. É ela a menina que vem e que passa, no doce balanço a caminho do mar. Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema. O teu balançado é mais que um poema. É a coisa mais linda que eu já vi passar...”

SRA X - Década de 60... Ele aparece na casa dela com um compacto simples embaixo do braço, ajeita a calça Lee e coloca na vitrola uma música papo firme...

SR Y - (Cantando) “Eu te darei o céu meu bem e o meu amor também... Eu te darei o céu meu bem e o meu amor também... Toda a minha vida eu já lhe dei e agora já não sei o que vou fazer se te perder eu morrerei... Eu te darei o céu meu bem e o meu amor também... Eu te darei o céu meu bem e o meu amor também...”

SRA X - Década de 70... Ele chega em seu fusca, com tala larga, sacode o cabelão, abre a porta pra mina entrar e bota um melo jóia no toca-fitas...

SR Y - (Cantando) “Meu bem você me dá água na boca... Vestindo fantasia, tirando a roupa... Molhada de suor, de tanto a gente se beijar. De tanto imaginar loucuras! Nada melhor do que não fazer nada... Só pra deitar e rolar com você!”

SRA X - Década de 80... Ele telefona pra ela e deixa rolar um som...

SR Y - (Cantando) “Seu corpo é um fruto proibido, é a chave de todo pecado e da libido. E prum garoto introvertido como eu, é pura perdição. É um lago negro o seu olhar, é água pura de beber, se envenenar... nas suas curvas derrapar, sair da estrada e morrer no mar... E pra você eu deixo apenas o meu olhar 43, aquele assim, meio de lado, já saindo, indo embora, louco por você... Princesa!!!”

SRA X - Década de 90... Ele liga pra ela e deixa gravada uma música na secretária eletrônica...

SR Y - (Cantando) “Você apareceu do nada e você mexeu demais comigo. Não quero ser só mais um amigo. Você nunca me viu sozinho. E você nunca me ouviu chorar. Não dá pra imaginar quanto é cedo ou tarde demais, pra dizer adeus, pra dizer jamais. É cedo ou tarde demais, pra dizer adeus, pra dizer jamais.”

SRA X - 2000... Ele põe o chapéu de vaqueiro, pega o laço e manda aquele sucesso da TV...

SR Y - (Cantando) “Ponho o carro, tiro o carro na hora que eu quiser, que garagem apertadinha, que doçura de mulher. Tiro cedo, ponho à noite e também de tardezinha, tô até trocando o óleo na garagem da vizinha!”

SRA X - 2001... Ele captura na Internet um batidão legal e manda pra ela, por e-mail...

SR Y - (Cantando) “Quer dançar? Quer dançar? O Tigrão vai te ensinar! Vou passar cerol na mão, assim, assim! Vou cortar você na mão! Vou sim, vou sim! Vou aparar pela rabiola! Assim, assim!... Vou trazer você pra mim...”

SRA X - 2002... Ele pára o possante rebaixado e no mais alto volume, solta o som...

SR Y - (Cantando) “Beijo na boca é coisa do passado, a moda agora é, é namorar pelado...”

SRA X - 2003... Não tem diálogo, não tem recado, o negócio é “animal”...

SR Y - (Cantando) “Minha egüinha Pocotó... Pocotó, Pocotó, Pocotó, Pocotó!...”

SRA X - 2004... O amor está no ar. E “tome amor”...

SR Y - (Cantando) “Porque cada vez que a gente se encontra é bom demais; é tanta loucura que você me faz... E tome amor! E tome amor! No meu peito. Esse coração que agora já não quer mais me deixar; pois só basta a gente se encontrar... E tome amor! E tome amor! E tome amor... No meu peito.”

SRA X- 2005... Tudo virou festa!

SR Y - (Cantando) “Hoje é festa lá no meu ‘apê’... Pode aparecer, vai rolar ‘bunda lêlê’! Hoje é festa lá no meu ‘apê’... Tem ‘birita’ até o amanhecer!”

SRA X- 2006... Onde a “mina” vai, o “mano” vai atrás...

SR Y - (Cantando) “Se ela dança, eu danço! Se ela dança, eu danço! Se ela dança, eu danço! Falei com o DJ!... Pra fazer diferente, botar chapa quente, pra gente dançar! Me diz quem é a menina, que dança e fascina, que alucina querendo beijar... Ela só pensa em beijar... Beijar! Beijar! Beijar! E vem comigo dançar... Dançar! Dançar! Dançar!...”

SRA X- 2007... As coisas foram... “se encaixando”...

SR Y - (Cantando) “Olha meu bem, você me surpreendeu! Era criança, agora que cresceu... Se tornou um mulherão, pula cerca todo dia! Essa mania agora, de ficar toda encaixadinha... Ai, mainha... Ai, mainha... Ai, mainha... Você tá todinha... toda encaixadinha... toda encaixadinha... toda encaixadinha...”

SRA X- 2008... E o amor tornou-se mais “gastronômico”...

SR Y - (Cantando) “Vem meu cajuzinho, te dou muito carinho... Me dá seu coração, me dá seu coração. Vem meu moranguinho, te encho de carinho, te encho de tesão. Te encho de tesão... Na sua boca eu viro fruta, chupa que é de uva... Chupa, chupa... Chupa que é de uva! Na sua boca eu viro fruta, chupa que é de uva... Chupa, chupa... Chupa que é de uva! Chupa, chupa... Chupa que é de uva...”

SRA X- 2009... E os “valores” foram mudando...

SR Y - (Cantando) “Você não vale nada, mas eu gosto de você! Você não vale nada, mas eu gosto de você! Tudo que eu queria era saber porquê?!? Tudo que eu queria era saber porquê?!?”

(O casal se atraca ferozmente, a exemplo dos “namorados” que se conhecem em festas e saem de cena dançando.)
sexta-feira, 7 de agosto de 2009 1 comentários

Imitação

É clichê, mas...
Vamos ver, vamos ver:
A 'arte' imita a 'vida'?
Ou a 'vida' imita a 'arte'?
Será que importa?
Como se comporta?
Acontece por toda parte...
De Strindberg a Sartre.

(Guilherme Ramos, 07/08/2009, 10h16.)

Comentário de um comentário que virou postagem. Assim é um blog, assim é a vida. Obrigado, Larissa, pela inspiração!
terça-feira, 4 de agosto de 2009 2 comentários

Costume

Eu não quero saber,
Quero (mais) é prazer
E mais nada.
Só não sei se você
Se acostumou a dizer (isso)
Pra pessoa errada.

(Guilherme Ramos, 04/08/2009, 17h03)
quarta-feira, 22 de julho de 2009 2 comentários

Literárias Mostras Virtuais

BACANAL LITERÁRIO NO SESC CENTRO!
Vai ficar "por fora"? Ou quer ficar "por dentro"?

O Lançamento da ação, que compõe o Centro de Difusão e Realizações Literárias (CDRL) do SESC Alagoas, será dia 24/07/2009, a partir das 19h30, no SESC Centro (R. Barão de Alagoas, 229, Centro. Contato: 3326-3133).

A entrada é FRANCA!
segunda-feira, 6 de julho de 2009 9 comentários

O Atirador, a Pedra e o Rio...

Quando atiramos uma pedra em um rio, ela causa ondulações circulares à água, que tem alcance variável, dependendo da “força” empregada.

