sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Contratempo

Não me interessa (mal ou bem)
Com quem você se entrega e deita
(Mais ainda; muito além)
Ou quem, contigo, se deleita...
Sou refém de um refrão
(Melodia sem canção)
Onde o tempo, contratempo,
Não tem direção.
Resta-me, supostamente,
Agir "cuidadosamente",
Seguir em frente, então.
E seguindo, fugindo, tenho que partir.
Chega de lágrimas,
Por mais que sejam cálidas,
É preciso... sorrir.

(Guilherme Ramos, "sei-lá-quando-foi-isso de 2008". Corrigido em 16/12/2008, 12h20)

3 comentários:

Caê disse...

Não me importo com quem vc se deita
que vc se deleite seja com quem for
apenas peço que respeite
meu estranho amor...


Esse poema aí em cima é do Caetano, olha o direito autoral...

Guilherme Ramos disse...

Nossa, Caê!
Foi TOTALMENTE INCONSCIENTE, rapaz!
Nunca faria um plágio. Eu colocaria as referências, se fosse a idéia, usar a frase de Caetano. A frase me veio à cabeça, na época e fui criando o resto. Que doidice! Será que foi o que aconteceu com o Cold Play? (em "Viva La Vida") Putz...
Bem, vou (tentar) manter a idéia original, da minha forma, evitando esse plágio. Vamos ver isso... Vamos ver isso. As palavras vem e vão... E, às vezes, dá nisso! Rssss...
Obrigado pela contribuição, amigo!
Abraços!

Guilherme Ramos disse...

Pra quem não entendeu o "comentário" de Caê, segue a explicação

Contratempo (versão antiga, "quase um plágio"... rssss...)

Não me importa com quem você se deita
Ou quem, contigo, se deleita...
Sou refém de um refrão
(Melodia sem canção)
Onde o tempo, contratempo,
Não tem direção.
Resta-me, supostamente,
Agir "cuidadosamente",
Seguir em frente, então.
E seguindo, fugindo, tenho que partir.
Chega de lágrimas,
Por mais que sejam cálidas,
É preciso... sorrir.

(Guilherme Ramos, "sei-lá-quando-foi-isso de 2008"...)

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