sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010 0 comentários

Um Homem

Ele era apenas um homem.
Imprevisível homem.
Dono de si.
(E dos outros...)
Não era mau,
Nem bom,
Apenas homem.
Humano.
Passível ao engano.
Que fazia do mundo
(E de todo mundo...)
Algo (ainda) sem nome.
Ele sou eu,
Ele é você.
Depende do lado
(Do espelho) que se vê.

(Guilherme Ramos, 26/02/2010, 11h)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 2 comentários

Soneto de Corpo Inteiro

Nos seus OLHOS, mergulhar
Na sua BOCA, me perder
No seu CORPO, me encontrar
No seu SEXO, renascer

Nos seus OMBROS, me apoiar
Nas suas MÃOS, me benzer
Nos seus PELOS, me roçar
Nos seus PÉS, adormecer

Nos seus SEIOS, excitar
Nas suas PERNAS, relaxar
No seu CORPO, eu tenho tudo

Nas suas CURVAS, anoitecer
Nos seus BRAÇOS, amanhecer
Na sua ALMA, eu ganho o mundo

(Guilherme Ramos, 19/02/2010, 16h40. Revisão: 20/02/2010, 12h09)
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Sobre Escudos e Muralhas

Por que evitar mulheres de 20 anos? Porque muitas são imaturas, ciumentas e inseguras. Então, por que evitar mulheres de 30 anos? Por que tantas (ainda) são imaturas, ciumentas, inseguras e... têm 10 anos (a mais) de traumas.

Não, não é machismo meu. Longe de mim, tal mania. Não é uma regra geral, mas faz sentido, se formos analisar (friamente) algumas separações, “dores de cotovelo” e afins. Ah! Vamos generalizar? Serve para os homens também. Ponto. Pronto: semeou-se a discórdia; a velha “guerra dos sexos”. Ambos têm esse problema, porém, desde criança ouço dizer que “as mulheres amadurecem mais depressa que os homens”. Bem, se eu reiniciar o parágrafo acima, temos outro problema: os homens são (de fato) mais imaturos que as mulheres! Mas se ELAS sabem disso, por que não usam sua maturidade (geneticamente mais rápida) para ajudar na evolução dos imperfeitos machos da espécie? Se ELES sabem disso, por que não se permitem evoluir com a ajuda feminina? No fim, não serão AMBOS felizes? Juntos? Com suas qualidades e defeitos?

Tod@s tem problemas pessoais.

Reservo esse instante para explicar o uso da “@” (arroba) em meu texto. Falaram-me que futuramente deve ser essa a forma de citar para ambos os sexos (politicamente correta). Se for mais um boato da Internet, perdoem-me, mas até achei legal. Usarei daqui para frente (e farei estilo).

Voltando ao “tod@s tem problemas pessoais”: fato. Parafraseando o poeta: “que atire a primeira pedra” (e a segunda, a terceira... a décima... e a centésima...) “quem nunca sofreu por amor.” Então, por que as pessoas não conseguem se colocar no lugar dos outros e se permitem (de fato) amar novamente? Medo? Insegurança? Vingança? Ira? (ai, pecado!)... ou o quê? Eu mesmo já passei por isso. De ambos os lados. É uma merda mesmo. Você acaba perdendo a chance de fazer alguém feliz e até (por incrível que pareça) ser feliz também. Tudo porque não conseguiu (re)começar. E é tão simples: zera o contador da desconfiança... e segue em frente! Não deu certo? Zera novamente! Não desista! Muita coisa no mundo foi construída na base da “tentativa e erro”! Por que com você seria diferente?

Ok, ok, ok. Mas o que a idade tem, afinal de contas, a ver com isso? Simples: deveria ser o início de tudo. Quando somos mais jovens, temos inseguranças, medos (e um blá, blá, blá de coisas) que, com o tempo, deveriam ser transformados em experiência e usados para o bem da humanidade. Mas fazemos isso? Nem sempre. Às vezes usamos isso como uma muralha intransponível para a felicidade, quando deveria ser um belo escudo contra as frustrações. Ora! Escudos servem para defender um guerreiro de ataques diretos, permitindo-o permanecer firme na luta. Mas sempre existe uma possibilidade dele ser atingido por algo. Simples assim. Já a muralha, é feita para não deixar nada passar. Nada mesmo. Até mesmo quem a construiu.

