A sua idade, média, não me seria inquisição.
Esperaria, sim, o tempo que fosse preciso,
Mesmo que meus pés criassem raízes no chão,
Mesmo que, por você, eu saísse ainda mais ferido.
Não é só questão de libido. Mas não sei bem o que é:
Amor, guerra santa, afronta ou sei lá mais o quê...
Fica a questão, confusão, cerceada de solidão.
E, só, fiz essa canção... para lembrar você:
A mente só mente, somente, em dizer
Que a alma perdoa, doa a quem doer.
Corpo presente, mesmo quando ausente,
Numa dor que, levemente, dá um pouco de prazer.
Memento mori (lembre-se de que vai morrer):
Num futuro passado, presente há de ser. Para sempre.
(Guilherme Ramos, 08/03/2010, 15h59)
Newburn #12
Há 22 horas
3 comentários:
Saudade do seu jeito de fazer poesia! Tá lindo!
Bjão.
Jr.
Belissímo o poema/canção!
Gui..
Vc é uma fonte inesgotável de inspirações..certeza de uma amizade de + ou - 25 anos...pennnse...
bjs
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