segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pecatum

Bem acamado, vem o pecado...
Floresce tal qual erva daninha.
Seduzido, o incauto, faz-se enganado
Sozinho, intraquilo, ele se encaminha.

Para onde vai? Onde ele está?
Solitário na terra, de frente pro mar,
Andarilho sofrido, correndo perigo,
Por vezes, perdido, num eterno buscar...

Onde sempre é inverno e a lua, minguante.
Desejo interno, prática inconstante:
Babilônia para um, terra santa para o outro

Para uns é inferno; paraíso distante,
Para outros, só ferro, sendo ouro brilhante.
Seguem: um com tanto; outro, com tão pouco!

(Guilherme Ramos, 10/05/2011, 15h15 e 31/07/2011, 10h53)

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