No (seu) sentimento, é diferente? Pare para pensar. Analise. Veja seu passado. Olhe seu presente. Pense em seu futuro. O que você quer usar para se defender? Um escudo... ou uma muralha? Enfim, você quer se defender? E se quer... Do quê?

(Guilherme Ramos, 19/02/2010, 8h46)
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 0 comentários

Simples? Atenção!

Aprendi com a vida:
Quanto mais simples a situação, redobre sua atenção!

(Guilherme Ramos, 10/02/2010, 17h20)
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(R)Evolução

É chegada a hora
De virar "lembranças"...
De não pensar (mais) nas crianças
E ser de vez um homem (ou uma mulher),
De falar (quase tudo) o que se pensa...
Ou que (se pensa que) se quer.

(Guilherme Ramos, 03/02/2010, 15h10)
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Tantos Poucos

Então, assim é a vida; a vida é assim:
São tantos "nãos" para tão poucos "sins"...

(Guilherme Ramos, 03/02/2010, 15h29)
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Com Ele e com Ela

Com ele, o Kamasutra
com ela, a cama surta!
Com ele, secar o mar
com ela, se acalmar...

(Guilherme Ramos, 18/01/2010, 12h10)
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Será?

Ser
Apenas
Quem se é (?)
Será o bastante?
(Para o que se quer...)

(Guilherme Ramos, 02/02/10, 00h27)
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Assim

A vida é ASSIM é a vida:
Meu mundo é meu (e nada mais...)

(Guilherme Ramos, num dia "desses", numa hora "daquelas"...)
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010 2 comentários

Rima dos Nós

Nos nós...
Nós nos
Encontramos.
Cama-de-gato,
Nó cego.
(Não nego...)
Mas cada vez mais
(E mais...)
Me entrego.
Será?
Não sei.
(Prego...)
A sós nos
(Nossos)
Nós sós.
Só nós.
Nus, nós,
Entre lençóis,
A sós...
Sois vós,
Cuja a voz
(Atroz, atroz...)
Encanta todos nós...
Confusão de nós!
(Confusão em nós!)
Nus. Nós
(Nos lençóis...)
Camas de gato
(Gatos na cama...)
Só quem se ama
Sabe da chama
Que habita em nós...

(Guilherme Ramos, 14/12/2009, 23h37)

Já tinha uma parte da poesia esboçada, mas não conseguia terminar. Daí, veio a parceria com T. Sabino... E voilá! Taí, pra quem quiser comentar. Valeu!!!!)
sábado, 6 de fevereiro de 2010 1 comentários

Estranheza

É estranho
Não ser estranho
Ou ser estranho.
Estranhar a estranheza
É estranho;
Estranhar a não estranheza
É estranho.
É estranho estranhar
O não estranhar.
Estranho é não falar
Coisas estranhas.
E, por ser estranho,
Estranha-se
Quem não é estranho
(Igual a mim...)
Ou quem é, estranhamente,
Tão estranho quanto eu.
Muito estranho, não?
É de se estranhar, mas...
Há de se acostumar.
Afinal, nem todo estranho
É estranho para sempre.
Conveniência? Não.
Prefiro dizer "convivência".
E "com vivência" (e paciência)
Haverá (mais) algo tão estranho?
Não seria de se estranhar,
Tudo mudar (e mudar e mudar...)
Estranho seria não aceitar.
Então, o que será (que será?)
Estranhar ou não estranhar?

(Guilherme Ramos, 05/02/2010, 13h50.)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010 1 comentários

De Pele...

Não é cheiro,
Nem gosto,
Não vejo...
(Nem ouço...)
Sinto. Muito.
É preciso "tato".
(Sinto muito...)
Não há o que discutir:
É de sentir.
Pele.
(É química!)
Explicação clínica:
(E não, cínica...)
Sistema nervoso central.
Mesmo tecido,
Depois convertido,
(Em mais tecido...)
Por fim, estabelecido,
Num corpo (humano) ideal.
Estranho para uns,
Para outros, normal.
Humano para todos,
(Quase sempre) animal.

(Guilherme Ramos, 01/02/2010, 17h09.)

Inspiração pós-mini-palestra quântico-neurológica by Mana Rocha. Rssss... Putz!
 
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