quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Conjugando o Carpinejar


Tenho acompanhado a sua D.O.R. (Desesperança Ordinária Relacional) e, como bom amigo-irmão-de-letras, prescrevo uma dose “homoempática” de reflexão:

O Carpinejar que conheço é verbo. Transitivo. Direto. Intransitivo, às vezes. Mas nunca intransigente. Em transe exigente. Transitório, talvez. Ele é forte. Hiperativo. Não imperativo. Então é hora de parar. Outro verbo. Parar de lamentar a perda. De seu outro amor. Porque seu próprio amor você ainda mantém. E agradeça por isso. É ele quem dosará o seu dia a dia, sua noite a noite, mesmo que você não queira.

Se seu amor foi insuportável, no sentido de não ser suportável por alguém – que não você – por ser grande e maravilhoso, por que se preocupar? Você amou. Única e verdadeiramente. Ofereceu a outra face. Eis que veio mais uma porrada. E daí? Queira o seu bem. Estar. Ficar. Ser. Feliz. Independe. Mente, quem diz que não consegue. Talvez falte um pouco mais de queijo minas, de salaminho, de vinho. A mesa está lá. O sofá. Tudo. Está. Não é. Está. Esteja triste. Mas seja. Feliz. Felicidade é lâmpada acesa. Que atrai efeméridas. Não seja vela, que queima a tudo e todos com sua chama sedutora. Tão pouco, lâmpada apagada, que não atrai nada. Só tropeços.

Sou amigo da Jade Santos, mais um cidadão do país das dores de cotovelo. Seja bem-vindo, mas não precisa ficar. Nós mesmos já estamos de malas prontas.

Bon Voyage!

(Guilherme Ramos, 14/08/2013, 23h15.)


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