Da mesma forma são as resultantes de ações em nossa vida: lançamos palavras e/ou sentimentos (como pedras), que atingem o alvo (caem no rio) e, dessa combinação, surgem os conflitos (ondulações). Isso não ocorre aleatoriamente.

Alguém me disse que – com relação a seus sentimentos – não sabia se a culpa era do atirador, da pedra ou do rio. Que se culpou por muito tempo enquanto atirador para, depois, decidir-se por acusar o seu alvo. Havia suas razões. Não me cabe discutir aqui.

Refleti sobre o meu caso e até achei que a culpa era do atirador ou mesmo da pedra, nunca do rio. Afinal, era apenas um alvo. Sem solução até hoje, apenas “rio” (com o perdão do “trocadilho”). Não percebi que as respostas mudam de um caso para outro; de tempos em tempos. A todo momento.

Certa vez, havia “cumplicidade” entre as partes. Uma espécie de ritual, onde cada lado cumpria seu papel, sua razão de ser. Mas, de repente, sem mais nem menos, o “rio-alvo” secou e virou deserto. A “pedra-sentimento”, agora, era só mais uma na multidão que lotava o fundo do antigo rio. Tornou-se (apenas) – como diria o poeta – “uma pedra no meio do caminho”. Para mim mesmo, um reles “atirador-apaixonado”.

Aprendi. A duras penas. Com o tempo. Não há como aprender de outra forma, mesmo quando alguém lhe explica tudo. É preciso ter cuidado com o que se lança à sorte do destino, porque pode se tornar um obstáculo futuro. Um deserto. E o “alvo” (inicial) pode nem mais existir. Será sempre você. Só e somente só: você. Especial e único.

O meu maior receio é viver eternamente nisso. Num eterno “gostar-desgotar-regostar” e, no fim, nunca ser/estar (com) alguém.

(Guilherme Ramos, 06/07/2009, 21h33)
sexta-feira, 3 de julho de 2009 4 comentários

Há males que vem para o bem

“Há males que vem para o bem.”

A frase é velha conhecida do (domínio) público. Seu uso, é irrestrito e, por vezes, funciona.

Hoje, eu a utilizo para o fenômeno post mortem Michael Jackson (1958-2009). Ok, ok, ok... Sei que todo mundo está falando nele, mas... não posso deixar de registrar – aqui – uma (curiosa) realidade local.

Não foi apenas o comércio formal de CDs/DVDs que se beneficiou da fatalidade para vender álbuns do astro pop. No Centro de Maceió/AL, os “comerciantes de mídia genérica” tocam e comercializam, em barracas/carrinhos no meio da rua, a MPPB (Música Pra Pular Brasileira) – sonoridade bizarra que a cultura de massa insiste (e consegue) chamar de “música” – forçando-nos a escutar acordes malditos, solos apavorantes e refrões hediondos. Pois não é que após a morte do cantor americano, passou-se a tocar algo que parecia impossível em nossas manhãs e tardes?

“Ben”, “Thriller”, “Billie Jean”, “Human Nature” et all tocam diariamente, insistentemente, desde 26 de junho – meio que desinfetando nosso cotidiano e aliviando a aflição de pessoas como eu que não podem pedir para os ambulantes desligarem seus equipamentos de som (quase trios elétricos), visto que a rua é pública...

Agora, “graças” (ops!) “devido” ao falecimento do cinquentão com síndrome de Peter Pan, eu posso andar na rua mais tranquilo, como se estivesse em algum lugar (um pouco mais) civilizado, por vezes cultural, como um verdadeiro centro de cidade que se preze deveria ser.

Pena que – tenho certeza – daqui há algum tempo, tudo isso desaparecerá, dando lugar ao TOP TREVAS de sempre. Isso me lembra um outro ditado:

“O que é bom, dura pouco.”

A menos que, por alguma "maldição", essa história de morrer – e vender mais e mais discos – vire moda e tenhamos uma maratona multimídia no Céu e na Terra. Já pensou? Ouvir Madonna, Elton John, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Chico Buarque (e tantos outros) no meio da rua? Não que eu deseje a morte de ninguém, mas... é fato:

“Há males que vem para o bem.”

(Guilherme Ramos, 03/07/2009, 22h10)
terça-feira, 30 de junho de 2009 5 comentários

Uno Inverso


Sabe por que as estrelas têm seus brilhos tão presentes aos nossos olhos, mesmo quando não existem mais?

Porque não é preciso ESTAR para SER. Somos o que somos na vida dos outros, mesmo distantes.

Assim como as estrelas, só nos RESTA ‘brilhar’ os anos-luz que nos RESTAM. Sim, a REPETIÇÃO é algo proposital. Como na vida. Bem ou mal vivida. Sentida ou não sentida. Ferida ou não ferida. Enfim, no seu/meu fim. Bom ou ruim. Assim, assim...

Não há luz de estrelas sem escuridão. E são trevas que fazem o meu coração. Feito de sangue e músculos, esse órgão não guarda (re)sentimentos. Mas (re)lembra de certos momentos...

Tempos-luz de bem-estar. De não estar. De se encontrar. De se evitar.

Ausência é conseqüência? Coincidência. Abstrata. Que retrata e maltrata a todos. Eu, você... Todo mundo. Todo o mundo. O mundo. Bem fundo... Hora, minuto e segundo...

Contagem regressiva para um outro dia:

4... paredes!

3... horas a fio!

2... corpos que se desejam!

1... orgasmo! No frio (da madrugada...)

Eu...

Você...

Nós...

Que não desatam, apenas aumentam... de tão sós.

É. Enfim... Sós.

Tantas estrelas; tantos sóis...

(Quantas estrelas em tão poucos sóis?)

Um universo infinito...

(Por vezes, maldito...)

Registrando...

Algo de ‘finitivo’...

É definitivo: o fim.

Ou um novo (re)começo...

Para você e também para mim.


(Guilherme Ramos, 30/06/2009, 00h13)

sábado, 20 de junho de 2009 2 comentários

UMA HARMONIA FANTÁSTICA: CRIANÇA E TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Boa noite! - pra quem é de boa noite...
Alegria! - pra quem é de alegria...
Vou agora apresentar um trabalho
Que fala “da criança e da tecnologia”.
E se chama “UMA HARMONIA FANTÁSTICA:
CRIANÇA E TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO.”
O que se pretende, nesse momento,
Não é deixar ninguém sonolento,
Mas, apenas, facilitar a compreensão.

Iolanda Cortelazzo, disse que tecnologia:
“É aplicação de um conhecimento,
De um ‘saber como fazer’...”
(E disse muito mais!)
“De métodos e materiais
Para a solução de um problema.”
Ou seja, professor: como mestre do saber,
Podemos, ainda mais, surpreender
E evitar qualquer dilema.

Na Educação, a “tecnologia”
Tem muita, mas muita importância!
Pode ser um grande recurso educacional,
A “informática” na infância.
É o momento certo de ensinar
“Teoria” e “prática” pra criança
Onde o papel do “educador”,
Também chamado de “professor”,
É combater a ignorância.

Mas a aplicação da tecnologia
Na educação, não é brincadeira!
É preciso implantar novas tecnologias
Pra não fazer nenhuma besteira
No processo de aprendizagem,
Não dá pra fazer qualquer “fuleragem”!
Ao implantar um projeto pedagógico,
Para a utilização dos recursos do computador,
Ganha todo mundo: a escola, o aluno e o professor!

