Eu sigo seus passos
De pés no chão...
Cabeça no hiperespaço
Do seu coração...
Assim, segue o jogo
Da vida, da paixão,
Assim solto o verbo
Com ponto de exclamação:
Sou perdido! Sou achado!
Sou esquisito, mal assombrado,
Sou esquecido, barra pesada,
Sou sério. E amalucado.
Sou salvação, sou pecado,
Sou tudo. Soturno. Sou nada...
(Guilherme Ramos, 31/08/2013, 19h28.)
Imagem: Google.
Eu quero mesmo é o fogo dos vulcões,
Eu faço, eu fico, eu rasgo, eu risco.
Eu grito mais forte que os trovões...
Eu sou assim, selvagem, arisco.
Eu sou o que soou. Soul. Rock. Jazz.
Eu sou reggae, techno, MPB, bossa nova.
Eu sou. Evito o "no". Prefiro "yes".
Não tenho preço, não me vendem em loja.
Eu sou seu amor, sua tara, seu tesão,
Sou sua metade, inteira, interjeição,
Sou a mais completa (ou não) companhia.
Sou o que (não) dizem (pouco) de mim.
Sou tanta coisa (boa), simples assim.
Sou eu. E você. Nós. Dois. Conhecia?
(Guilherme Ramos, 31/08/2013, 00h45.)
Imagem: Google.
Dizem por aí que eu estou querendo me apaixonar. Dizem. Por aí.
Não digo que não. Não finjo. Não. Não nego a oração. A possibilidade de acerto.
Da oposição. Mas nem sempre acerto o alvo. Mudo de opinião. É difícil manter-se
firme, quando as paredes amolecem e recaem sobre seus ombros. Quando seus
sonhos desmoronam e fingem-se pesadelos. Que você bem sabe que não são. Quando
lhe pedem para amar, porque são a melhor opção. Mas você não quer não. Como não
lhe querem, pela mesma razão. Só se quer quem não se tem como opção.
Dizem por aí, que eu me machuquei. Já. Quem nunca? Machucar-se
(e machucar) faz parte da evolução. Descobrir que coração sangra mais do que
fígado, mata, mas também regenera. E nunca ninguém morreu de amor. É só papo de
atraso. Nem acenda a vela.
Dizem por ai que eu mudei. Pra pior. Pra melhor. Pra nem sei
o quê. Mas mudei. Isso é fato. É claro. É caro. É barato. Ninguém fica igual
por muito tempo. É irracional. Abstrato. Mudar faz parte do processo. É como
ter passe livre para a vida, sem precisar de ingresso. Ir e vir, sem parar.
Aqui e ali, ali e aqui, num eterno regresso.
Dizem por aí que eu menti. Que eu decepcionei. Que eu destrui,
quase matei. Alguém. A bem da verdade fiz tudo isso e muito mais. Algumas vezes,
por ser incapaz de dizer não na hora certa. Ou na hora errada mesmo. Meu silêncio
foi pior que a pior ofensa. Não me condenem. Antes admitir um erro e se
interessar na sua correção, do que continuar na trilha errada por orgulho,
ignorando a razão.
Dizem por aí que eu escrevo para me livrar do peso, do fardo
do que já fiz. É. E do que faço. E farei. Não sei. Escrever também é um fardo. Escreveria, então, para que? Ou faria tudo isso
do que me acusam para apenas escrever? Tudo tem um preço. Esse, inclusive, eu até
pago pra ver.
Dizem por aí. Muitas coisas. E eu nem aí. Porque dizem por aí
que eu sou assim. Exatamente como você me vê e conhece. Não sou diferente.
Dizem. Por aí, as coisas são tão diferentes. E eu, na minha diferença, sou mais
do que dizem por aí. Porque o que dizem, por aí, não é nem um tantinho assim do
jeito que eu sei que sou. Que você sabe que sou. E sou o que soou. O que dizem
por aí? Não sei. Se sou...
Ainda sou eu mesmo, mesmo com o que dizem por aí. Não ligue.
Tire suas próprias conclusões. Descubra-me. Não se iluda. Com o que dizem por
aí. Tudo pode ser a mais absoluta verdade. Ou a mais completa mentira. Mas sempre
será o que dizem por aí.
Então, baseado em fatos reais, o que você faz por aí? Chega
mais perto. Faça por aqui. Experimenta o que dizem por aí. Mas fica por aqui.
Afinal, é sempre bom ter companhia. E é bem melhor ter uma segunda opinião.
(Guilherme Ramos, 27/08/2013, 00h25.)
Imagem: Google.
E, assim, o tempo se vai...
Vai sem tempo, vai com o vento.
Vai. Deixando tudo. Ao relento.
Cai. Um cento. Outros tantos,
Milhar. Milhão. Sem vida. Sem noção.
E fica aberto o buraco.
Na vida. Na terra. No chão.
