terça-feira, 29 de julho de 2008 0 comentários
Já dizia o Mestre Baleiro:

Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
(Meu bem me ouça)
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força...


É... Né?
sábado, 26 de julho de 2008 0 comentários

Coisas que a vida ensina depois dos 30

(Artur da Távola)

Amor não se implora, não se pede, não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados a terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos tornam mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças à cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo... Quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente.
quarta-feira, 23 de julho de 2008 0 comentários

Festa!

Eu não sou de lá...
E não vou pra ficar.
Estou a festejar
(Aqui) todo ano!
Mas, vou logo avisar:
Pagode pra dançar
Só se for (um bom)
Côco alagoano!

(Guilherme Ramos, 23/07/2008, 17h53)

Preparando-me para agosto, "MÊS DO FOLCLORE"! Você devia fazer o mesmo... E viva a Cultura Caeté!
terça-feira, 15 de julho de 2008 1 comentários

AMOR E PERSEGUIÇÃO

(Martha Medeiros, 28 de janeiro de 2002)

"As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas". Norman Mailer. Copiem. Decorem. Aprendam.

Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois lhe ensinaram que só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.

Amor não é medicamento. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproximará, e, caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu". Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.

O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo: antes de estabilizar a carreira profissional, antes de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante de você sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar.

Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem. Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa.
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SENTIR-SE AMADO

(Martha Medeiros)

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho."

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d’água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando?" Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. "Vem aqui, tira esse sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
segunda-feira, 14 de julho de 2008 1 comentários

Sentidos

Na "paixão", no pele-a-pele, boca-a-boca, olho-a-olho... enfim, devemos explorar todos os "sentidos"! Em todos os sentidos, claro!

(Guilherme Ramos, 14/07/2008, 22h00)

Claro! Rssss...
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Se Fosse...

Se fosse praia – era pouco.
Se fosse lágrima – nem morto!
Se fosse mar – apagava o fogo.
Se fosse choro – esborrava um poço.
Se fosse oceano – afogava o moço.
Mais que isso:
Feito feitiço, vem o sonho
(Mais que um sonho)
Para Jussara.
Momento-tara...
De mulher, de puta,
De quem não te escuta.
(E labuta, labuta, labuta...)
Mas não foge à luta.
Por que fugiria?
Porque fingiria?
Tristeza, alegria...
“Muito grande”.
Falares, falares,
Têm-se aos milhares:
Com o sol, se vai o sonho...
Com o calor, evapora o sono...
E sobra a foto
Talvez um fato.
Fim do ato.
Aplausos?
(Ou ocasos?)

(Guilherme Ramos, 23/04/2008, 10h37)
domingo, 13 de julho de 2008 0 comentários

10 Infos

(by Silvia Schmidt)

10 informações a seu respeito que você deve dar UMA ÚNICA VEZ:

01) A maneira como você prefere ser tratado(a).

02) O tipo de conversa que você gosta de ouvir.

03) Os assuntos que você quer evitar.

04) Os horários em que você está disponível para atender.

05) O que você detesta que lhe façam.

06) O que mais desperta a sua receptividade.

07) O que mais provoca o seu afastamento.

08) Aquela característica - só sua - que você quer ver respeitada, mesmo que não aceita.

09) A forma de comportamento que não invade nem desequilibra o seu espaço.

10) A data do seu aniversário.

Quem se importa com você NUNCA as esquecerá.
terça-feira, 8 de julho de 2008 0 comentários

Comparando...

Feito flecha (sem arco);
Evidência (sem fato):
Somos EU e VOCÊ

(Guilherme Ramos, 08/07/2008, 1h50)
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Ranço

Olhando você...
Que parece não me ver
Enxergando algo a mais do que é possível:
Suavidade, sonho-verdade...
(um simples querer)
Mas o tempo passa
(e você disfarça)
Eu me canso e, com ranço,
Deixo-me acreditar que é só mais um “engano”.
E esqueço.
E me recuso a relembrar.
E querer desejar você (+).
É (enfim) um fim.
Pra você?
Ou será pra mim?

(Guilherme Ramos, 08/07/2008, 2h10)
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Ainda Ele

Ele não conseguia (mais) se ver com uma pessoa.
Ele tenta, mas não dá.
O que seria? O que será?
E começa a chover (já?)
Quando vai questionar:
“Serei EU (por dentro) ou a noite (só) a chorar?”
Boa pergunta, pra começar.
Ele se sente um lixo, só de pensar
Que está se tornando o que mais aprendeu a odiar:
Alguém que não ama; só faz machucar.
E pensa (muito):
“Será que consigo alguém amigo...”
(Em algum momento,)
“Só pra me perdoar?”
Não custa... tentar.
E sonhar e sonhar e sonhar...
Até... Acordar (?)
Só lhe resta esperar.
(E acreditar!)

