Reservo-me sempre
Um bom motivo para ver,
Tentar saber (e entender)
Hoje e sempre essa mulher:
Femme (pronto!) com
Louvores (isso é tão vil...)
Onipotentes versos
Reservados, a mil,
Em seus castelos,
Noites a fio
Tentando traduzir
Isso ou aquilo
Nos segredos azul-anil
Ou nos mistérios
Meus (seriam seus?)
Entre dias e noites
Nos bálsamos açoites
Inteligentes que,
Normalmente,
Assustariam o mais corajoso
Mancebo incauto,
Um (num) sobressalto,
Lânguido,
Herético,
Estúpido, eclético
Reservado e poético
Mas apaixonado.
Então, do sonho, fez-se vida
Numa doida varrida
Infância tardia (ou seria adolescência?)
Nada fácil, é verdade...
A tarde-manhã, noite-madrugada....
Que vivemos juntos
Um a um, cada segundo,
Esperando uma próxima chance...
A “última” chance
De viver mais uma vez
O que será (o que se fez)
Resto de tudo que acreditamos
Ou seriam, apenas, ledos enganos?
(Guilherme Ramos, 12/06/2007, 00h09)
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