Não deixe o amor chegar aonde muitos o querem deixar...
Poucas vezes, tão poucas mesmo, ele lhe foi tão sincero.
Ele apenas pediu companhia, num fado, num tango ou bolero,
Ele apenas pediu simpatia, coragem e vontade de amar.
Não deixe o amor chegar tão longe de você ou de alguém
Porque o amor se espelha na companhia que ele encontra.
Ele pode sofrer, murchar, morrer, por não achar ninguém
Ou ele pode curar e se espalhar sem que você se dê conta.
O amor, ah! O amor é coisa que não se entende! Nem tente!
Apenas viva o amor e seus efeitos, sem defeitos, somente.
O que você vai descobrir é algo, simplesmente, sem igual.
Experimenta esquecer o passado, bem ou mal passado, assim:
Experimenta chegar junto, mais junto (bem mais junto!) de mim.
Experimentaremos, em par, algo ímpar, além do Bem e do Mal.
(Guilherme Ramos, 25/10/2012, 23h20, durante um blackout sem graça em Maceió...)
Imagem: Google.
Manhã chuvosa, só um pouco de prosa,
Numa rodovia, somente há poesia,
Uma música na rádio, lembrança tardia,
Cartas guardadas e buquês de Rosa...
Rosa Maria, alma vadia, não para quieta.
Deus que me livre! - E guarde - fala bem alto.
Desregrada vive, obrigada, não faz nem dieta.
De birra e loucura, não desce do salto.
Maria, Rosa, meninas de romance e de conto
Não darão liberdade; nem sequer um desconto
Para um cara "bem-intencionado" se aproximar.
Bem-intencionado? - questionaria Maria.
Intencionado, bem... - Rosa falaria.
Onde amam DUAS, TRÊS não cabem no amar!
(Guilherme Ramos, 24/10/2012, 00h25, após um antiácido básico...)
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Todo escritor, apesar de parecer sociável, extrovertido como eu, tem um quê de lobo solitário... Sua dedicação à escrita resulta no prazer de conhecer seus mundos ficcionais e/ou poéticos. Então tenta me entender, quando eu recusar convites para sair, ir para a balada. Minha balada - por enquanto - é com minhas criações. E estou plenamente satisfeito com isso.
(Guilherme Ramos, 16/10/2012, 23h12, no meu Facebook. Sem motivo. Apenas vontade de escrever, não ir pra balada... Rsss...)
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O que vou lhe dizer é a mais pura verdade; o que acabei de falar é a maior mentira.
Confuso? Nem tanto. A relatividade dos termos “verdade” e “mentira” só têm uma coisa em comum: o ponto de vista. Às vezes, uma mentira é tão real que até o próprio mentiroso acredita. Aí, meu amigo, quem pode distinguir uma coisa de outra?
Também ocorre o contrário: a verdade, de tão absoluta, não permite nenhuma outra versão. É aquilo e pronto. Qualquer interferência será interpretada como blasfêmia, heresia ou ainda uma falta de consideração com o declarante.
Daí vem as brigas. Porque tais divergências, sejam verdades ou mentiras, enfrentar-se-ão tão ferozmente quanto dois gladiadores lutando pela própria vida. Aí eu pergunto: “para quê”?
Não vou mentir. Falar a verdade, sempre, é muito difícil. Há momentos que o uso indevido da verdade pode causar danos irreversíveis: fins de relacionamento, conflitos diplomáticos, guerras mundiais... Exagero? Então experimenta falar tudo o que lhe vem na cabeça por uma hora consecutiva na sociedade. Você será taxado de chato, radical, anti-social, inoportuno, FDP... Na melhor das hipóteses, claro. Há possibilidade de ser agredido, linchado... ou morto. Liberdade de expressão? Isso é só impressão. Não conte com ela. É prejudicial à saúde.
Mas é difícil, também, mentir. Não é pra qualquer um. É quase uma arte. Exige empenho, boa atuação, continuidade e pressupõe uma série de realidades alternativas a serem criadas a partir de então. Porque mentir exige “memória criativa em expansão”. É como um universo “pós-bigbang” crescendo infinitamente. E isso é para poucos. Como se lembrar de cada detalhe da mais inocente história? Acredite: vão conseguir lembrar coisas que você não disse. Mas, como é mentira, você não se lembrará se disse ou não disse. E, nesse disse-me-disse, o que aumentarem (ou diminuírem) sobre sua criação inicial, poderá – e será – usando contra você, mais cedo ou mais tarde...