Mas é preciso que o educador
Seja o primeiro a se “informar”
Porque o problema não é dinheiro
É a vontade de “se ensinar”.
Minha família toda quase sempre me dizia:
“Como pode, um peixe vivo, viver fora da água fria?”
Então, como pode, um professor, ficar longe da tecnologia?
Saber o que fazer com a informática pode representar
A diferença no futuro dos alunos que vamos ensinar.

(Guilherme Ramos, 18/06/2009, 13h40)

* * *

Poesia popular livremente baseada na ideia original da minha amiga Jadir Moura. Ela me propôs o desafio (tema) e... taí! Rssss... Beijão!
quinta-feira, 18 de junho de 2009 2 comentários

Aquarela Digital

Hoje, os contos de fada enfrentam desenhos animados.
Na TV, Power Ranger; na sala, os livros guardados.
O pai mais esperto, lê para o filho um pouco.
Mas assiste a TV ao seu lado, não deixa ele solto.
Se a criança, com os pais, assiste à TV e forma opinião...
A criança, sem pais, assistindo à TV pode ser alienação!
Ontem, a rua, era o auge; hoje, sem ela, é só TV.
A Internet virou a rua... e o Orkut atrai até você!
O shopping virou vitrine, o que é quase um crime,
Onde se desfila, pra se “amostrar”...
Tem de tudo: emo, nerd, gótico ou lolita – é de lascar!
No fim de tudo, a “panelinha” só mudou de época e de lugar!
Basta imaginar a turma toda rindo, zoando “lindo”
E nem se a gente quiser... isso vai mudar.

Numa escola qualquer professor vira família inteira.
Com sua fama de mau, substitui o pai que “bobeia”.
A escola vira uma rua que, sem TV, nem sempre se tem.
E sem privacidade procuram, no “mestre”, algo além.
O meninO vê na professorA a imagem do “saber”...
Então, deixa isso pras meninAS, não quer mais aprender.
Utopia, quem diria, pode mesmo se realizar?
Uma escola desenvolvendo algo difícil de acreditar:
Sem nenhum receio, não mostra o que é certo,
Nem também errado, quer questionar...
No processo, não é preciso saber onde tudo isso vai dar.
O fim dele, “o olhar crítico” é o que se espera alcançar.
Vamos todos ensinar de uma nova forma,
Que não “deforma” e os alunos no fim...
Podem voltar a sonhar!

(Guilherme Ramos, 01/06/2009, 22h10)

* * *

Paródia da música “Aquarela” (Toquinho/Vinicius de Moraes/G.Morra/M. Fabrizio) inspirada livremente no texto “Contos de Fadas em Versão Digital”, de Mário Corso e Diana Lichtenstein Corso.
quarta-feira, 17 de junho de 2009 5 comentários

Meu Primeiro Selo


Estava a toa na vida, quando a Lari (Larissa Fontes, blog “Do Lado de Dentro”) me chamou:

“Te deixei um selo lá no meu lado de dentro. :)”

U-huuuu! Ganhei meu primeiro selo! Rsss... Então, estou fazendo a minha parte! Curtam essa ideia. É uma forma não só de homenagear nossos amigos e suas criações/opiniões, mas, também, de nos permitir voltar a pensar em nossos sonhos... Sabia que – por um momento – eu demorei a listá-los? E isso me preocupou. Será que a realidade-rotina está me causando amnésia lúdico-seletiva? Não, não e não! Não posso permitir isso!

Obrigado, Lari, por me fazer lembrar que (ainda) tenho (mais que oito) sonhos para realizar...

Vamos nessa!

Regras do jogo:

- A pessoa selecionada deve fazer uma lista com oito coisas que gostaria de fazer antes de morrer.

- É necessário que se faça uma postagem, relacionando essas oito coisas e explicando as regras do jogo (como estou fazendo aqui).

- É preciso convidar oito parceiros de blogs.

- E, finalizando, devemos deixar um “comentário” para quem nos convidou.

(Simples assim! Rssss...)

Então, vamos aos “MEUS DESEJOS” (que não estão em ordem de importância, claro...):

1. Viajar para Machu Picchu e Europa;

2. Montar minha adaptação teatral do livro “O Caso dos Dez Negrinhos”, de Agatha Christie (1890-1976);

3. Montar meu musical infanto-juvenil “O Cristal Encantado”;

4. Construir e administrar um teatro-escola;

5. Escrever (e publicar) meus livros – romances, poesias, dramaturgia, RPG etc.;

6. Ter meus romances vendidos em todo o mundo – ficando na lista dos maiores best sellers da história – superando Dan Brown, porque minhas histórias são bem melhores! (Óia! Rsss...);

7. Ter meus textos teatrais, livros etc. montados/adaptados para a TV e para o cinema! (Huahuahuahuahuahua...). Meu romance “Samsara: Os Filhos do Sempre” é perfeito para uma série da HBO! (Rssss...) Ah! E ela será, claro, o maior recorde de audiência de todos os tempos! (Kkkkkkkkkkkkkk...),

8. Independente de qualquer coisa, quero deixar um “legado” para a humanidade.

E, agora, apresento os “MEUS INDICADOS” (idem aos desejos...):

1. “Contatos Imediatos”, do ‘prosopoético’ Apolinário Junior.
http://dapoesiaaocaos.blogspot.com/

2. “Nadanonada”, da ‘mais que demais’ Lúcia Bettencourt.
http://nadanonada.blogspot.com/

3. “Cia do Chapéu”, da ‘homônima’ companhia de teatro.
http://ciadochapeu.blogspot.com/

4. “Antiguidades”, da ‘histórica’ Martha Correa.
http://marthacorreaonline.blogspot.com/

5. “Diário de Bordel”, do meu ‘amigo-irmão-de-arte’, Julien Costa.
http://diariodebordel.blogspot.com/

6. “Do Outro Lado”, do ‘papai’ Luiz Siqueira.
http://dooutrolado-dela.blogspot.com/

7. “Complicada e Perfeitinha”, da ‘cantriz’ Joelle Malta.
http://mademoisellejoelle.blogspot.com/

8. “About Stories and Medias...”, do ‘cineasta’ Flávio Barone.
http://aboutstoriesandmedia.blogspot.com/

É isso aí. Eu fiz minha parte. Faça a sua. Lembre aos seus amigos que eles (ainda) tem sonhos... Quem sabe essa iniciativa não os ajude a “realiza-los”?

Beijos 1000! Do TAMANHO do Brasil!
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Fênix

(Flávio Venturini/Jorge Vercilo)

Eu!
Prisioneiro meu
Descobri no brêu
Uma constelação...

Céus!
Conheci os céus
Pelos olhos seus
Véu de contemplação...

Deus!
Condenado eu fui
A forjar o amor
No aço do rancor
E a transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...

Vou!
Entre a redenção
E o esplendor
De por você viver...

Sim!
Quis sair de mim
Esquecer quem sou
E respirar por ti
E assim transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...

Agoniza virgem Fênix
O amor!
Entre cinzas arco-íris
Esplendor!
Por viver às juras
De satisfazer o ego mortal...

Coisa pequenina
Centelha divina
Renasceu das cinzas
Onde foi ruína
Pássaro ferido
Hoje é paraíso...

Luz da minha vida
Pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas...

E eu!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...

O amor!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...

Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção
O amor!...

