Não fosse a morte,
Minha sorte,
Pouco faria caso
Do acaso forte
Que nos faz voltar atrás,
Até perder o norte.
(Assim como um punhal, o corte.)
Amortizar a ação
E sublimar a emoção
Do frio que faz
Nessa noite assaz,
De norte a sul,
De leste a oeste.
Num puro vórtice,
Há um algo mais...
Que não se desfaz
Nessa chuva cafajeste.
(Guilherme Ramos, 21/08/2009, 1h26.)
Newburn #10
Há 5 horas
2 comentários:
'Nessa chuva cafajeste' Haha, eu adorei isso. Dava numa música. :)
P.S.: Quero saber por quê não tem um 'Muito bom!' nessas reações. ¬¬
Olá Gui,
mil perdões, sou mesmo uma tonta, nem percebi que teu blog havia mudado.
Nossa adorei tudo por aqui, e pra variar a escrita continua divina.
Linda poesia.
Beijos,
Cris
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