Então, vale a pena mentir? Deve valer, pois até existe um dia exclusivo para a mentira, o famigerado “1º de abril”. É, a rima é tosca, mas tá valendo. Quem nunca foi pego numa mentirinha inocente? Ou num trote inconseqüente? Que atire a primeira pedra, quem nunca se divertiu com a credulidade do outro? Agora, quando estamos no lado do enganado, a história é outra. Vem a raiva e o sentimento de inoperância é grave. Ser enganado é a pior coisa que existe. Pensando bem, tem muita coisa pior do que isso. Mas, até nos depararmos com esse “algo”, ser enganado continua vencendo disparado.
Vale a pena, então, falar sempre a verdade? Depende. Se a verdade não causar impacto, tudo bem. Mas se ela causar impacto, também é válido. Validá-la, porém, não a isenta de riscos. Risco de ser único numa multidão de gente conhecida. Risco de ser alguém realmente confiável, num mundo de “nem tantos”. Risco de ver-se sozinho por muito tempo, até encontrar alguém semelhante a você. Semelhante. Porque igual, só no sentimento de verdade. Trocadilhos à parte, sempre é bom usar e abusar da verdade. Se ela não fosse realmente boa, ninguém se importaria tanto em buscá-la. Ou ressaltá-la: “a verdade, nada mais que a verdade”.
Então, resumirei o assunto de outra forma: o que vou lhe falar não é mentira: o que eu acabei de dizer, não é verdade.
(Guilherme Ramos, 15/10/2012, 22h29. Texto criado a pedido de meu amigo Clilton Feitosa, que pretende usá-lo num trabalho pessoal. É isso aí! O importante é ajudar os amigos! E porque não fazê-lo... com Arte?)
Confuso? Nem tanto. A relatividade dos termos “verdade” e “mentira” só têm uma coisa em comum: o ponto de vista. Às vezes, uma mentira é tão real que até o próprio mentiroso acredita. Aí, meu amigo, quem pode distinguir uma coisa de outra?
Também ocorre o contrário: a verdade, de tão absoluta, não permite nenhuma outra versão. É aquilo e pronto. Qualquer interferência será interpretada como blasfêmia, heresia ou ainda uma falta de consideração com o declarante.
Daí vem as brigas. Porque tais divergências, sejam verdades ou mentiras, enfrentar-se-ão tão ferozmente quanto dois gladiadores lutando pela própria vida. Aí eu pergunto: “para quê”?
Não vou mentir. Falar a verdade, sempre, é muito difícil. Há momentos que o uso indevido da verdade pode causar danos irreversíveis: fins de relacionamento, conflitos diplomáticos, guerras mundiais... Exagero? Então experimenta falar tudo o que lhe vem na cabeça por uma hora consecutiva na sociedade. Você será taxado de chato, radical, anti-social, inoportuno, FDP... Na melhor das hipóteses, claro. Há possibilidade de ser agredido, linchado... ou morto. Liberdade de expressão? Isso é só impressão. Não conte com ela. É prejudicial à saúde.
Mas é difícil, também, mentir. Não é pra qualquer um. É quase uma arte. Exige empenho, boa atuação, continuidade e pressupõe uma série de realidades alternativas a serem criadas a partir de então. Porque mentir exige “memória criativa em expansão”. É como um universo “pós-bigbang” crescendo infinitamente. E isso é para poucos. Como se lembrar de cada detalhe da mais inocente história? Acredite: vão conseguir lembrar coisas que você não disse. Mas, como é mentira, você não se lembrará se disse ou não disse. E, nesse disse-me-disse, o que aumentarem (ou diminuírem) sobre sua criação inicial, poderá – e será – usando contra você, mais cedo ou mais tarde...
Então, vale a pena mentir? Deve valer, pois até existe um dia exclusivo para a mentira, o famigerado “1º de abril”. É, a rima é tosca, mas tá valendo. Quem nunca foi pego numa mentirinha inocente? Ou num trote inconseqüente? Que atire a primeira pedra, quem nunca se divertiu com a credulidade do outro? Agora, quando estamos no lado do enganado, a história é outra. Vem a raiva e o sentimento de inoperância é grave. Ser enganado é a pior coisa que existe. Pensando bem, tem muita coisa pior do que isso. Mas, até nos depararmos com esse “algo”, ser enganado continua vencendo disparado.