* * *

Poesia. Música. Poesia musicada. Música poética. Enfim: arte. É uma questão de nomeclatura. O efeito que as palavras (cantadas ou recitadas) causam nas pessoas é o que importa. Então, importe-se. Faz bem ao coração. Ah! Não sou um fã de J.V. Mas de uma coisa, tenho certeza: o cara é um poeta. E pronto. Que mal há em admitir isso? Confesso que gostaria de ter escrito essa letra. Mas, enquanto não chego a um conteúdo desses, vou ensaiando uns outros versos por aqui. Rssss...
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Campanha Nacional de Apoio ao RPG



É isso aí! Estou apoiando uma iniciativa nacional em prol do RPG (Role Playing Game). Quer saber mais? Clique no banner acima ou aqui e entenda um pouco mais sobre a iniciativa! Comentem e terei o maior prazer em explicar o que é esse jogo. Por enquanto, segue parte de um texto, que esclarece bem as coisas...

Abração!

VAMOS JOGAR RPG?

(Por Thiago Diniz. O texto completo pode ser lido clicando aqui)

Como Explicar o que é RPG para alguém que nunca ouviu falar do jogo?

Ok, isto não é um manual, mas um dos intuitos dessa campanha (e, creio eu, todas as campanhas de RPG precisariam ter um espaço para isso) é mostrar o jogo para quem nunca viu ou jogou. Uma das dificuldades provém de preconceitos bobos (não vou explicar o que é RPG pra minha mãe!) ou então de uma má vontade bem grande por parte de muitos jogadores.

Se o RPG é um hobby fácil, saudável e divertido como nós todos pregamos, porque raios é tão dificil de explicar? Não é dificil, nós é que, geralmente, não queremos explicar. Então, ai vai:

O RPG é um jogo de interpretação, ou seja, você joga fingindo ser uma outra pessoa, como uma brincadeira de mocinho e bandido. A diferença é que, no RPG existem regras. Os livros que nós usamos, contém regras pra nós usarmos nos jogos. Essas regras nos ajudam a fingir ser nossos personagens no jogo. Essas regras, nós chamamos de "sistema". Alguns desses livros também possuem histórias pra usarmos pra jogar.

Além disso, o jogo não tem um vencedor. A ideia principal dele é apenas passar o tempo e se divertir. Não é preciso que ninguém vença o jogo pra ele ser divertido. Para que o jogo fique divertido, nós usamos regrinhas e fichas, para que ele tenha alguma coisa de "jogo".

Um dos jogadores é o Mestre, esse jogador é mais experiente e ele é responsável por conduzir o jogo. Ele é como um diretor. Ele fala pros jogadores como é o mundo que eles vão jogar com seus personagens e interpreta os vilões e todo o resto. Tudo no RPG é pura fantasia, invenção e brincadeira. Nada dele deve ser levado a sério.

Esse resumo é suficiente pra fazer a maioria das pessoas compreenderem o que é o RPG, bem superficialmente. Se a pessoa quiser jogar ou experimentar, convide-a para assistir uma partida, ou apresente-a a algum sistema.

Jogar RPG é fazer amigos

Insisto nessa frase. Não há melhor do que ela. Tudo que estamos, quase "pregando" nessa campanha é isto. Jogar RPG é um modo muito divertido de fazer amizades. Então, pense bem, porque torcer o nariz ou se recusar a explicar ou ensinar alguém a jogar RPG? A "classe" dos RPgistas sempre foi considerada desunida, temos revistas, sites, editoras e outros que apoiam o hobby e continuamos sendo considerados uma classe desunida.

Porque não tentar, nessa campanha, mudar esse quadro?
quarta-feira, 10 de junho de 2009 2 comentários

Intermídia



Já pensou se essa moda "pega"? Rsssss...
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Saudades: 8 Letras; 8 Frases...

"Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche." (Martha Medeiros)

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida." (Clarice Lispector)

"Saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar." (Rubem Alves)

"Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida..." (Pablo Neruda)

"Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue." (Adriana Falcão)

"Saudade é ser, depois de ter." (Guimarães Rosa)

"Saudade é estar na presença de tua ausência." (Hilda Richter)

"Saudade é o que fica... de quem não fica." (Autor Desconhecido)
terça-feira, 9 de junho de 2009 1 comentários

Maio Amargo

Maio teve um gosto amargo de separação.
Um jeito meio assim, assim, sem jeito.
(Alguma coisa não funcionou direito...)
E terminou em mais que chuva, raio e trovão.

(Guilherme Ramos, 26/05/2009, 16h32)
sábado, 6 de junho de 2009 1 comentários

Nós

Carente...
"Querente"...
Quente!
Enfim, GENTE!
Assim é VOCÊ,
Assim sou EU,
Assim somos NÓS
(Nem sempre desatáveis...)
Mas somos o que somos
E somos sempre MAIS!
Conte comigo sempre!
Deixa a tristeza para trás.

(Guilherme Ramos, 05/06/2009, 14h35)

Improviso poético para uma amiga-irmã-psicoantropóloga super-bacana chamada... Mana! Bjuxxxxxxxxxxxxxxxxx!!!!!!!!!!!!...
sexta-feira, 5 de junho de 2009 3 comentários

Sobre "Ser" e "Ter"...

"Se você continuar sendo quem você é, continuará tendo o que sempre teve."

(Jim Rohn)
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Silêncio

Houve raiva.
Houve tristeza.
Mas houve tempo.
(Silêncio...)
E deu tudo certo.
(Num determinado momento.)

(Guilherme Ramos, 05/06/2009, 8h49. Madruguei mesmo... Rsss...)
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Vontade

"Vontade é algo que dá e passa..." (dizia o incauto)
Vontade é mais: é algo que se disfarça...
Vontade é algo que diz: "vá! e faça!" (e diz bem alto!)
Vontade, enfim (pra mim) sai de casa e vai à praça!

(Guilherme Ramos, 05/06/2009, 8h42. Madruguei, hoje! Rsss...)
quinta-feira, 4 de junho de 2009 2 comentários

Relógio

Pessoas vem e vão, como horas, nesse relógio chamado "vida".

(Guilherme Ramos, 28/05/2009, 13h49, após uma "notícia" e tanto...)
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Sabores

Algumas pessoas são iguais a sorvete: "gostosas", mas friiiiiiiiiiiias...
Eu, particularmente, estou mais para um capuccino...

(Guilherme Ramos, 27/05/2009, 20h04 e 28/05/2009, 1h21...)
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Desenho

Assim como um bom "desenho", a vida é feita de "riscos".