(Guilherme Ramos, 08/07/2008, 2h00)
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Ele

Ele poderia amar. Sempre foi um sujeito gentil. Bom. De coração. Admirado, imitado, invejado... Mas, incrivelmente, infeliz. Alegre, talvez, mas infeliz. Ninguém é totalmente feliz na adolescência. E quando cresce, há “possibilidades”. Um brinde a elas! E são tão tolas às vezes... Quase infantis. E há coisa melhor do que a infância? Quando podemos fazer (quase) tudo e levar – no máximo – uma bronca (quando muito uns sopapos... básicos!) das pessoas que mais amamos: nossos pais (Ora! Depois de um certo tempo, deixamos tantas pessoas nos machucarem mais – e elas, à vezes, nem nos tocam fisicamente...). E são eles mesmos (os pais!) que nos ensinam a ser o que somos. Mas, cabe a cada um, do seu jeito – especial e único – permitir. E o que (me) permito hoje é perguntar:

QUEM é “ele”? O QUE é “ele”? O que QUER “ele”, para ser (sempre) tão Gentil, Único, Inteligente... Levando Horas Eternas, Realmente Modernas... Enfim... enfim, enfim.

(Guilherme Ramos, 08/07/2008, 23h59)
domingo, 6 de julho de 2008 0 comentários

Depois

Depois do "coração partido", só teve uma vida desregrada; muitas mulheres... E nada.

(Guilherme Ramos, 06/07/2008, 17h03)
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Palavras ao Vento

(Pedro Bial)

A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra
amor e se acha importantíssima por isso!

Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de
pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau
mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz
"abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em
príncipe e vice-versa...

Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser
coração; e se dá a "bênção", um sim que pretende dar sorte.

Com C, "calendário", que é onde moram os dias e o "carnaval",
esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data
marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar ´parabéns pra
você` e sabe o que é "contrato": "você isso, eu aquilo, com
assinatura embaixo".

Com D , se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o
"então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que
falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma
palavra que pretende ser beijo.

E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de
"escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as
estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E tem
também "eba!", uma forma de agradecimento muito utilizada por
quem ganhou um pirulito, por exemplo...

F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse
assim?"; "fábula", uma história que poderia ter acontecido de
verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé", que é
toda certeza que dispensa provas.

A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a
confundem com o J. G, de "grade", que serve para prender todo
mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro", alguém em quem
se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e
sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.

Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do
dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer
coisa que tenha acontecido ou sido inventada.

O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de
aniversário, queira ou não queira.

J de "janela", por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim",
que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar
assim.

L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do
que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando se
espreme o coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só
pode ser completamente louco.

M de "madrugada", quando vivem os sonhos...

N de "noiva", moça que geralmente usa branco por fora e vermelho
por dentro.

O de "óbvio", não precisa explicar...

P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram
que foi Deus que inventou.

Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.

E R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.

S é de "sagrado", tudo o que combina com uma cantata de Bach; de
"segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo":
quando o beijo é maior que a boca.

T é de "talvez", resposta pior que 'não', uma vez que ainda
deixa, meio bamba, uma esperança... de "tanto", um muito que até
ficou tonto... de "testemunha": quem por sorte ou por azar, não
estava em outro lugar.

U de "ui", um "ai" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia
o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade
de virar nenhum, pede cuidado.

Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a palavra nada; de
"volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que
querem que ela queira.

E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento", que é uma
palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e
de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzida para o
português.

Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi
usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro
não se sentir o único culpado; de "zebra", quando você esperava
liso e veio listrado; e de "zíper", fecho que precisa de um bom
motivo pra ser aberto; e de "zureta", que é como fica a cabeça
da gente ao final de um dicionário inteiro.
terça-feira, 1 de julho de 2008 2 comentários

Ser

Ser o que sou, não é tão fácil, nem tão difícil do que querer não sê-lo. Há, apenas, uma vontade incontrolável de ser. Mas fazer o Bem, faz a diferença. Sempre. Por mais que a vida tente me mostrar o contrário, EU sou o que sou. E não insistam em querer me mudar. Serei feliz independente de qualquer coisa. Então, ao invés de alguém querer provar que estou certo ou errado, por que não procura fazer o mesmo... por si?

(Guilherme Ramos, 01/07/2008, 3h23, numa insônia danada. Acho que até sei o porquê. Mas isso não vem ao caso...)
 
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