Vale a pena, então, falar sempre a verdade? Depende. Se a verdade não causar impacto, tudo bem. Mas se ela causar impacto, também é válido. Validá-la, porém, não a isenta de riscos. Risco de ser único numa multidão de gente conhecida. Risco de ser alguém realmente confiável, num mundo de “nem tantos”. Risco de ver-se sozinho por muito tempo, até encontrar alguém semelhante a você. Semelhante. Porque igual, só no sentimento de verdade. Trocadilhos à parte, sempre é bom usar e abusar da verdade. Se ela não fosse realmente boa, ninguém se importaria tanto em buscá-la. Ou ressaltá-la: “a verdade, nada mais que a verdade”.
Então, resumirei o assunto de outra forma: o que vou lhe falar não é mentira: o que eu acabei de dizer, não é verdade.
(Guilherme Ramos, 15/10/2012, 22h29. Texto criado a pedido de meu amigo Clilton Feitosa, que pretende usá-lo num trabalho pessoal. É isso aí! O importante é ajudar os amigos! E porque não fazê-lo... com Arte?)
Enquanto crescia, vivenciei
momentos mágicos ao lado de mestres e mestras do saber. Foram eles que me
incentivaram a ser - exatamente - como sou. E hoje, nesse dia tão especial (e,
por que não dizer, nesse mês, nesse ano, nessa vivência atemporal), peço que
continue a jornada em prol do conhecimento nosso de cada dia. Os futuros
profissionais e cidadãos que serão moldados com a sua ajuda ainda não sabem,
mas terão uma dívida de gratidão sem precedentes. Só serão o que serão por
causa do que você ensinou: com o amor como gramática, a amizade como régua e a
solidariedade como compasso. E a cada novo passo, novo dia, hora a hora, você,
professora/professor, será a luz não só no fim do túnel, mas em toda a cidade; em toda
alma aprendiz que tocada for por suas palavras e ações.
Mais uma vez, PARABÉNS, MESTRES E MESTRAS!
Com carinho,
Guilherme, 15/10/2012.
Às vezes, só às vezes, chamaram-me de CRIANÇA. Às vezes, só às vezes, eu me IMPORTEI. Às vezes, só às vezes, eu BRIGUEI por isso. Às vezes, só às vezes, eu PENSEI que, de fato, nunca deixei (nem deixarei) de ser criança. Às vezes, só às vezes, eu me ESQUEÇO disso. Às vezes, só às vezes, eu me LEMBRO disso. Às vezes, só às vezes. Mas as vezes, não. E, quando vem o 12 de outubro eu penso, às vezes, só às vezes, CADÊ O MEU PRESENTE???? Rsssss... (BRINCADEIRA...) FELIZ DIA DA CRIANÇA! Para as crianças e os adultos-crianças que são felizes. Vou curtir o MEU dia e o de MINHAS crianças.
(Guilherme Ramos, 12/10/2012, 1h32. Porque todo dia é dia da criança...)
Imagem: Google (literalmente... Rsss...), todos os direitos reservados!!!
E a leveza no coração, leva-nos às nuvens...
Fazer o que, então, se estão olhando ao redor?
Sinceramente? Fazer, simplesmente, meus jovens!
Apenas fazer e (re)fazer, sempre, o nosso melhor.
(Guilherme Ramos, 10/10/2012, 14h49, ao responder um e-mail de trabalho. Quem disse que não podemos fazer isso poeticamente?)
Quando eu lhe parecer FRÁGIL, tenha cautela e entenda: isso não significa "cuidado, você pode ME machucar" (ao me partir em pedaços), mas sim "cuidado, você pode SE machucar" (com meus fragmentos afiados)...
(Guilherme Ramos, 11/10/2012, 23h07. Nessa vida, só se fere quem quer! Rssss... E quem avisa, amigo é. Né?)
Imagem: Helder Souza (todos os diretos reservados).
Que ela venha, vestida de sol ou de chuva,
Que ela seja além da imaginação...
