Apesar da distância que a vida insiste,
Resiste e persiste em nos impor,
Nossas loucuras não são ameaças;
Tampouco trapaças, sem razão de ser.
Não fico, apenas, do mundo, a mercê,
Tão simples, singelo, sem ter nem pra quê.
Piadas sem graça, insultos de graça,
Podem até me denegrir (Podem ir! Podem vir!)
Mas não vou me negar a possibilidade de rir
De quem ri - ou não ri de mim mesmo?
Sabe lá Deus, se andamos a esmo!
Porque com a vida, aprendi a fazer
O que insistem, comigo, somente esconder.
Fazer o que digo não é, realmente, um perigo;
Mas, pior, é não saber mesmo escolher.
Por isso sonho - mas me imponho:
Que nada (nunca, jamais) deixará de ser
Um artigo medonho, por vezes, enfadonho,
Quanto estar sozinho, sem alguém pra dizer
Qualquer rima tola. Principalmente... você.
(Guilherme Ramos, 27/03/2008, 23h57)
Black Hammer : O Fim #05 (de 06)
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