(Guilherme Ramos, 27/05/2009, 19h43)
terça-feira, 26 de maio de 2009 2 comentários

Sobre Casas (Abandonadas) e Pessoas (Idem)




Não importa que a tenham demolido…
A gente continua morando na velha casa em que nasceu.
(Mário Quintana)


Hoje, por um acaso, estive na rua em que morei por mais de 20, 30 anos. Num diálogo simples, sem muita pretensão, vi-me observando algumas residências. Eram poucas, já que, a maioria, tornou-se edificações comerciais, resultantes do perfil do bairro (Levada, Maceió/AL): depósitos e mais depósitos.
Estava eu em frente à minha (antiga) casa (Rua Conselheiro João Alfredo, também conhecida como “Rua da Vitória”. Ambas com o “nº 62” e o “CEP 57.017-080”. Podem localizar no Google Maps). Tudo mudado. A fachada já não é a mesma. Sedia (hoje) uma companhia de teatro. Ao redor, muitas (outras) mudanças. Apenas seis casas continuavam (aparentemente) as mesmas: três com moradores, três abandonadas. Seus proprietários haviam percebido que o bairro deixara de ser residencial, transformara-se em comercial e deram o fora. Assim como eu.
Mas “uma” casa me chamara a atenção. Ficava quase em frente a minha (antiga) casa. Acho que o número era 68. Lembro-me, quando eu morava naquela rua, ela pertencia a duas senhoras, com sua filha. Eram tempos interessantes. As “proprietárias” tinham muito zelo com a fachada. Sempre que as festas populares se aproximavam, novas cores apareciam, novos enfeites surgiam (bandeirinhas de São João, a estrela-guia do Natal, entre tantas que nem me lembro).
Mas hoje, com o falecimento delas, muita coisa mudou. Como era de se esperar, a herdeira vendeu o lugar e procurou algo melhor pra criar seu filho (assim como tantas outras pessoas.). Não tenho o que reclamar. Também saí da rua e fui pra outro canto.
Meus motivos foram outros. Apenas saí. Mas voltava sempre, já que fazia parte da Cia. de teatro. E, nessa noite (26/05/2009), estava olhando inocentemente a rua e refleti: seriam as pessoas como as casas que abandonamos?
Por que penso isso? Vamos aos fatos. Ao olhar as fachadas, percebi o abandono que lhes restaram. Não seriam, assim, as pessoas? Explico. Quando vemos fachadas abandonadas, agredidas pelas intempéries, não poderíamos comparar com os aspectos das pessoas que nos rodeiam? Vou além: fachadas a parte, o que restam dessas residências? Mesmo as fachadas “acabadas” (como qualquer pessoa com a idade), o que escondem “dentro” de si?
Arquitetonicamente, lembro de uma sala de estar, luxuosamente decorada com motivos internacionais – as antigas donas viajaram o mundo inteiro, seguida por um corredor (comum às casas coloniais), portas à direita (quartos), outro estar (com um piano de armário que até hoje me arrependo de não ter comprado – pois o mesmo foi destruído por cupins e jogado fora), cozinha, copa, serviço e outras dependências comuns à casa da mesma época.
Hoje, sem paredes internas, é apenas anexo em um depósito de um ponto comercial. Paredes de um passado glamouroso deixaram de existir. Não seriam, assim, as pessoas? Deixam-se levar (e devastar) pelo progresso-futuro-sei-lá-o-quê e destroem-se por dentro, restando apenas uma fachada?
E, essa fachada, mudada pelo tempo, vai envelhecendo, desgastando-se, destruindo-se e transformando-se em apenas mais um nada na lembrança dos outros? É isso o que queremos de nós mesmos?
A fachada ganha rachaduras, fungos, vegetação (sementes trazidas pelos pássaros, presumo) etc. e permanece – como nós, meros transeuntes – de uma história que poucos sabem. Que poucos partilhamos. Mas não queremos esquecer. E nem deveríamos.
E essa é a lição que tiro dessa noite estranha – repleta de lembranças e comparações: somos fachada que resiste ao tempo, mas esquecemos do interior? No que mudamos? No que permanecemos? No que fomos mudados? Será que ficamos iguais e deixamos o “tempo” nos preencher de poeira, mofo e sujeira? Ou será que temos alguém que se preocupou e nos visitou e limpou o interior da casa, por 30 dias, para nos conservar? Ou, ainda, fomos demolidos por alguém que nos vê apenas como “mais um negócio” e – para seu benefício próprio – nos adaptou às suas necessidades? É preciso refletir.
Hoje eu vejo a casa e, ao me aproximar dela, toco sua fachada. Tento sentir o que minhas lembranças insistem em deixar em minha mente: uma casa; um passado; um presente mudado. E me pergunto: estaria EU assim? Ou pior? Apenas lágrimas (sutis, porque não estou para chorar hoje) me respondem às perguntas.
E me pergunto: que perguntas? Terei eu feito alguma? Se assim fizesse (em tempo hábil) não estaria mais tranqüilo quanto aquilo tudo? Ou seria um motivo a mais para questionar mais e mais?
Acho que o amanhã tem a resposta. E ele tem nome. Guilherme. Após dormir, descansar e (tentar) ser um pouco menos passional (talvez) eu possa dar a minha contribuição ao (meu) mundo: cada pessoa é sua casa e cuida dela como pode (ou sabe). Mesmo na ignorância, ainda podemos ser sábios. Basta-nos acreditar no que pensamos; daí, fazemos. E, aí, vivemos (para sempre) a acreditar. Isso basta. A “fachada” dependerá da responsabilidade social de cada um. Quanto melhor, mais. “Tombemos” nosso patrimônio imaterial pessoal. Talvez um novo significado para IPHAN* (Instinto Pessoal de Humanidade e Autopreservação Necessária) possa ajudar. Mas, acima de tudo, é preciso viver e “deixar rolar”.
Eu estou vivendo. Tem gente que não sabe... o que está (se) fazendo.
Desejo reformas e revitalizações para todos em breve. Porque o segredo das construções está no projeto. Depois que as fundações estão no lugar, mudar é difícil. Ou caro. E (quase) ninguém está disposto a investir mais. Daí é abandono e/ou descarte.
Agora, o paralelo: comparando você a uma edificação (talvez abandonada), em qual estágio/estado você está?
Bem, de qualquer forma, boa “reforma”!


(Guilherme Ramos, 26/05/2009, 4h23. Sem – ainda – saber a resposta...)


(*) IPHAN: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
segunda-feira, 25 de maio de 2009 2 comentários

Divagar Devagar

Divagar e sempre.
Devagar...
Quase parando.
(Para pensar.)


(Guilherme Ramos, 25/05/2009, 15h06)
quarta-feira, 20 de maio de 2009 1 comentários

Ser

É simples ser
Complexo.
Complexo,
É ser simples...

(Guilherme Ramos, 20/05/2009, 12h34)
sábado, 16 de maio de 2009 3 comentários

Corpo

E de repente à noite,
Senti sua falta
(Em minha cama...)
Se meu corpo
Desejou seu corpo,
Fiquei quieto,
(Não fiz drama...)
O que mais poderia fazer?
Pois só o seu
(Somente seu corpo...)
Com tão pouco esforço,
Consegue me enlouquecer.
E sua ausência,
(Uma incoerência...)
Só me tira a paciência
E me enche a libido.
Sem você (Ah! Sem você...)
Nada mais me aquieta,
(O desejo me aperta...)
E você, fruto proibido?

(Guilherme Ramos, 16/05/2009, numa madrugada fria e às 21h17. Ainda noite, mas ainda assim, fria...)
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Toda Rotina Tem a Sua Beleza

A ideia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O início é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho, é o oposto.
A rotina do jornal é o fato.
A celebridade é a rotina do boato.
A rotina da mão é o toque.
A rotina da garganta é o rock.
O coração é a rotina da batida.
A rotina do equilíbrio é a medida.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
A rotina do caminho é a direção.
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem a sua beleza.

Como bom "sagitariano", ODEIO ROTINA. Mas essa, eu gostei! Rsss...

É um comercial da campanha
"Natura Todo Dia". Clique no link e curta o (fantástico) vídeo.

Olha: eu não ganho nada ao divulgar esse "comercial" aqui. Mas identifico uma obra de arte quando a vejo. PQP! Eu queria ter escrito isso! Rssss...