Que ela caiba, em nós, tal qual uma luva
Que ela volte, com muito amor no coração.
Que ela sonhe, tal qual doce criança,
Que ela faça, por nós, a maior diferença
Que ela traga, para nós, uma grande mudança
Que ela encante, com a sua simples presença.
Que ela seja - apenas - ela mesma, somente.
Que ela esteja consigo, feliz, sempre.
Que ela tudo possa, tão logo, vivenciar.
Que ela não esqueça o passado, mas viva consciente,
Que ela faça do futuro, um resultado do presente,
Que ela sempre deseje, mas procure também realizar.
(Guilherme Ramos, 10/10/2012, 18h10. Numa inspiração repentina, sem explicação. Talvez tenha sido o clima, o dia de chuva ou, quem sabe, talvez, simplesmente a falta de sol...)
Imagem: Florian Imgrund (todos os direitos reservados)
- Te amo! - Ele teclou.
- Amo-te! - Ela, prontamente, respondeu.
Ele feliz; ela nem tanto. E completou:
- Não, não estou me declarando. Apenas corrigindo o seu erro de português.
- ??????????????????????
- Não se começa uma frase com pronome oblíquo!
- ...
É. Nenhum romance pode ser ambíguo...
(Guilherme Ramos, 10/10/2012, 1h10. É. às vezes o sentimento é cruel. Resumo da ópera: não é o que você sente que importa. Mas o que sentem por você. Vá entender...)
Imagem: Google.
Coração acalmado, inspiração
enjaulada. Não que devamos criar (apenas) com o coração em prantos, mas... a
dor ajuda a pensar. A criar. Um coração muito feliz tende a produzir o que
todos querem ouvir-ver-saber. "Sentir", verdadeiramente, não é
unanimidade. Tal sentimento é privilégio para pouc@s. Pena que não seja tão
óbvio, visível ou prático. Exige uma dedicação que outr@s pouc@s estão
dispost@s a dar. Sendo assim, não seja igual a mim: acalme seu coração e contente-se
com o que está por vir. É como um fim de novela: não traz nada de novo. Aliás,
traz: a sensação de que estamos vendo "tudo de novo". De novo,
novamente, outra vez...
(Guilherme Ramos, 08/10/2012,
1h53. Com o coração rugindo feito um leão...)
Imagem: Google.
Imagem: Google.
Coisas do passado, ao passado pertencem.
O amor de ontem, virou carinho de amigo.
O que nasceu em nós, os ciúmes vencem,
Hoje, sem mais nem menos, morreu comigo.
Por isso, não quero você acreditando em mim.
E essa é toda a minha descompromissada teoria.
Mas, sem sofrer... com o tal (e provável) fim.
Sou mais (sendo menos): menos tristeza, mais alegria!
(Guilherme Ramos, alguma madrugada de setembro e 05/10/2012. Demorou pra terminar e nem sei se está pronta! Rsss...)
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Em matéria de amar, o que nos resta é sonhar.
(Ainda) temos medo de encontrar uma resposta.
A gente se dá bem, porque não se conhece muito bem.
Até quer "jogar", mas teme perder a aposta...
(Guilherme Ramos, 04/10/2012, 15h50. A musa me visitou, em meio a tantas coisas para resolver...)
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Já que o mundo vai se acabar em 2012, por que a gente não "se acaba" juntos, antes?
(Guilherme Ramos, 02/10/2012, 11h05, após lembrar que, segundo dizem que os maias disseram - o que eu tenho lá, minhas dúvidas - faltam uns dois meses para o "fim do mundo"... É. E ainda tem gente se fazendo de "difícil"... Rsss...)
Seja apenas AUTÊNTICO. Poucos o são. E, depois, ficam se lamentando, "chorando as pitangas"... Reclamando da vida, que não foi - exatamente - do que jeito que queriam. Mas foi - exatamente - do jeito que fizeram (ou não fizeram). Essa é a diferença. Quem precisa FAZER algo (bom ou não - o que é uma questão de ponto de vista) somos nós. Isso é "livre arbítrio". Puro e simples. Eficaz.
(Guilherme Ramos, 02/10/2012, 11h46. De uma opinião, durante conversa com a amiga Tatiana Santorio, surge a postagem de hoje...)
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