terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Dois mil e...

Primeiro post do ano.
Sem sono, sem sono.
Melhor aproveitar essa "insônia".


* * *















Dois mil e...
Oito.
Mas poderia ser
Nove,
Dez,
Onze...
Podia ser qualquer ano.
Seria sempre novo,
O ano.
Veríamos os mesmos rituais,
As mesmas pessoas,
(Apesar de diferentes...)
Cabelos,
Olhos,
Lentes,
(Algumas de contato)
Corpos,
(Muitos em contato)
Cheiro de pólvora,
Fogos,
Som...
Muito alto.
Pessoas muito “altas”
Risos,
Lágrimas...
Algumas cristalizadas pela rua.
No asfalto.
Resquícios do que outrora fôra
“Êxtase etílico”
Álcool.
Nacional e importado.
Areia no pé,
Areia na roupa...
Areia na praia
E por toda a praia.
E o mar...
E o sol...
Um tom especial, na manhã.
Que parece não acabar.
O sono não vem.
Não me quer derrubar.
Só me resta esquecer o que vem...
E re(a)cordar.
Sonho (ou não)
Estou aqui a contar.
Dois mil e...
Oito,
Sete,
Seis,
Cinco,
Quatro,
Três,
Dois,
(H)um...
[@!#$%*(&¨%$@#$%¨&*(&¨%$]
Feliz “ano novo”!
[...]
Sim, podia ser qualquer ano.
Mas seria sempre novo.
O ano.

(Guilherme Ramos, 01/01/2008, 10h52)

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