Simples. E perfeito. Como TUDO deveria ser.
sexta-feira, 15 de maio de 2009 1 comentários

Flerte

Ficava ele, ansioso,
Em busca de uma solução:
Ao seu lado, era tudo "talvez"
Até a certeza do "sim" (ou do "não").

(Guilherme Ramos, 14/05/2009, 22h34, em meio a delírios... Febre? "Talvez"... "Sim" ou ... "Não"? Rsss...)
quarta-feira, 13 de maio de 2009 2 comentários

"Acensibilidade"

Gosto das pessoas "Acensíveis"
("Acessivelmente Sensiveis").
Porque de nada vale se dizer "sensível",
Se não for "acessível" (ao toque, pelo menos).
Aquilo que "te toca", sugere acesso.
E o que toca o coração, permite afeto.
(Ou será que estou enganado?)
Afetando-se, acessando-se, sensibilizando-se.
Enfim: vivendo-se. Ao menos, com qualidade.
De verdade. Independente da idade.

(Guilherme Ramos, 11/04/2009, 01h06, "acessando" a Net; "sentindo-se" o Nerd.)
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Luzes

Em "prosa":

Apaga as luzes, o sol ainda está lá fora.
Quando a noite chegar (e ela está próxima)
Apenas uma luz - a lua - nos bastará.

Em "poesia":

Apaga as luzes. Agora.
O sol ainda está lá fora.
E, apesar da noite estar próxima,
Só a luz da lua nos bastará.

Dúvida cruel... Isso é um problema "prosopoético"! Rssss...

(Guilherme Ramos, 26/02/2009 e 13/05/2009. Mas foi à noite, eu sei. E a lua - em prosa ou poesia - estava lá...)
terça-feira, 5 de maio de 2009 2 comentários

Canção das Mulheres

(Lya Luft)

Que o outro saiba quando estou com medo e me tome nos braços sem fazer perguntas demais;

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dói a ideia da perda e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida, não porque lá está a sua verdade mas, talvez, seu medo ou sua culpa.

Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele ou que não o amo mais.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo "Olha que estou tendo muita paciência com você!"

Que se me entusiasmo por alguma coisa o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: "Mas que chateação essa sua mania, volta pra cama!"

Que se eu peço um segundo drinque no restaurante o outro não comente logo: "Pôxa, mais um?"

Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro - filho, amigo, amante, marido - não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma Mulher.

* * * * *

Uma homenagem a todas as mulheres do mundo - conhecidas ou não - mas que precisam ser (antes de tudo) bem compreendidas.
quinta-feira, 30 de abril de 2009 3 comentários

Ponto

Gostar de alguém até certo ponto.
Pronto: até que ponto gostar de alguém?

(Guilherme Ramos, 30/04/2009, 21h02)
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Teatro Noir

Teatro noir
(De luz e de sombras)
Sem sombra... de dúvidas:
É a vida que tive (ou tenho)
E, às vezes, mantenho
No embate entre "mãos" e "luvas".

Maquiagem sutil
Em poucos atos
Retoque febril
De poucos retratos
Num personagem vil
Com talentos natos

Plateia suspeita
Sedenta, à espreita
De aplausos mil.
Fosse a vontade,
A mais pura verdade,
Talvez fosse um ardil.

(Guilherme Ramos, 30/04/2009, 20h36, num tédio daqueles... e uma completa sensação de "inutilidade" pré-feriado. Putz...)
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Amor Plutônico

Para quem o AMOR - mesmo platônico - preenche cada canto do meu peito.
Para quem a PAIXÃO - elemento plutônico - contamina de qualquer jeito.

(Guilherme Ramos, 26/04/2009, 12h50)
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Definição

Fóssil...
Ócio ósseo.

(Guilherme Ramos. Numa noite e em outra...)
sábado, 18 de abril de 2009 0 comentários

Sentir Falta

Verbo intransitivo, invariável, singular.
Sinônimo de falta de ar. Espectro, perseguição, obsessão.
Mente perturbada pela presença constante de uma imagem, figura ou sensação.
O mesmo que calafrio, sede, fome, transpiração.
Falta de inspiração. Talvez um sim e um não, uma indecisão.
Vontade de saber onde está, fazendo o quê e com quem.
Ciúme, traição, dependência, necessidade, insônia, tesão.
Conjuga bem com agonia, companhia, fantasia.
Na primeira pessoa do plural não admite separação, rompimento.
Risco de progressão, perigo, contaminação.
Algo fatal, indenominável, fixação.
Oxigênio sem respiração. Pressão. Desespero.
Início de paixão. Tempo que não passa. Pessoa que não aparece. Solidão.

[Parte integrante do livro “Só”, de Bianca Ramoneda. Obrigado Nadja (Mana) Rocha, por me apresentar a essa "pérola" literária! Ah! É muito BOM! Como eu queria ter escrito isso... Rsss...]
terça-feira, 14 de abril de 2009 0 comentários

Trechos de "Samsara"

- Não precisamos de mártires, mas de heróis. Não queremos mais ninguém morrendo por nós. Mas lutando ao nosso lado...

Era um momento decisivo para Lucas, que apenas olhava o horizonte, pensando no que chamavam de "A Guerra que Virá". Um frio sobrenatural amedrontou seu corpo. Mas sua alma - e isso era tudo o que importava - estava bem protegida. Sob o calor da coragem de ancestrais pouco comuns à compreensão humana. Lembrou-se das palavras de LaFortune e temeu concordar com elas. Afinal, havia um pouco de razão naquela loucura toda.

- Dizem que a "Era dos Heróis" acabou; que era poesia. Que os "Mártires" não combinam com a contemporaneidade, apenas insistem em existir, numa teimosia semiótica. São apenas símbolos. Uma tentativa infrutífera (e fantasiosa) de transferir dor e culpa para outrem. Chegará um dia que nenhum deles servirá - sequer - para inspirar obras de arte. É o fim, Lucas.

- O fim? - questionou-se. Não. "Ainda" não.

Afinal, tinha amigos. Para sempre. Para toda uma eternidade. Mas... não seria pouco tempo?

(Guilherme Ramos, 03/04/2009, 20h18. Em algum lugar de "Samsara: Os Filhos do Sempre", romance que - um dia - estará disponível para todos. Um desejo meu; um presente para as pessoas que amo. Ah!... Como gostaria que essa história resolvesse - de uma vez - transfigurar-se em papel e virar livro! Mas ela me provoca, provoca... e, quando tento resgistra-la, ela só me vem "a contagotas"! Paciência, penso. Paciência...)
quinta-feira, 9 de abril de 2009 1 comentários

Big Blog Brasil

Depois de nove edições assistindo atentamente aos textos de Pedro Bial em dias de eliminação, percebo que até nisso a mídia tem a capacidade de reverter as controvérsias. É estranho como o BIAL consegue, com uma seqüência de frases feitas de grandes pensadores, colocar-me na condição de um perdedor de um milhão de Reais. Como me intriga a capacidade de acreditar que “um milhão” mudará a realidade. Estranho por ser um programa que se compromete a tratar de realidades (reality show).

É, de fato, Fantástico! (Ou não...) essa “realidade”, brothers! Por que precisamos ser outra pessoa para alcançarmos nossos desejos? Será que, se insistirmos em ser nós mesmos, seremos menos especiais? Menos capazes? MeNOS... Nós? Se assim for, ser o outro é o melhor caminho? Não acredito nisso. Não defendo isso. Não. Assisto (?). Assusto. Mas vou falar.

