Acho que sinto (novamente) as contrações do útero. É como se o (meu) mundo inteiro estivesse me pressionando para sair de onde estou. Da zona de conforto. Assim como um corpo à beira de um parto. Poético ou não, escatológico ou não, é o que sinto.
Não sei bem o que sinto. É um bem-estar/mal-estar que me confunde e irrita. Deveria estar feliz, afinal é “mais um ano de vida”. Mas, não estaria eu mais próximo da morte? Da indesejada, como diziam os poetas românticos? Comemorar... o quê?
Comemorar o aprendizado de mais um inverno, as aventuras de mais um verão, as injustiças de mais um outono e (porque não dizer) as alegrias de mais uma primavera: estação na qual escolhi vir ao mundo, às 10h30 de um domingo, 26 de novembro de 1972, sob o signo de sagitário e ascendente em aquário. Destino ocidental. No oriente, sou um sensato e compreensível rato de água. Enfim, uma boa companhia em ambos os casos.
O que vim fazer aqui, pouco se sabe. Mas não foi para ser apenas mais um na multidão. Acho que ninguém quer isso, mas muitos se permitem por inúmeros motivos: medo da solidão, medo da felicidade, medo da miséria, medo do medo...
Bobagem. Até as baratas tem sua utilidade na terra. Por que conosco seria diferente? Se (ainda) não acredita em si, arrisque. E acalme-se. Na terra do stress, quem relaxa é rei. Tenha “sangue de barata”, às vezes. Mas, seja (ao menos) uma barata especial. Assim, como eu. Numa eterna “Metamorfose”.
“Vem cá, ficar comigo!”
(Guilherme Ramos, 26/11/2009, 00h00. 37 anos. Mas tudo parece estar do mesmo jeito...)
Não sei bem o que sinto. É um bem-estar/mal-estar que me confunde e irrita. Deveria estar feliz, afinal é “mais um ano de vida”. Mas, não estaria eu mais próximo da morte? Da indesejada, como diziam os poetas românticos? Comemorar... o quê?
Comemorar o aprendizado de mais um inverno, as aventuras de mais um verão, as injustiças de mais um outono e (porque não dizer) as alegrias de mais uma primavera: estação na qual escolhi vir ao mundo, às 10h30 de um domingo, 26 de novembro de 1972, sob o signo de sagitário e ascendente em aquário. Destino ocidental. No oriente, sou um sensato e compreensível rato de água. Enfim, uma boa companhia em ambos os casos.
O que vim fazer aqui, pouco se sabe. Mas não foi para ser apenas mais um na multidão. Acho que ninguém quer isso, mas muitos se permitem por inúmeros motivos: medo da solidão, medo da felicidade, medo da miséria, medo do medo...
Bobagem. Até as baratas tem sua utilidade na terra. Por que conosco seria diferente? Se (ainda) não acredita em si, arrisque. E acalme-se. Na terra do stress, quem relaxa é rei. Tenha “sangue de barata”, às vezes. Mas, seja (ao menos) uma barata especial. Assim, como eu. Numa eterna “Metamorfose”.
“Vem cá, ficar comigo!”
(Guilherme Ramos, 26/11/2009, 00h00. 37 anos. Mas tudo parece estar do mesmo jeito...)
1 comentários:
Cara, meu primeiro parabéns é por mais uma de suas primaveras! O segundo, pela sinceridade desconcertante do seu post!
Claro que não concordo com tudo... como um admirador da sua postura bem-humorada e corajosa em relação ao mundo que lhe cerca, não poderia considera-lo como "mais um", ou como "barata"...
...te considero, no mínimo, no mínimo, um "barato"! Sensível, talentoso e feliz, apesar das inquietudes que todo ser humano carrega!
Muitos anos de vida, amigo... muita inspiração também!
Bjão.
Apolinário Jr.
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