Pra que tanta vida, sofreguidão,
Entorpecida. Esquecida.
Entra dia, sai dia, inexatidão.
Sempre a mesma guerra. Fria.
Esfria. Morre. Sem perdão.
Mais que isso.
Mais que tudo.
Mais que nada.
Solidão.
(Guilherme Ramos, 26/08/2013, 13h25)
Imagem: Google.
E feito uma música boa,
Você não sai da minha cabeça.
Vê se volta de uma vez, voa!
Antes que eu te esqueça.
Porque o sentido, sem sentidos,
Já me naufraga em alto-mar.
O seu nome e sobrenome ecoam,
Como gritos nas montanhas.
Não consigo explicar, ressoam
Tantas emoções estranhas.
Seria esse peso, o tal preço,
De não querer mais... amar?
(Guilherme Ramos, 21/08/13, 23h18.)
Imagem: Google.
Vazio.
Vá, cio horroroso e sem afeto.
Desafeto-lhe como despetalo
Uma flor de plástico.
Sem vida lá, nem cá.
Apenas remorso.
Remoço, no entanto.
Pelo simples fato de falar.
O que sinto.
O que penso.
O que peço.
A você.
Faz o favor...
De me esquecer.
(Guilherme Ramos, 21/08/2013, 00h31.)
Imagem: Google.
Tenho acompanhado a sua D.O.R.
(Desesperança Ordinária Relacional) e, como bom amigo-irmão-de-letras, prescrevo
uma dose “homoempática” de reflexão:
O Carpinejar que conheço é verbo.
Transitivo. Direto. Intransitivo, às vezes. Mas nunca intransigente. Em transe
exigente. Transitório, talvez. Ele é forte. Hiperativo. Não imperativo. Então é
hora de parar. Outro verbo. Parar de lamentar a perda. De seu outro amor.
Porque seu próprio amor você ainda mantém. E agradeça por isso. É ele quem
dosará o seu dia a dia, sua noite a noite, mesmo que você não queira.
Se seu amor foi insuportável, no sentido
de não ser suportável por alguém – que não você – por ser grande e maravilhoso,
por que se preocupar? Você amou. Única e verdadeiramente. Ofereceu a outra
face. Eis que veio mais uma porrada. E daí? Queira o seu bem. Estar. Ficar.
Ser. Feliz. Independe. Mente, quem diz que não consegue. Talvez falte um pouco
mais de queijo minas, de salaminho, de vinho. A mesa está lá. O sofá. Tudo.
Está. Não é. Está. Esteja triste. Mas seja. Feliz. Felicidade é lâmpada acesa. Que
atrai efeméridas. Não seja vela, que queima a tudo e todos com sua chama
sedutora. Tão pouco, lâmpada apagada, que não atrai nada. Só tropeços.
Sou amigo da Jade Santos, mais um
cidadão do país das dores de cotovelo. Seja bem-vindo, mas não precisa ficar.
Nós mesmos já estamos de malas prontas.
Bon Voyage!
(Guilherme Ramos, 14/08/2013, 23h15.)
Hoje é dia. Dos pais. De mim. De você, pai. De você, mãe. Que é pai. De todos nós que, não importa o dia, somos PAIS. Porque paternidade/maternidade, é a maior prova de que conseguimos viver, sim, com o coração fora de nosso corpo. A tod@s, um domingo MARAVILHOSO!
"Existe um homem que se esmera no comprimento do dever para dar bom exemplo: Que fica humilde, quando poderia se exaltar. Que chora à distancia, a fim de não ser observado. Que com o coração dilacerado se embrutece para se impor como um juiz inflexível. Que na ausência usam-no como temor para evitar uma ação menos correta. Que quase sempre é chamado de desatualizado. Que apenas fisicamente passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor. Que ao fim da jornada avidamente regressa ao lar para levar muito carinho e, às vezes, pouco receber. Que está sempre pronto a ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada. Que muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias. Que é tão humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa. Que vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama. Esse homem, geralmente, se agiganta e passa a ser o valor inexorável quando deixa de existir para sempre. Esse homem é PAI."
(Marco Antonio Struve)
Obrigado, Luciana, pelo texto inspirador!!!
Por favor respeite a minha opinião.
Não me faça trair o mês de agosto.
Ando indisposto. Isso posto, coração,
Entenda: não sou eu quem dita as regras.
Nem de regras eu gosto. Suporto, apenas.
Isso vem se tornando constante, quebras,
Extinguindo-me. E às coisas mais amenas.
Escuta o que falo, entenda o que digo:
Descaradamente, numa declaração de amor.
Declaradamente numa canção de paixão...
Nada mais tenho a falar. Nada. Contigo.
Des... pede-se. Que não se vá. Mas se for...
Papo encerrado. Sem mais. Minha opinião.
(Guilherme Ramos, 31/07/13, à tarde, até 01/08/13, pela manhã...)
Imagem: Google.
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