Não discrimino a participação ou os que se inscrevem (eu me inscreveria se tivesse a certeza do milhão), afinal estamos no País das horas extras que não foram trabalhadas, no país dos planos de saúde privados, no país das carteiras de motoristas compradas, dos mendigos como economia informal e da pirataria como sub-existência... O que dizer? O que fazer? Condenar? Já temos muitos “eliminados” das possibilidades de “vencer” amontoados em reformatórios “sócio-educacionais” que mais excluem do que incluem...

INCLUSÃO! Seriam, então, os “beneficiados” aqueles que tem empregos fixos? Os que vivem na zona de conforto do capitalismo? Ou... seriam apenas funcionários públicos que torcem pelos pontos facultativos de cada dia? Só isso deveria merecer uma comemoração. Opa! Alguém falou em festa? Vamos nessa! Precisamos “incluir” amigos, parentes, amantes... Ou seria exagero? Não. Exagero é querer negar isso tudo.

No Brasil TUDO não acaba em festa? Até o impechemant de um presidente virou carnaval transmitido ao vivo por semanas consecutivas! Eliminaram o “PRESIDENTE”! Então, eliminar um “anônimo” é fácil! Até porque também somos o país do pistoleiros. Incomodou, é simples: ELIMINA!... Somos o país eliminador. Exterminadores de futuros “pela própria natureza”, pelo simples motivo dos Josés e das Marias não serem “gigantes”, não corresponderem às nossas expectativas... (?) Nossas mesmo?

“Se você soubesse o que é... até onde vai sua fé...”, leria mais e desligaria a TV por tempo indeterminado. Sendo assim, parafraseando Pedro Bial: “Olááááááááá!... Estamos de volta! Hoje é dia de INCLUSÃO! Adicione o blog de um desconhecido, que não te fará ganhar um milhão mas, pelo menos, te dará a leve (ou pesada) sensação de estar VIVO!

A votação começou! Acesse agora:

http://www.diariodebordel.blogspot.com/
http://www.prosopoetica.blogspot.com/
http://www.umpoucodoeuquecabedentrodenos.blogspot.com/

Mas não vote! Nem no portal de voz, nem nos chats da “bobo.com”, porque os resultados saem ANTES da votação começar. Apenas se deleite, mas não delete! Discorde e aponte descontentamentos... mas avise que visitou!... E, se achar “horrível”, crie o seu próprio blog. E entre na “votação”! ESSE É O “BIG BLOG BRASIL” NA SUA PRIMEIRA (DE UM TRILHÃO DE EDIÇÕES) EM LINGUA UNIVERSAL!

Glóóóóóóóóóóória! (Amém, abençoado!) Kkkkkkkkkkk... (mais uma FÁBRICA de centenas de milhões...)

Infelizes daqueles que, escrevem para o nada, no meio da noite de insônia e que não terão um milhão (de motivos) para sonhar.

Mas sonhe. É de graça. E vale (mais de) UM MILHÃO. De REAIS motivos para existir, ser e estar.

(Guilherme Ramos e Julien Costa, 09/04/2009, 2h59, além da sensação de estarmos sendo roubados constantemente... Numa dor de cotovelo de quem não tem UM MILHÃO. Kkkkk... Até parece, mas... que nós queríamos, queríamos... Mas conseguiremos: UM MILHÃO de DEPOIMENTOS!... Ou de visitas! Kkkkkk...)
segunda-feira, 6 de abril de 2009 0 comentários

Não Sei...

Pois é...
Não sei.
Só sei que,
Quando sei,
Já 'tá sendo!

(Guilherme Ramos, não sei quando... Mesmo! Rssss...)
quarta-feira, 1 de abril de 2009 0 comentários

Lágrimas

... e encharcada de tristeza, foi tomar banho. Porque lágrimas, no chuveiro, são apenas (mais) gotas de água.

(Guilherme Ramos, 01/04/2009, 21h48. Fim de um romance ainda não escrito. Mas quem não viveu um desses?)
domingo, 29 de março de 2009 0 comentários

Sobre Adorar Alguém

Sobre adorar alguém... Mais cuidado comigo! Sou detentor de um gostar tão grande que não cabe no planeta. Para vê-lo, você precisará viajar anos-luz para fora da galáxia. E, ainda assim, correndo o risco de não ver nada. Eclipses e cometas podem ofuscar sua vista, para que você compreenda que nossos sentimentos - quando sinceros - devem ser apenas sentidos. Partilhados. Lembrados. Vividos.

Eu sou muito bom nisso.

Você também devia ser.

(Guilherme Ramos, 29/03/2009, 22h16)

Tenham todos(as) uma semana de novos desafios. E nunca, mas nunca mesmo, esqueçam de seus sonhos. Estou torcendo pelo sucesso de cada um de vocês.
sábado, 28 de março de 2009 1 comentários

Questão de Princípios

Omito
O mito
Ou minto?

(Guilherme Ramos, 27/03/2009, 11h23)
sexta-feira, 27 de março de 2009 1 comentários

Livro da Vida


Chega um momento na vida que nos deparamos com alguém especial. É certo. Qualquer dia desses será sua vez.



E virão palavras-sensações tomar o controle do corpo, da mente e, porque não dizer, do seu espírito... Pronto! Mais um casal "apaixonado" na Terra.



Eles se lembrarão um do outro, sorrirão para si (algumas vezes ao dia) e contarão as horas, minutos e segundos para se reencontrarem. Eles (não posso negar) serão pessoas muito importantes um para o outro.



O encontro se dará em momentos “muito frágeis” de suas vidas. Quando cada um começar a achar que já viu de tudo. Cada um - do seu jeito - ajudará o outro no que puder. E isso os aproximará mais e mais.



Não há como negar que farão história (uma bela história, se me permitem completar). E, juntos, a cada momento construirão mais e mais capítulos desse livro chamado "Vida".



Mas livros precisam terminar suas histórias. Tudo que começa, cedo ou tarde, chega ao fim. Há finais precoces; outros, precisos. Mas quem sabe “quando” e “como” isso vai acontecer é o (misterioso) autor, chamado Destino.



Vivamos, pois. Sonhemos. Façamos acontecer. O importante é sermos (acima de tudo) felizes.



(Guilherme Ramos, 27/03/2009, 2h41, Dia Internacional do Teatro. Evoé, Baco!)
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Rosa

Todo homem gosta
De “Rosas”...
Tão “plurais”,
Mas individuais...
Ave! Maria.
Ave! Rosa.
Ave! Rosa Maria.
Que parece “mania”
De ser tão preciosa.

(Guilherme Ramos, 21/09/2008 para Rosa Maria, amiga e sonhadora... como eu.)
quinta-feira, 26 de março de 2009 0 comentários

Melodia

Ah! Que bom seria
Ser "melodia"
Pra você poder "tocar"
(E mais ninguém)

Mas, o porém
De ser "alguém"
É só uma chance de "esquecer"
(Não de "lembrar")

E, nessa escala "dominante",
Fica você, distante,
A "solar"... (e me isolar)

Sem qualquer chance de me mostrar
O seu talento, nesse momento,
É "desafinar" (me definhar)

Impossível... amar!

DOr me faz
RElembrar
MIúdos versos
FÁceis (e complexos...)
SOLidão em mim
LÁ se vai, assim:
SIlêncio... e fim.

(Guilherme Ramos e Paulo Sarmento, 24/03/2009. Acho que vai virar música... Rsss...)
sábado, 14 de março de 2009 1 comentários

Loucas... Razões (?)

