domingo, 18 de fevereiro de 2007

Carne... Aval



Carnaval...
E eu tão reticente...
Pondo pingos nos “is”,
Vírgulas e aspas na minha vida.
(Muitas aspas)
Sem esquecer os parênteses...
“Parentes” próximos
(muito próximos)
Da folia que é meu espírito.
Mas não consigo um ponto final.
Procuro, procuro, procuro...
E não encontro.
Por que é tão difícil assim,
Fazer isso por mim?
Mas preciso fazer...
Como?
Vou escrever...
(ai, ai, ai...)
Lá vai:
Nunca fui bom com “finais”.
Prefiro “apresentações”.
São tão... mais singelas...
E quando olho pela janela,
Só vejo vagantes pierrôs...
E colombinas avulsas.
Choros e lágrimas...
No carnaval?
Ah, não. Não mesmo!
Ô, Pierrot! É, você aí, Pierrot!
Pare de choramingar
E fale (logo) às colombinas:
- É carnaval! (e coisa e tal...)
Mas ninguém precisa ser
O que passa na TV!
Nem bunda, nem marca,
Só EU e VOCÊ!
Somos “pedaços de carne”?
Não, não, não combina!
Ou você decide com quem dança,
Ou vou sair com a sua prima!
O final fica por conta, lógico,
Da mais esperta Colombina...

(Guilherme Ramos, 18/02/2007, 00h26)

1 comentários:

Otavio Ugá disse...

Gabriel invejaria:

"Mas ninguém precisa ser
O que passa na TV!
Nem bunda, nem marca,
Só EU e VOCÊ!"

E para quem não se dá bem com final...

"Somos “pedaços de carne”?
Não, não, não combina!
Ou você decide com quem dança,
Ou vou sair com a sua prima!
O final fica por conta, lógico,
Da mais esperta Colombina..."

...esse aqui foi genial!

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