Hoje, andando com meus sonhos, por algum lugar de minha realidade, encontrei um manuscrito bastante desgastado, abandonado por algum transeunte incauto ou, simplesmente, lançado ao destino por algum mensageiro dos ventos. Dizia ele:
Um pouco de mim morreu hoje.
Não quero ser fatalista, até porque sou um entusiasta. Mas, sinceramente, hoje, sou forçado a tomar algumas decisões que vão de encontro aos meus princípios. E isso dói.
Dói, saber que muito do que propomos não será sequer escutado por outrem.
Dói, viver num mundo onde os sonhos são considerados loucuras e, as realizações desses sonhos, utopias ou apenas sorte.
Dói, amar e não ser amado e, mais ainda, não conseguir amar quem nos ama.
Dói, dizer "sim", quando queremos dizer "não" e vice-versa.
Dói, ter liberdade, mas se sentir numa prisão sem grades.
Dói, saber que as pessoas, apesar de terem tudo o que bem querem, não querem bem ao tudo que têm.
Dói. E dói muito. E nunca irá parar a dor.
Pensei se levaria o manuscrito ou se o abandonaria - mais uma vez - à sorte. O vento me roubou a resposta. E lá se foi, para mais alguém encontrar, a mensagem funesta.
Aos meus pés, havia asas. Não de borboletas; não de pássaros. Mas de fadas. E sinto que, ali, também morri um pouco.
(Guilherme Ramos, 28/05/2008, 00h19 - Mas ainda acreditando em fadas...)

Um pouco de mim morreu hoje.
Não quero ser fatalista, até porque sou um entusiasta. Mas, sinceramente, hoje, sou forçado a tomar algumas decisões que vão de encontro aos meus princípios. E isso dói.
Dói, saber que muito do que propomos não será sequer escutado por outrem.
Dói, viver num mundo onde os sonhos são considerados loucuras e, as realizações desses sonhos, utopias ou apenas sorte.
Dói, amar e não ser amado e, mais ainda, não conseguir amar quem nos ama.
Dói, dizer "sim", quando queremos dizer "não" e vice-versa.
Dói, ter liberdade, mas se sentir numa prisão sem grades.
Dói, saber que as pessoas, apesar de terem tudo o que bem querem, não querem bem ao tudo que têm.
Dói. E dói muito. E nunca irá parar a dor.
Pensei se levaria o manuscrito ou se o abandonaria - mais uma vez - à sorte. O vento me roubou a resposta. E lá se foi, para mais alguém encontrar, a mensagem funesta.
Aos meus pés, havia asas. Não de borboletas; não de pássaros. Mas de fadas. E sinto que, ali, também morri um pouco.
(Guilherme Ramos, 28/05/2008, 00h19 - Mas ainda acreditando em fadas...)