Acredite em minhas "loucuras"...
Elas podem ter... "razão".

(Guilherme Ramos, 14/03/2009, Dia da Poesia!)
domingo, 8 de março de 2009 0 comentários

Café com Fé

Com fé, expresso.
Café: estresso.

(Guilherme Ramos, sabe-Deus-quando-foi-isso... rsss...)
quinta-feira, 5 de março de 2009 0 comentários

Know-how

Perguntaram:

"- Tem alguma coisa que você não sabe fazer?"

Inspirei e, num relâmpago de reflexão, respondi:

"- Sim, muitas."

Breve pausa. E um desfecho:

"- Mas se houver tempo, eu aprendo."

(Guilherme Ramos, 05/03/2009, 1h47)
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Delicadeza, não Fragilidade

Delicadeza, não Fragilidade.
É o que acontece de verdade...
Quando meu silêncio é grosseria.
Pois “não” é “não” (simples assim).
E me nego a vestir o cúmplice (em mim),
Com essa mera, burra e frágil fantasia.
Delicadeza não, Fragilidade.
Vê se entende a desigualdade...
Quando choro, não há (mais) vergonha,
Ou, pelo menos, não deveria haver.
Eu (re)nego a tão fácil peçonha,
A (menor) possibilidade de fazer sofrer.
Delicadeza, não Fragilidade.
(Delicadeza-Fragilidade)
Delicadeza não, Fragilidade.
(Fragilidade-Delicadeza)
Enfim: saiba quando começam...
E também quando chegam ao fim.
(É melhor para você)
(E melhor ainda, para mim)

(Guilherme Ramos, de 29/01/2009, 18h12 a 05/03/2009, 1h26)

É... Às vezes a “inspiração” demoooooora a se concretizar. Não adianta “forçar a barra”. É melhor “deixar rolar”. Deixei.
terça-feira, 3 de março de 2009 1 comentários

Amélia

Olho...
Olhos
De Amélia.
Lia
(E relia)
Nos olhos,
Poesia.
(Quem não leria?)
Dos olhos à boca
(Sorria ...)
E vivia!
A contemplar
(Algo ímpar)
E sem par.
Que quando fitamos,
Não conseguimos
(Simplesmente)
PARAR!

(Guilherme Ramos, 21/09/2008, para minha amiga, Amélia. Siiiiim! Uma MULHER de verdade! Rsss... Beijão, amigaaaa!!!...)
segunda-feira, 2 de março de 2009 0 comentários

Aniversário

A idade.
A ida de...
Ah! Idade!
Vai... idade!
Vaidade!...
A vida é assim.
(Assim é a vida...)
E também a idade.

(Guilherme Ramos, num dia desses, nem me lembro quando... Deve ser a "idade"! Rssss...)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009 1 comentários

Sou

Sou o que sou;
Soul que soou.
Sou o quê?
Sou: muitos.
E sou... um.

(Guilherme Ramos, 27/02/2009, 00h01)
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009 1 comentários

Sobre Símbolos e Significados

O "simbólico" está na cabeça
Como o "significado" está no coração.
Difícil é fazer com que aconteça:
Distinguir "amor" de "paixão"...

(Guilherme Ramos, 26/02/2009, 19h20)
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009 0 comentários

Quarta-Feira de Cinzas

(Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre)

"Quarta-Feira de Cinzas" (1855-1860)
["Aschermittwoch" (em alemão), "Ash Wednesday" (em inglês)]
Pintura de Carl Spitzweg


A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos (que não são incluídos na Quaresma); ela ocorre quarenta e seis dias antes da Sexta-feira Santa contando os domingos. Seu posicionamento varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até a segunda semana de março.

A quarta-feira de cinzas cai nas seguintes datas nos anos seguintes:

* 2009 - 25 de fevereiro
* 2010 - 17 de fevereiro
* 2011 - 9 de março
* 2012 - 22 de fevereiro
* 2013 - 13 de fevereiro
* 2014 - 5 de março
* 2015 - 18 de fevereiro
* 2016 - 10 de fevereiro
* 2017 - 1 de março
* 2018 - 14 de fevereiro
* 2019 - 6 de março

Alguns cristãos tratam a quarta-feira de cinzas como um dia para se lembrar a mortalidade da própria mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são abençoados com cinzas pelo o padre administrando a cerimônia. O padre marca a testa de cada celebrante com cinzas, deixando uma marca que o cristão normalmente deixa em sua testa até o pôr do sol, antes de lavá-la. Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Oriente Médio de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante a Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia). No Catolicismo Romano, é um dia de jejum e abstinência.

Como é o primeiro dia da Quaresma, ele ocorre um dia depois da terça-feira gorda ou Mardi Gras, o último dia da temporada de Carnaval. A Igreja Ortodoxa não observa a quarta-feira de cinzas, começando a quaresma já na segunda-feira anterior a ela.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 0 comentários

Turn The Lights Down (Apaga as Luzes)


Turn The Lights Down

A-Ha (Magne Furuholmen/Morten Harket)



Turn the lights on the night is too long

Keep yourself warm I'm coming home

I cannot help you, you yourself must see

Decide now on what you want to be

Turn the lights down, the lights are too strong



When you're down and out just hold on

Realize that nothing lasts long

We must believe in things we cannot see

Everything's alright with me

Turn the lights down, the lights are too strong

I'm coming home



I just want to sleep by your side

It makes me feel so alive

I just want to sleep for a while



Turn around the night is still young

Keep your lights on

I'm coming home



You must decide now where you want to be

You're the one who said to me

Realize that nothing lasts long

I'm coming home



I just want to sleep by your side

It makes me feel so alive



So easy to love from a distance

Hard to be near when you can

Impossible now to get back to

Where we began



I just want to sleep by your side

It makes me feel so alive

I just want to sleep by your side

I just want to sleep through the night



* * * * *



Desliga as Luzes

A-Ha (Magne Furuholmen/Morten Harket)



Acenda as luzes, a noite é tão longa

Mantenha-se aquecida, eu estou voltando para casa

Eu não posso ajudar você, você pode ver

Decida agora o que você quer ser

Desliga as luzes, elas estão muito fortes



Quando você estiver triste, apenas abrace

Perceba que nada dura muito tempo

Nós acreditamos em coisas que não podemos ver

Tudo está bem comigo

Desliga as luzes, elas estão muito fortes

Eu estou voltando para casa



Eu só quero dormir ao seu lado

Isso me faz sentir tão vivo

Eu só quero dormir por enquanto



Dê uma volta, a noite ainda é jovem

Mantenha suas luzes acesas

Eu estou voltando para casa



Você precisa decidir agora o que você quer ser

Você é o único que disse para mim

Perceba que nada dura muito tempo

Eu estou voltando para casa



Eu só quero dormir ao seu lado

Isso me faz sentir tão vivo



É tão fácil amar à distância

Difícil é estar próximo quando se pode

Impossível agora voltar

Para onde começamos



Eu só quero dormir ao seu lado

Isso me faz sentir tão vivo

Eu só quero dormir ao seu lado

Eu só quero dormir por toda a noite.



A-HA. CD "Lifelines" (2002), faixa 11. Linda. Apesar de aparentemente triste, melancólica, é uma música inspiradora. Reflexiva. Ainda mais numa noite de chuva... Como hoje: 23/02/2009, 22h29. É ouvir e curtir. E repetir... repetir... repetir...

 
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