quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Conceitos


Pequeno gigante. Era assim que ela me chamava. Também chamava de meu amor, amor, amore, meu bem, minha vida... Chamava de palavras incompreensíveis, palavras impronunciáveis, palavras que não eram palavras, eram gestos linguísticos. A língua que falávamos era ininteligível – para os outros. Mas para nós... Ah! Era doce como hidromel; salutar como um bálsamo e mais poderosa que a pena de Shakespeare: encantava até mesmo sem inspiração. Corria em nossas veias como notas de uma canção. Era a língua mútua do sentimento que partilhávamos. Não era amor. Ainda. Amor se constrói. Juntos. Mas havia de ser.

[continua...]

(Guilherme Ramos, 16/10/13, 1h21.)

Imagem: Google.

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